Não foi necessário voltar ao terreno para aparecer o terceiro fóssil do australopiteco que se conhece há menos tempo. Há três anos que o esqueleto de um indivíduo da espécie Australopithecus sediba estava num laboratório na África do Sul, mas passou despercebido por estar preso numa rocha de um metro de diâmetro. Só recentemente é que os investigadores do Instituto Wits para a Evolução Humana, em Joanesburgo, o encontraram e ontem divulgaram a sua existência.
"Descobrimos partes de uma mandíbula e o que parece ser um fémur completo, costelas, vértebras e outros elementos dos membros, alguns que nunca foram vistos de uma forma tão completa em fósseis [de hominídeos]", disse Lee Berger, paleoantropólogo do instituto, citado num comunicado.
O cientista foi um dos responsáveis pela investigação dos dois primeiros fósseis de Australopithecus sediba, encontrados no local arqueológico de Malapa, na África do Sul, em 2008, e cujos resultados foram publicados em 2010. A nova rocha é proveniente do mesmo local. Este australopiteco viveu há dois milhões de anos. Por ter características comuns ao australopiteco e ao género a que pertence o homem, veio baralhar os cientistas em relação à sua importância e lugar na árvore da evolução humana.
As ossadas novas podem fazer com que a espécie passe a ter o registo fóssil mais completo de sempre de um antepassado humano. A preparação do fóssil, retirando-o da rocha, vai ser transmitida na Internet. E quem quiser vai poder visitar o laboratório e ver a investigação ao vivo.
Fonte: Público
"Descobrimos partes de uma mandíbula e o que parece ser um fémur completo, costelas, vértebras e outros elementos dos membros, alguns que nunca foram vistos de uma forma tão completa em fósseis [de hominídeos]", disse Lee Berger, paleoantropólogo do instituto, citado num comunicado.
O cientista foi um dos responsáveis pela investigação dos dois primeiros fósseis de Australopithecus sediba, encontrados no local arqueológico de Malapa, na África do Sul, em 2008, e cujos resultados foram publicados em 2010. A nova rocha é proveniente do mesmo local. Este australopiteco viveu há dois milhões de anos. Por ter características comuns ao australopiteco e ao género a que pertence o homem, veio baralhar os cientistas em relação à sua importância e lugar na árvore da evolução humana.
As ossadas novas podem fazer com que a espécie passe a ter o registo fóssil mais completo de sempre de um antepassado humano. A preparação do fóssil, retirando-o da rocha, vai ser transmitida na Internet. E quem quiser vai poder visitar o laboratório e ver a investigação ao vivo.
Fonte: Público
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