A ideia de drogas abrirem um caminho através do cérebro, como larvas numa maçã, é uma metáfora frequente. As drogas não podem fazer buracos reais através do cérebro, mas podem, sim, transformar o poder de processamento mental em queijo suíço. Veja como funciona: o cérebro é preenchido com diferentes tipos de neurotransmissores e células de informações (neurónios). Eles fazem o nosso sistema nervoso funcionar normalmente. Um bom exemplo é um neurotransmissor chamado dopamina, que satisfaz muitas funções do cérebro, incluindo a motivação, cognição e os sistemas de castigo e recompensa.
Neurotransmissores como a dopamina ligam-se a receptores específicos para enviar mensagens ao cérebro. As drogas podem causar estragos no sistema de várias formas – podem-se ligar aos receptores no lugar dos neurotransmissores. Se isso acontecer, os neurotransmissores ficam impossibilitados de interactuar com os seus receptores, e partes do sistema nervoso não poderão comunicar com o cérebro. Pior ainda: elas podem impedir as reações químicas que criam neurotransmissores, que são as suas mensagens elétricas. Elas também podem estimular demais ou bloquear os receptores, de modo que os neurotransmissores não consigam entregar correctamente as suas mensagens.
Se estimulados ao extremo ou bloqueados, os receptores dos neurónios podem-se tornar insensíveis ou invalidar a ligação de neurotransmissores como a dopamina. Isso significa que o cérebro não vai reconhecer nem receber as informações necessárias para o seu trabalho nas principais partes do sistema nervoso, como as que controlam o sistema emocional ou as estruturas de motivação. Finalmente, você terá "buracos" em partes diferentes do sistema mental, e, dependendo da droga ingerida, uma ou outra parte do seu cérebro será destruída. Ou seja, as drogas realmente não fazem bem ao cérebro!
Neurotransmissores como a dopamina ligam-se a receptores específicos para enviar mensagens ao cérebro. As drogas podem causar estragos no sistema de várias formas – podem-se ligar aos receptores no lugar dos neurotransmissores. Se isso acontecer, os neurotransmissores ficam impossibilitados de interactuar com os seus receptores, e partes do sistema nervoso não poderão comunicar com o cérebro. Pior ainda: elas podem impedir as reações químicas que criam neurotransmissores, que são as suas mensagens elétricas. Elas também podem estimular demais ou bloquear os receptores, de modo que os neurotransmissores não consigam entregar correctamente as suas mensagens.
Se estimulados ao extremo ou bloqueados, os receptores dos neurónios podem-se tornar insensíveis ou invalidar a ligação de neurotransmissores como a dopamina. Isso significa que o cérebro não vai reconhecer nem receber as informações necessárias para o seu trabalho nas principais partes do sistema nervoso, como as que controlam o sistema emocional ou as estruturas de motivação. Finalmente, você terá "buracos" em partes diferentes do sistema mental, e, dependendo da droga ingerida, uma ou outra parte do seu cérebro será destruída. Ou seja, as drogas realmente não fazem bem ao cérebro!
Fonte: Scientific American
Se a maconha for liberada,em pouco tempo teremos uma população repleta de jovens esquizofrênicos !
ResponderEliminarOlá Babi,
Eliminara liberalização das drogas é um assunto muito polémico. Confesso que também tenho dificuldade em perceber de que forma é que liberalizando o consumo de maconha, por exemplo, pode ajudar a diminuir o seu consumo.
Volte sempre!
Oie, bom dia.
ResponderEliminarGostaria de saber se isso é uma Noticia Cientifica mesmo?
Se for, gostaria de saber se posso, usar esse texto para meu trabalho?
Bom dia,
Eliminarsim trata-se de uma notícia científca, e claro que pode ser utilizada no teu trabalho. :)
Só te pedia que se a usasses, por favor fizesses referência ao meu blog, para ajudar a divulgá-lo.
Obrigado pela visita!