Um aparelho portátil com tecnologia ótica avançada permite detetar quantidades mínimas de explosivos a uma distância de 20 metros, prometendo ajudar forças de segurança na prevenção de atentados bombistas, anunciou esta segunda-feira a Comissão Europeia (CE), que financiou o projeto.
O dispositivo, que já foi testado em laboratório e em ambientes externos, consegue detetar quantidades inferiores a um miligrama de explosivos a uma distância de 20 de metros, estando ainda previstos mais estudos para aumentar a sensibilidade, precisão e robustez do sistema antes de ser disponibilizado às forças de segurança europeias.
Desenvolvido por um consórcio de empresas e universidades europeias liderado pela multinacional espanhola Indra, o Sistema de Deteção Optix "utiliza a mais avançada tecnologia ótica", pode ler-se no comunicado da CE.
"Nenhuma outra organização ou empresa conseguiu, até à data, atingir resultados semelhantes, o que coloca a indústria europeia numa posição inédita de oferecer tecnologia ao mercado", adianta ainda o comunicado.
Com um financiamento de 2,4 milhões de euros da CE, o protótipo utiliza lasers que podem identificar, de forma precisa, a estrutura atómica e molecular dos explosivos.
O sistema combina duas tecnologias para a deteção de explosivos: a 'espectroscopia LIBS', que identifica a rutura elementar (atómica e molecular) gerada após excitação com um laser de alta energia; e a espectroscopia de Raman, que mede as variações dos estados de vibração das moléculas excitadas com um laser, o que permite identificar a sua estrutura molecular.
Desta forma, o aparelho consegue identificar vestígios de explosivos em carros, malas ou qualquer recipiente opaco, o que se torna útil na deteção de explosivos, mas também na investigação forense, já que "é virtualmente impossível pegar em explosivos e transportá-los sem deixar rasto" porque os resíduos aderem às superfícies dos objetos que os transportam.
"A deteção de vestígios de explosivos vai aumentar a segurança em todos os cenários. Não só a segurança será reforçada, como os inconvenientes para os cidadãos serão significativamente reduzidos através do uso de um sistema de deteção de explosivos sem perigos e não-invasivo" explica Alberto Calvo, diretor de segurança na Indra, citado no comunicado.
O dispositivo será integrado numa plataforma com rodas, que poderá ser transportada em qualquer carrinha para a área a ser patrulhada, movendo-se depois na zona e analisando superfícies onde os vestígios possam estar presentes. Um operador poderá controlar a plataforma remotamente, recebendo de imediato os resultados obtidos.
A comercialização do sistema, conclui a CE, "terá a dupla vantagem de melhorar a segurança dos cidadãos e a competitividade da indústria europeia, tornando o continente menos dependente de tecnologia importada".
Fonte: Correio da Manhã
O dispositivo, que já foi testado em laboratório e em ambientes externos, consegue detetar quantidades inferiores a um miligrama de explosivos a uma distância de 20 de metros, estando ainda previstos mais estudos para aumentar a sensibilidade, precisão e robustez do sistema antes de ser disponibilizado às forças de segurança europeias.
Desenvolvido por um consórcio de empresas e universidades europeias liderado pela multinacional espanhola Indra, o Sistema de Deteção Optix "utiliza a mais avançada tecnologia ótica", pode ler-se no comunicado da CE.
"Nenhuma outra organização ou empresa conseguiu, até à data, atingir resultados semelhantes, o que coloca a indústria europeia numa posição inédita de oferecer tecnologia ao mercado", adianta ainda o comunicado.
Com um financiamento de 2,4 milhões de euros da CE, o protótipo utiliza lasers que podem identificar, de forma precisa, a estrutura atómica e molecular dos explosivos.
O sistema combina duas tecnologias para a deteção de explosivos: a 'espectroscopia LIBS', que identifica a rutura elementar (atómica e molecular) gerada após excitação com um laser de alta energia; e a espectroscopia de Raman, que mede as variações dos estados de vibração das moléculas excitadas com um laser, o que permite identificar a sua estrutura molecular.
Desta forma, o aparelho consegue identificar vestígios de explosivos em carros, malas ou qualquer recipiente opaco, o que se torna útil na deteção de explosivos, mas também na investigação forense, já que "é virtualmente impossível pegar em explosivos e transportá-los sem deixar rasto" porque os resíduos aderem às superfícies dos objetos que os transportam.
"A deteção de vestígios de explosivos vai aumentar a segurança em todos os cenários. Não só a segurança será reforçada, como os inconvenientes para os cidadãos serão significativamente reduzidos através do uso de um sistema de deteção de explosivos sem perigos e não-invasivo" explica Alberto Calvo, diretor de segurança na Indra, citado no comunicado.
O dispositivo será integrado numa plataforma com rodas, que poderá ser transportada em qualquer carrinha para a área a ser patrulhada, movendo-se depois na zona e analisando superfícies onde os vestígios possam estar presentes. Um operador poderá controlar a plataforma remotamente, recebendo de imediato os resultados obtidos.
A comercialização do sistema, conclui a CE, "terá a dupla vantagem de melhorar a segurança dos cidadãos e a competitividade da indústria europeia, tornando o continente menos dependente de tecnologia importada".
Fonte: Correio da Manhã
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