O Grande Acelerador de Hadrões vai aumentar a potência, anunciou nesta segunda-feira o Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN). Este aumento da energia, nas colisões de feixes de protões, tornará mais fácil a detecção do bosão de Higgs, a partícula que, segundo as teorias da física, dá massa à matéria.
Durante os últimos dois anos, os feixes de protões estavam a colidir com energias de 3,5 tera electrovolts (TeV), a energia que resultava do choque chegava aos sete TeV. Agora a energia vai ser aumentada para quatro TeV.
Múltiplas partículas podem ser produzidas durante estes choques, com probabilidades diferentes. O bosão de Higgs é uma delas, mas até agora nunca foi encontrado.
Desde 2008, aquando a inauguração do LHC (sigla para o acelerador), que os cientistas andam à procura do bosão. Só no ano passado é que conseguiram alguns resultados que indicam a sua presença. Mas estes resultados precisam de confirmação. Ao aumentar a energia do feixe em 0,5 TeV, os cientistas vão conseguir colisões na ordem dos oito TeV, o que aumenta em 30 a 40% a probabilidade de se produzirem bosões de Higgs durante as colisões, facilitando assim a detecção destas partículas, explica a revista American Scientist.
O acelerador, um túnel circular que fica a 100 metros de profundidade debaixo da Terra, situado na região fronteiriça da França com a Suíça, vai parar a sua actividade no final de 2012. A pausa servirá para fazer uma actualização dos sistemas. Quando voltar a funcionar, o LHC irá produzir feixes na ordem dos 7 TeV, se tudo correr bem. Por isso, até à paragem é o tudo por tudo.
"Na altura em que o LHC fizer a sua primeira grande paragem no final deste ano, saberemos se existe um bosão de Higgs ou se excluímos o bosão de Higgs previsto pelo Modelo Padrão," disse Sergio Bertolucci, Director de Pesquisa no CERN, em comunicado. "De qualquer forma, teremos um enorme avanço no nosso entendimento da Natureza, aproximando-nos da compreensão de como é que as partículas fundamentais adquirem a sua massa, e marcando um novo capítulo em física de partículas."
Durante os últimos dois anos, os feixes de protões estavam a colidir com energias de 3,5 tera electrovolts (TeV), a energia que resultava do choque chegava aos sete TeV. Agora a energia vai ser aumentada para quatro TeV.
Múltiplas partículas podem ser produzidas durante estes choques, com probabilidades diferentes. O bosão de Higgs é uma delas, mas até agora nunca foi encontrado.
Desde 2008, aquando a inauguração do LHC (sigla para o acelerador), que os cientistas andam à procura do bosão. Só no ano passado é que conseguiram alguns resultados que indicam a sua presença. Mas estes resultados precisam de confirmação. Ao aumentar a energia do feixe em 0,5 TeV, os cientistas vão conseguir colisões na ordem dos oito TeV, o que aumenta em 30 a 40% a probabilidade de se produzirem bosões de Higgs durante as colisões, facilitando assim a detecção destas partículas, explica a revista American Scientist.
O acelerador, um túnel circular que fica a 100 metros de profundidade debaixo da Terra, situado na região fronteiriça da França com a Suíça, vai parar a sua actividade no final de 2012. A pausa servirá para fazer uma actualização dos sistemas. Quando voltar a funcionar, o LHC irá produzir feixes na ordem dos 7 TeV, se tudo correr bem. Por isso, até à paragem é o tudo por tudo.
"Na altura em que o LHC fizer a sua primeira grande paragem no final deste ano, saberemos se existe um bosão de Higgs ou se excluímos o bosão de Higgs previsto pelo Modelo Padrão," disse Sergio Bertolucci, Director de Pesquisa no CERN, em comunicado. "De qualquer forma, teremos um enorme avanço no nosso entendimento da Natureza, aproximando-nos da compreensão de como é que as partículas fundamentais adquirem a sua massa, e marcando um novo capítulo em física de partículas."
Fonte: Público
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