A NASA observa, desde há duas semanas, uma grande tempestade de poeira em Marte, que produziu sobreaquecimento da sua atmosfera e foi detetada pelo satélite 'MRO' e pelo robô 'Opportunity', noticiou a agência AFP.
É a primeira vez desde as missões norte-americanas 'Vicking', dos anos 70, que tais tempestades podem ser observadas por um satélite e um engenho em Marte, anunciou hoje, no seu portal, a agência espacial dos Estados Unidos.
Em 2001 e 2007, tempestades de poeiras afetaram grandes áreas do "planeta vermelho", segundo a NASA.
Após décadas de observações, os cientistas sabem que as tempestades ocorrem em certas estações do ano, com a mais recente a ter começado na primavera (Hemisfério Sul).
Instrumentos a bordo do satélite 'MRO' detetaram, a 16 de novembro, um sobreaquecimento da atmosfera a cerca de 25 quilómetros acima da tempestade, com a temperatura a aumentar 25 graus Celsius.
O fenómeno explica-se pela absorção, a esta altitude, do calor dos raios do Sol pela poeira levantada pelo vento.
Um sobreaquecimento foi também registado em latitudes próximas do Polo Norte, devido à circulação atmosférica.
Os instrumentos meteorológicos a bordo do robô 'Opportunity', em Marte desde 2004 e que se encontra a mais de 1.300 quilómetros da tempestade, mediram igualmente a alteração na pressão atmosférica, adiantou a NASA.
Se a tempestade continuar a expandir-se, o Opportunity poderá ser afetado, uma vez que depende do Sol para produzir energia.
Fonte: Diário de Notícias
É a primeira vez desde as missões norte-americanas 'Vicking', dos anos 70, que tais tempestades podem ser observadas por um satélite e um engenho em Marte, anunciou hoje, no seu portal, a agência espacial dos Estados Unidos.
Em 2001 e 2007, tempestades de poeiras afetaram grandes áreas do "planeta vermelho", segundo a NASA.
Após décadas de observações, os cientistas sabem que as tempestades ocorrem em certas estações do ano, com a mais recente a ter começado na primavera (Hemisfério Sul).
Instrumentos a bordo do satélite 'MRO' detetaram, a 16 de novembro, um sobreaquecimento da atmosfera a cerca de 25 quilómetros acima da tempestade, com a temperatura a aumentar 25 graus Celsius.
O fenómeno explica-se pela absorção, a esta altitude, do calor dos raios do Sol pela poeira levantada pelo vento.
Um sobreaquecimento foi também registado em latitudes próximas do Polo Norte, devido à circulação atmosférica.
Os instrumentos meteorológicos a bordo do robô 'Opportunity', em Marte desde 2004 e que se encontra a mais de 1.300 quilómetros da tempestade, mediram igualmente a alteração na pressão atmosférica, adiantou a NASA.
Se a tempestade continuar a expandir-se, o Opportunity poderá ser afetado, uma vez que depende do Sol para produzir energia.
Fonte: Diário de Notícias
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