Compreender porque é que a menta dá uma sensação de frescura e o picante uma sensação de calor, pode levar a avanços na cura de doenças como o cancro.
Uma melhor perceção do sistema sensorial do corpo humano pode ser a chave para novos tratamentos contra o cancro, as dores crónicas ou até a obesidade.
Um grupo de cientistas da Universidade de São Francisco, nos Estados Unidos, está a investigar a composição do «termómetro interior» do corpo humano.
«Grande parte da nossa perceção sensorial depende de canais específicos na superfície de certas células, cada uma respondendo a um estímulo diferente. Quando o canal está ativo, os poros abrem, permitindo que uma determinada carga elétrica passe», explicam os investigadores.
Uma das mais recentes descobertas foi o facto de o canal TRPM8, que permite que o ser humano sinta o sabor da menta, esteja presente na composição de doenças como o cancro e no seu desenvolvimento. Quanto maior é o nível de TRPM8, mais grave é o cancro, explicam os cientistas.
Estudos com animais mostraram que uma menor atividade da TRPM8 reduziu substancialmente o número de células cancerígenas. Esta descoberta pode levar à criação de medicamentos que controlem o crescimento do cancro.
Atualmente, também está a ser estudada a possibilidade de usar estes canais para controlar o nível de gordura no corpo. O objetivo é conseguir, através do tratamento em laboratório da temperatura corporal, controlar o nível de energia necessária para queimar mais calorias.
Até agora, foi encontrado apenas um efeito secundário: como os mesmos canais que controlam a energia libertada controlam a dor, está a aparecer como efeito secundário recorrente: a falta de sensibilidade ao calor.
Fonte: TVI24
Uma melhor perceção do sistema sensorial do corpo humano pode ser a chave para novos tratamentos contra o cancro, as dores crónicas ou até a obesidade.
Um grupo de cientistas da Universidade de São Francisco, nos Estados Unidos, está a investigar a composição do «termómetro interior» do corpo humano.
«Grande parte da nossa perceção sensorial depende de canais específicos na superfície de certas células, cada uma respondendo a um estímulo diferente. Quando o canal está ativo, os poros abrem, permitindo que uma determinada carga elétrica passe», explicam os investigadores.
Uma das mais recentes descobertas foi o facto de o canal TRPM8, que permite que o ser humano sinta o sabor da menta, esteja presente na composição de doenças como o cancro e no seu desenvolvimento. Quanto maior é o nível de TRPM8, mais grave é o cancro, explicam os cientistas.
Estudos com animais mostraram que uma menor atividade da TRPM8 reduziu substancialmente o número de células cancerígenas. Esta descoberta pode levar à criação de medicamentos que controlem o crescimento do cancro.
Atualmente, também está a ser estudada a possibilidade de usar estes canais para controlar o nível de gordura no corpo. O objetivo é conseguir, através do tratamento em laboratório da temperatura corporal, controlar o nível de energia necessária para queimar mais calorias.
Até agora, foi encontrado apenas um efeito secundário: como os mesmos canais que controlam a energia libertada controlam a dor, está a aparecer como efeito secundário recorrente: a falta de sensibilidade ao calor.
Fonte: TVI24
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