Um cocktail de anticorpos que foi administrado entre 24 horas e 48 horas a seguir à infecção pela estirpe mais letal do vírus de Ébola permitiu salvar a vida de macacos infectados.
Actualmente, os tratamentos disponíveis contra este vírus, que provoca uma febre hemorrágica altamente contagiosa e letal em poucos dias, só têm alguma hipótese de funcionar quando são iniciados minutos após a infecção.
Gary Kobinger, da Universidade de Manitoba, Canadá, e colegas, que publicaram os seus resultados na revista Science Translational Medicine, infectaram nove macacos (Macaca fascicularis) com a estirpe Zaire do vírus (responsável pelos surtos da doença no ex-Zaire, a actual República Democrática do Congo). Horas mais tarde, administraram a oito deles a primeira de três doses de uma mistura de três anticorpos, cada um dirigido contra uma região diferente da proteína do invólucro viral que permite a entrada do vírus nas suas células-alvo. Os anticorpos provinham de ratinhos que tinha sido previamente vacinados com fragmentos do vírus.
Os quatro macacos que iniciaram o tratamento após 24 horas sobreviveram todos, sem efeitos indesejáveis aparentes. Dos quatro que só iniciaram o tratamento após 48 horas, sobreviveram dois. O macaco que não tinha sido tratado morreu da doença passados cinco dias.
“Os anticorpos fizeram abrandar a replicação do vírus até o sistema imunitário dos próprios animais entrar em acção e evacuar completamente o vírus”, diz Kobinger, citado pelo site Nature.com.
Os cientistas consideram os resultados mais promissores do que as anteriores tentativas de tratamento à base de anticorpos. Segundo o mesmo site, a empresa de biotecnologia Defyrus, de Toronto, já está a desenvolver um tratamento contra o vírus de Ébola que integra estes anticorpos e cuja segurança de utilização em seres humanos deverá ser testada até finais de 2014.
Fonte: Público
Actualmente, os tratamentos disponíveis contra este vírus, que provoca uma febre hemorrágica altamente contagiosa e letal em poucos dias, só têm alguma hipótese de funcionar quando são iniciados minutos após a infecção.
Gary Kobinger, da Universidade de Manitoba, Canadá, e colegas, que publicaram os seus resultados na revista Science Translational Medicine, infectaram nove macacos (Macaca fascicularis) com a estirpe Zaire do vírus (responsável pelos surtos da doença no ex-Zaire, a actual República Democrática do Congo). Horas mais tarde, administraram a oito deles a primeira de três doses de uma mistura de três anticorpos, cada um dirigido contra uma região diferente da proteína do invólucro viral que permite a entrada do vírus nas suas células-alvo. Os anticorpos provinham de ratinhos que tinha sido previamente vacinados com fragmentos do vírus.
Os quatro macacos que iniciaram o tratamento após 24 horas sobreviveram todos, sem efeitos indesejáveis aparentes. Dos quatro que só iniciaram o tratamento após 48 horas, sobreviveram dois. O macaco que não tinha sido tratado morreu da doença passados cinco dias.
“Os anticorpos fizeram abrandar a replicação do vírus até o sistema imunitário dos próprios animais entrar em acção e evacuar completamente o vírus”, diz Kobinger, citado pelo site Nature.com.
Os cientistas consideram os resultados mais promissores do que as anteriores tentativas de tratamento à base de anticorpos. Segundo o mesmo site, a empresa de biotecnologia Defyrus, de Toronto, já está a desenvolver um tratamento contra o vírus de Ébola que integra estes anticorpos e cuja segurança de utilização em seres humanos deverá ser testada até finais de 2014.
Fonte: Público
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