Cientistas franceses resolvem mistério de anfíbios que habitam as ilhas de Seychelles.
Há sapos que ouvem pela boca, revela um estudo publicado na revista “Proceedings of the Natural Academy of Sciences”. A espécie Gardiner, que habita nas florestas das ilhas de Seychelles, no Oceano Índico, não tem ouvido médio nem tímpano. Como conseguem então ouvir? Foi esta questão que levou cientistas franceses a resolver o mistério.
Investigadores de diversas universidades francesas instalaram sistemas de alta voz na floresta, para expor os sapos Gardiner a gravações do coaxar de outras espécies. Como resultado, foi possível perceber que reagiam de imediato aos sons. E assim ficou provado que ouvem.
Restava apenas descobrir quais eram as partes do corpo dos anfíbios que os permitam ouvir. Os cientistas fizeram radiografias e concluíram que os Gardiner, conhecidos pelo seu ínfimo tamanho (em média, menos de 1,3 centímetros), utilizam a cavidade bucal para transmitir sinais sonoros ao cérebro.
"Esta combinação da cavidade bucal e da cavidade óssea permite às rãs Gardiner perceber os sons sem utilizarem um ouvido médio", declara o coordenador da investigação, Renaud Boistel, citado pela BBC.
Fonte: Correio da Manhã
Há sapos que ouvem pela boca, revela um estudo publicado na revista “Proceedings of the Natural Academy of Sciences”. A espécie Gardiner, que habita nas florestas das ilhas de Seychelles, no Oceano Índico, não tem ouvido médio nem tímpano. Como conseguem então ouvir? Foi esta questão que levou cientistas franceses a resolver o mistério.
Investigadores de diversas universidades francesas instalaram sistemas de alta voz na floresta, para expor os sapos Gardiner a gravações do coaxar de outras espécies. Como resultado, foi possível perceber que reagiam de imediato aos sons. E assim ficou provado que ouvem.
Restava apenas descobrir quais eram as partes do corpo dos anfíbios que os permitam ouvir. Os cientistas fizeram radiografias e concluíram que os Gardiner, conhecidos pelo seu ínfimo tamanho (em média, menos de 1,3 centímetros), utilizam a cavidade bucal para transmitir sinais sonoros ao cérebro.
"Esta combinação da cavidade bucal e da cavidade óssea permite às rãs Gardiner perceber os sons sem utilizarem um ouvido médio", declara o coordenador da investigação, Renaud Boistel, citado pela BBC.
Fonte: Correio da Manhã
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