Aparelho batizado de 'Argus II' ajuda pessoas que perderam a visão devido a uma doença rara a distinguir formas e movimentos. Com a sua comercialização autorizada esta semana pela Agência de Medicamentos americana (FDA, sigla em inglês), Argus II será o primeiro aparelho do género a chegar ao mercado. Apoiado também por autoridades europeias, o dispositivo já foi implantado em cerca de 60 pessoas no mundo.
Embora o dispositivo não seja capaz de restaurar a visão, ele dá aos utentes a capacidade de perceber a diferença entre a luz e a escuridão. O aparelho é composto por uma câmara de vídeo, um transmissor sobre um par de óculos e uma unidade de processamento de imagens, que transforma e as imagens em dados eletrónicos enviados para uma prótese implantada na retina.
"Esse novo sistema é uma grande oportunidade para as pessoas que não têm visão devido à retinite pigmentosa (RP). Este olho biónico fornece-lhes perceções de formas e movimentos. Funções que, também, lhes permitem ser mais independentes e realizar as tarefas diárias de todos os dias", disse num comunicado Jeffrey Shuren, diretor do Centro para Saúde Radiológica e Dispositivos da FDA.
Retinite pigmentosa é uma doença genética rara que afeta principalmente as células que detetam a luz na retina. Num olho saudável, essas células convertem os raios de luz em impulsos elétricos que enviam informações através do nervo ótico até ao cérebro, que classifica os sinais e os transforma em imagens. A RP atinge cerca de cem mil pessoas nos Estados Unidos, de acordo com dados da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles.
O Argus II destina-se a pessoas com 25 anos ou mais, diagnosticadas com RP severa. Precisam ter intacto o funcionamento da retina interna e ter tido a capacidade de perceber formas em alguma altura da sua vida. Além disso, os utilizadores devem assinar um termo de consentimento em que se comprometem a seguir as instruções e a reabilitação necessários após a realização do implante.
Para autorizar a comercialização do olho biónico, a FDA foi baseou-se num estudo clínico realizado com 30 pessoas entre 28 e 77 anos, com uma capacidade visual mínima. Os utentes foram capazes de distinguir entre o preto e o branco e os movimentos. Segundo a AFP, o Argus II estará brevemente disponível também em vários países europeus e custará 73 mil euros.
Fonte: Diário de Notícias
Embora o dispositivo não seja capaz de restaurar a visão, ele dá aos utentes a capacidade de perceber a diferença entre a luz e a escuridão. O aparelho é composto por uma câmara de vídeo, um transmissor sobre um par de óculos e uma unidade de processamento de imagens, que transforma e as imagens em dados eletrónicos enviados para uma prótese implantada na retina.
"Esse novo sistema é uma grande oportunidade para as pessoas que não têm visão devido à retinite pigmentosa (RP). Este olho biónico fornece-lhes perceções de formas e movimentos. Funções que, também, lhes permitem ser mais independentes e realizar as tarefas diárias de todos os dias", disse num comunicado Jeffrey Shuren, diretor do Centro para Saúde Radiológica e Dispositivos da FDA.
Retinite pigmentosa é uma doença genética rara que afeta principalmente as células que detetam a luz na retina. Num olho saudável, essas células convertem os raios de luz em impulsos elétricos que enviam informações através do nervo ótico até ao cérebro, que classifica os sinais e os transforma em imagens. A RP atinge cerca de cem mil pessoas nos Estados Unidos, de acordo com dados da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles.
O Argus II destina-se a pessoas com 25 anos ou mais, diagnosticadas com RP severa. Precisam ter intacto o funcionamento da retina interna e ter tido a capacidade de perceber formas em alguma altura da sua vida. Além disso, os utilizadores devem assinar um termo de consentimento em que se comprometem a seguir as instruções e a reabilitação necessários após a realização do implante.
Para autorizar a comercialização do olho biónico, a FDA foi baseou-se num estudo clínico realizado com 30 pessoas entre 28 e 77 anos, com uma capacidade visual mínima. Os utentes foram capazes de distinguir entre o preto e o branco e os movimentos. Segundo a AFP, o Argus II estará brevemente disponível também em vários países europeus e custará 73 mil euros.
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