BPA (sigla em inglês para bisfenol A) um químico presente, por exemplo, em garrafas de plástico pode estar ligado aos abortos espontâneos, diz novo estudo.
Um estudo realizado pela Universidade de Standford, EUA, aponta o bisfenol A, um químico presente em grande parte dos produtos de plástico, como influente em situações de abortos espontâneos, avança a Associated Press.
A investigação, liderada por Ruth Lathi, acompanhou cerca de 115 mulheres recentemente grávidas com um historial de infertilidade ou perdas de bebés, das quais 68 acabariam por abortar e 47 por conseguir um parto.
«A maioria dos abortos espontâneos deve-se a problemas com os óvulos ou cromossomas da mulher e um estudo em ratos sugeriu que o BPA pode influenciar esse risco», disse a investigadora.
A pesquisa recolheu amostras de sangue da altura em que as mulheres descobriram estar grávidas e a quantidade de BPA no sangue determinou a sua divisão em quatro grupos. As mulheres com quantidade mais elevada revelavam 80% de maior risco em perder o bebé comparado com o grupo com menor, apesar de semelhanças na idade e outros fatores.
«É possível que as mulheres com elevados níveis de BPA possam ter outros fatores de risco» para abortar que possam se amplificados pelo BPA, disse Lathi.
O estudo não deve ser motivo de alarme, mas «também está longe de assegurar que o BPA é seguro» para tais mulheres, continuou.
O trabalho não é suficiente para provar uma ligação, mas pode ser, sim, «plausível biologicamente» que o BPA afete a fertilidade e outros aspetos da saúde, disse Linda Giudice, e presidente da Sociedade Americana de medicina reprodutora.
Para minimizar a exposição a este químico deve evitar-se cozinhar ou aquecer comida em recipientes de plástico, já que o calor ajuda à sua exposição. Não se deve, igualmente deixar garrafas de plástico ao sol e limitar o uso de comidas enlatadas ou segurar recibos de caixas registadoras (conhecidas por conter o químico).
É, no entanto, «impossível de evitá-lo completamente», disse Lathi.
Fonte: TVI24
Um estudo realizado pela Universidade de Standford, EUA, aponta o bisfenol A, um químico presente em grande parte dos produtos de plástico, como influente em situações de abortos espontâneos, avança a Associated Press.
A investigação, liderada por Ruth Lathi, acompanhou cerca de 115 mulheres recentemente grávidas com um historial de infertilidade ou perdas de bebés, das quais 68 acabariam por abortar e 47 por conseguir um parto.
«A maioria dos abortos espontâneos deve-se a problemas com os óvulos ou cromossomas da mulher e um estudo em ratos sugeriu que o BPA pode influenciar esse risco», disse a investigadora.
A pesquisa recolheu amostras de sangue da altura em que as mulheres descobriram estar grávidas e a quantidade de BPA no sangue determinou a sua divisão em quatro grupos. As mulheres com quantidade mais elevada revelavam 80% de maior risco em perder o bebé comparado com o grupo com menor, apesar de semelhanças na idade e outros fatores.
«É possível que as mulheres com elevados níveis de BPA possam ter outros fatores de risco» para abortar que possam se amplificados pelo BPA, disse Lathi.
O estudo não deve ser motivo de alarme, mas «também está longe de assegurar que o BPA é seguro» para tais mulheres, continuou.
O trabalho não é suficiente para provar uma ligação, mas pode ser, sim, «plausível biologicamente» que o BPA afete a fertilidade e outros aspetos da saúde, disse Linda Giudice, e presidente da Sociedade Americana de medicina reprodutora.
Para minimizar a exposição a este químico deve evitar-se cozinhar ou aquecer comida em recipientes de plástico, já que o calor ajuda à sua exposição. Não se deve, igualmente deixar garrafas de plástico ao sol e limitar o uso de comidas enlatadas ou segurar recibos de caixas registadoras (conhecidas por conter o químico).
É, no entanto, «impossível de evitá-lo completamente», disse Lathi.
Fonte: TVI24
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