A Google anunciou ontem a criação de um 'cérebro artificial', com capacidade para aprender sozinho. Trata-se de uma rede de 16 mil processadores cuja primeira descoberta foi identificar... um gato.
A equipa liderada pelo investigador Jeff Dean criou uma 'rede neuronal' composta por mais de mil milhões de ligações e mandou-o ir à caça de gatos. Só que nunca lhe disse como é o aspecto de um felino.
Os investigadores 'alimentaram' o sistema com imagens aleatórias retiradas de mais de 10 milhões de vídeos do YouTube, e deixaram-o 'aprender'. Ao fim de algum tempo, e sem que houvesse qualquer intervenção humana, o 'cérebro' começou a identificar os gatos que surgiam nas imagens.
"Nunca lhe dissemos, durante a aprendizagem, 'isto é um gato'. Ele basicamente inventou o conceito de gato", afirma Jeff Dean num artigo publicado esta semana. "Ao contrário do que intuitivamente acreditamos, esta experiência revela que é possível criar um detector facial sem etiquetar as imagens como contendo rostos ou não".
Esta rede informática foi também capaz de identificar 20 mil categorias de objetos retirados da base de dados ImageNet. A identificação ficou-se pelos "15,8% de precisão", o que não parece muito, mas é "um salto de 70% relativamente aos resultados conseguidos com a tecnologia mais avançada existente", segundo o mesmo artigo.
O sistema é mais uma criação do laboratório Google X, em Mountain View, na Califórnia, onde engenheiros e cientistas têm liberdade para se dedicarem a investigações tão radicais como elevadores espaciais.
Fonte: Diário de Notícias
A equipa liderada pelo investigador Jeff Dean criou uma 'rede neuronal' composta por mais de mil milhões de ligações e mandou-o ir à caça de gatos. Só que nunca lhe disse como é o aspecto de um felino.
Os investigadores 'alimentaram' o sistema com imagens aleatórias retiradas de mais de 10 milhões de vídeos do YouTube, e deixaram-o 'aprender'. Ao fim de algum tempo, e sem que houvesse qualquer intervenção humana, o 'cérebro' começou a identificar os gatos que surgiam nas imagens.
"Nunca lhe dissemos, durante a aprendizagem, 'isto é um gato'. Ele basicamente inventou o conceito de gato", afirma Jeff Dean num artigo publicado esta semana. "Ao contrário do que intuitivamente acreditamos, esta experiência revela que é possível criar um detector facial sem etiquetar as imagens como contendo rostos ou não".
Esta rede informática foi também capaz de identificar 20 mil categorias de objetos retirados da base de dados ImageNet. A identificação ficou-se pelos "15,8% de precisão", o que não parece muito, mas é "um salto de 70% relativamente aos resultados conseguidos com a tecnologia mais avançada existente", segundo o mesmo artigo.
O sistema é mais uma criação do laboratório Google X, em Mountain View, na Califórnia, onde engenheiros e cientistas têm liberdade para se dedicarem a investigações tão radicais como elevadores espaciais.
Fonte: Diário de Notícias
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