O lixo produzido pelas populações urbanas aumentará 70 por cento até 2025 e os custos do tratamento destes resíduos sólidos urbanos deverão agravar-se sobretudo nos países mais pobres, revelam projeções num relatório do Banco Mundial hoje divulgado.
De acordo com o estudo, "a quantidade de resíduos sólidos urbanos (RSU) subirá das atuais 1,3 mil milhões de toneladas por ano para 2,2 mil milhões de toneladas/ano, um aumento provocado sobretudo pelas cidades em rápido crescimento nos países em desenvolvimento".
O estudo revela que o custo anual de gestão dos resíduos sólidos deverá aumentar de 205 mil milhões de dólares para 375 mil milhões e salienta que este aumento agravar-se-á especialmente nos países mais pobres.
O relatório "Que desperdício: Uma Revisão Global de Gestão de Resíduos Sólidos" inclui pela primeira vez dados consolidados sobre produção, recolha, composição e disposição por país e por região dos RSU.
Quanto a Portugal, o relatório - baseado em dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) recolhidos até 2007 - estima que a produção de lixo urbano aumente das atuais 13,6 toneladas por dia para 15,8 toneladas por dia até 2025.
Segundo o relatório, Portugal tem uma população urbana total de 6,1 milhões e uma produção total diária de RSU de 13,6 toneladas por dia, o que faz com que cada português produza diariamente 2,21 quilos de lixo.
Em 2025, de acordo com a estimativa do Banco Mundial, Portugal terá 10,7 milhões de habitantes, dos quais 7,3 milhões em meios urbanos.
A produção de RSU será de 15,8 toneladas por dia, com uma média diária de 2,15 quilos de lixo por pessoa e um total de 15,8 toneladas por dia.
Quanto à composição dos resíduos em Portugal, o relatório destaca que 34% do lixo é orgânico, 21% é de proveniência do papel, 11% do plástico, 7% do vidro, 4% do metal e 23% de outras origens.
O relatório mostra que a quantidade de RSU está a crescer mais rapidamente na China, nos países da Ásia Oriental, do Leste europeu e do Médio Oriente.
De acordo com o Banco Mundial, existe uma relação direta entre o nível per capita de rendimento nas cidades e a quantidade de resíduos per capita que são gerados, porque, em geral, quanto mais um país se urbaniza mais as populações enriquecem e mais materiais inorgânicos consomem.
Os autores do relatório apontam para uma crise iminente no tratamento de resíduos sólidos urbanos devido ao aumento dos padrões de vida nas populações urbanas, considerando que "melhorar a gestão dos resíduos sólidos, especialmente nas cidades em rápido crescimento de países com economias menos desenvolvidas, é uma questão cada vez mais urgente ".
Os autores do relatório defendem a criação de um plano de gestão integrada de resíduos sólidos nas cidades com a participação de todos os interessados, como grupos de cidadãos, instituições de apoio social e entidades de saúde pública e de proteção ambiental.
O relatório também enumera recomendações políticas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e defende um conjunto de abordagens práticas, como o reforço da educação pública para a necessidade da redução dos resíduos e do aumento da reciclagem e da compostagem e a criação de mecanismos de preços e taxas diferenciadas relacionadas com a quantidade de resíduos eliminados pelos consumidores.
Fonte: Diário de Notícias
De acordo com o estudo, "a quantidade de resíduos sólidos urbanos (RSU) subirá das atuais 1,3 mil milhões de toneladas por ano para 2,2 mil milhões de toneladas/ano, um aumento provocado sobretudo pelas cidades em rápido crescimento nos países em desenvolvimento".
O estudo revela que o custo anual de gestão dos resíduos sólidos deverá aumentar de 205 mil milhões de dólares para 375 mil milhões e salienta que este aumento agravar-se-á especialmente nos países mais pobres.
O relatório "Que desperdício: Uma Revisão Global de Gestão de Resíduos Sólidos" inclui pela primeira vez dados consolidados sobre produção, recolha, composição e disposição por país e por região dos RSU.
Quanto a Portugal, o relatório - baseado em dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) recolhidos até 2007 - estima que a produção de lixo urbano aumente das atuais 13,6 toneladas por dia para 15,8 toneladas por dia até 2025.
Segundo o relatório, Portugal tem uma população urbana total de 6,1 milhões e uma produção total diária de RSU de 13,6 toneladas por dia, o que faz com que cada português produza diariamente 2,21 quilos de lixo.
Em 2025, de acordo com a estimativa do Banco Mundial, Portugal terá 10,7 milhões de habitantes, dos quais 7,3 milhões em meios urbanos.
A produção de RSU será de 15,8 toneladas por dia, com uma média diária de 2,15 quilos de lixo por pessoa e um total de 15,8 toneladas por dia.
Quanto à composição dos resíduos em Portugal, o relatório destaca que 34% do lixo é orgânico, 21% é de proveniência do papel, 11% do plástico, 7% do vidro, 4% do metal e 23% de outras origens.
O relatório mostra que a quantidade de RSU está a crescer mais rapidamente na China, nos países da Ásia Oriental, do Leste europeu e do Médio Oriente.
De acordo com o Banco Mundial, existe uma relação direta entre o nível per capita de rendimento nas cidades e a quantidade de resíduos per capita que são gerados, porque, em geral, quanto mais um país se urbaniza mais as populações enriquecem e mais materiais inorgânicos consomem.
Os autores do relatório apontam para uma crise iminente no tratamento de resíduos sólidos urbanos devido ao aumento dos padrões de vida nas populações urbanas, considerando que "melhorar a gestão dos resíduos sólidos, especialmente nas cidades em rápido crescimento de países com economias menos desenvolvidas, é uma questão cada vez mais urgente ".
Os autores do relatório defendem a criação de um plano de gestão integrada de resíduos sólidos nas cidades com a participação de todos os interessados, como grupos de cidadãos, instituições de apoio social e entidades de saúde pública e de proteção ambiental.
O relatório também enumera recomendações políticas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e defende um conjunto de abordagens práticas, como o reforço da educação pública para a necessidade da redução dos resíduos e do aumento da reciclagem e da compostagem e a criação de mecanismos de preços e taxas diferenciadas relacionadas com a quantidade de resíduos eliminados pelos consumidores.
Fonte: Diário de Notícias
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