A última década foi a mais quente que o planeta conheceu desde que se começaram a fazer registos de temperaturas em 1880, indicaram na terça-feira climatólogos dos EUA, noticia a agência AFP.
Com exceção de 1998, os nove anos mais quentes foram registados depois de 2000, com 2010 a ser o que teve a temperatura mais elevada, seguido de perto por 2005.
A temperatura média mundial subiu cerca de 0,8 graus centígrados desde 1880.
Um climatólogo da agência espacial norte-americana (NASA, na sigla em Inglês), Gavin Schmidt, destacou que "a temperatura de um ano não é em si significativa, mas o que conta é o facto de a última década ter sido mais quente que a precedente e estar mais quente que a anterior".
A conclusão desta tendência é a de que "o planeta está a aquecer, devido a que as pessoas emitem cada vez mais dióxido de carbono para a atmosfera".
O ano 2012 foi o nono mais quente, com uma média de 14,6 graus Celsius, mais 0,6 graus que o verificado no meio do século XX, segundo os números mais recentes do Instituto Goddard para os Estudos Espaciais (GISS, na sigla em Inglês), da NASA.
A agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) anunciou na última semana que o ano 2012 tinha sido o mais quente alguma vez registado nos EUA, exceção feita ao Havai e ao Alasca.
O diretor do GISS, James Hansen, destacou, por seu turno, que "as temperaturas elevadas nos EUA durante o verão de 2012 são um sinal de uma nova tendência de estações de vagas de calor extremas, mais quentes que durante os verões mais quentes de meados do século XX".
Hansen rejeitou também a afirmação de alguns céticos das alterações climáticas, que advogam a inexistência de aquecimento do planeta desde há 16 anos.
"Eles apresentam como referência 1998, quando a intensidade do 'El Nino' [uma corrente quente do Pacífico] foi a mais forte do século e provocou a subida da temperatura do planeta", que posteriormente foram mais baixas, mas, contrapõe, "é claro que as últimas décadas foram as mais quentes", assegurando que esta tendência vai continuar.
"Constatamos que os oceanos estão a aquecer, o que significa que o planeta conhece um desequilíbrio térmico, ao absorver mais energia do que liberta", explicou Hansen, sintetizando: "Podemos prever que a próxima década será mais quente que a anterior".
Um relatório de 240 peritos, divulgado na sexta-feira pelo Governo dos EUA, prevê uma subida da temperatura média superior a cinco graus até 2100, se não forem reduzidas as emissões de dióxido de carbono depois de 2050.
Fonte: Diário de Notícias
Com exceção de 1998, os nove anos mais quentes foram registados depois de 2000, com 2010 a ser o que teve a temperatura mais elevada, seguido de perto por 2005.
A temperatura média mundial subiu cerca de 0,8 graus centígrados desde 1880.
Um climatólogo da agência espacial norte-americana (NASA, na sigla em Inglês), Gavin Schmidt, destacou que "a temperatura de um ano não é em si significativa, mas o que conta é o facto de a última década ter sido mais quente que a precedente e estar mais quente que a anterior".
A conclusão desta tendência é a de que "o planeta está a aquecer, devido a que as pessoas emitem cada vez mais dióxido de carbono para a atmosfera".
O ano 2012 foi o nono mais quente, com uma média de 14,6 graus Celsius, mais 0,6 graus que o verificado no meio do século XX, segundo os números mais recentes do Instituto Goddard para os Estudos Espaciais (GISS, na sigla em Inglês), da NASA.
A agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) anunciou na última semana que o ano 2012 tinha sido o mais quente alguma vez registado nos EUA, exceção feita ao Havai e ao Alasca.
O diretor do GISS, James Hansen, destacou, por seu turno, que "as temperaturas elevadas nos EUA durante o verão de 2012 são um sinal de uma nova tendência de estações de vagas de calor extremas, mais quentes que durante os verões mais quentes de meados do século XX".
Hansen rejeitou também a afirmação de alguns céticos das alterações climáticas, que advogam a inexistência de aquecimento do planeta desde há 16 anos.
"Eles apresentam como referência 1998, quando a intensidade do 'El Nino' [uma corrente quente do Pacífico] foi a mais forte do século e provocou a subida da temperatura do planeta", que posteriormente foram mais baixas, mas, contrapõe, "é claro que as últimas décadas foram as mais quentes", assegurando que esta tendência vai continuar.
"Constatamos que os oceanos estão a aquecer, o que significa que o planeta conhece um desequilíbrio térmico, ao absorver mais energia do que liberta", explicou Hansen, sintetizando: "Podemos prever que a próxima década será mais quente que a anterior".
Um relatório de 240 peritos, divulgado na sexta-feira pelo Governo dos EUA, prevê uma subida da temperatura média superior a cinco graus até 2100, se não forem reduzidas as emissões de dióxido de carbono depois de 2050.
Fonte: Diário de Notícias
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