Um grupo de investigadores da Universidade do Algarve (UAlg) está a tentar modificar artificialmente o sexo aos robalos para inibir a formação de machos, revelou hoje à agência Lusa o diretor do Centro de Ciências do Mar (CCMAR).
Em declarações à Lusa, Adelino Canário explica que nas pisciculturas há muito mais machos do que fêmeas, fenómeno que pode dever-se ao efeito da temperatura nas primeiras fases de diferenciação sexual.
Segundo o biólogo, o facto de haver mais machos conduz a que estes se reproduzam mais cedo, usando a sua energia para se reproduzirem e não para crescerem.
"Os piscicultores querem peixes grandes para vender e a carne dos peixes não é tão boa quando entram em reprodução", sublinha, adiantando que o estudo visa encontrar uma forma de inibir a formação de machos.
Apesar de a investigação incidir sobre os robalos, as teorias que o grupo vai desenvolvendo são testadas em peixes-zebra, o equivalente ao "ratinho de laboratório" entre os peixes, que são mais facilmente mantidos em aquários, por serem menores.
A ideia é produzir peixes-zebra transgénicos, através da introdução de um gene que também existe nos humanos (DAX1) e que funciona para inibir a formação de linhagem masculina, acrescenta.
Os investigadores estão a tentar relacionar o aumento da temperatura com a proliferação de machos - que limita a capacidade de produção das pisciculturas -, para modificar as condições em que a cultura é feita.
Na natureza, o robalo reproduz-se a uma temperatura que oscila entre os 13 e os 15 graus, mas nas pisciculturas a água chega a atingir temperaturas entre os 18 e os 20 graus, refere.
Fonte: Diário de Notícias
Em declarações à Lusa, Adelino Canário explica que nas pisciculturas há muito mais machos do que fêmeas, fenómeno que pode dever-se ao efeito da temperatura nas primeiras fases de diferenciação sexual.
Segundo o biólogo, o facto de haver mais machos conduz a que estes se reproduzam mais cedo, usando a sua energia para se reproduzirem e não para crescerem.
"Os piscicultores querem peixes grandes para vender e a carne dos peixes não é tão boa quando entram em reprodução", sublinha, adiantando que o estudo visa encontrar uma forma de inibir a formação de machos.
Apesar de a investigação incidir sobre os robalos, as teorias que o grupo vai desenvolvendo são testadas em peixes-zebra, o equivalente ao "ratinho de laboratório" entre os peixes, que são mais facilmente mantidos em aquários, por serem menores.
A ideia é produzir peixes-zebra transgénicos, através da introdução de um gene que também existe nos humanos (DAX1) e que funciona para inibir a formação de linhagem masculina, acrescenta.
Os investigadores estão a tentar relacionar o aumento da temperatura com a proliferação de machos - que limita a capacidade de produção das pisciculturas -, para modificar as condições em que a cultura é feita.
Na natureza, o robalo reproduz-se a uma temperatura que oscila entre os 13 e os 15 graus, mas nas pisciculturas a água chega a atingir temperaturas entre os 18 e os 20 graus, refere.
Fonte: Diário de Notícias
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