Após 14 anos de um parque nacional marinho no Golfo do México, na Califórnia, ter fechado as suas fronteiras para a pesca, a quantidade total dos seus habitantes mais do que quintuplicou, segundo um novo estudo. No mesmo período, a participação dos predadores de topo - sentinelas de um ecossistema saudável - também dispararam. Ambas as tendências superaram as de espécies em regiões desprotegidas do Golfo.
"As pessoas que se opõem a áreas marinhas protegidas, especialmente para protecção forte como acontece aqui, muitas vezes dizem que não há prova de que as mesmas funcionam”, diz Elliott Norse do Marine Conservation Biology Institute, em Bellevue, Washington, que não esteve envolvido no novo estudo. "Bem, esta é a prova."
Os 71 quilómetros quadrados do Cabo Pulmo National Marine Park ficam perto do local onde o Golfo contacta com o oceano Pacífico. Os seus recifes de coral tornam-no um destino turístico para mergulho e snorkeling. Desde 1995, 35% das águas do parque estão localizadas fora dos limites para a pesca, mas as comunidades locais informalmente ampliaram essa zona para o resto do parque, afirma Octavio Aburto-Oropeza da Scripps Institution of Oceanography em La Jolla, Califórnia. Elee os seus colegas analisaram populações de peixes do recife em 1999 e novamente em 2009. Os resultados dessa pesquisa foram publicados na revista PLoS ONE.
Os pescadores costumam primeiramente visar predadores carnudos, tais como garoupas gigantes. Ausentes desde 1999, peixe tão grandes - cerca de um metro ou mais de comprimento – voltaram a habitar Cabo Pulmo, afirma Aburto-Oropeza. Ele mesmo testemunhou a presença de atum do Pacífico para se alimentar de peixes do recife do parque.
Os 71 quilómetros quadrados do Cabo Pulmo National Marine Park ficam perto do local onde o Golfo contacta com o oceano Pacífico. Os seus recifes de coral tornam-no um destino turístico para mergulho e snorkeling. Desde 1995, 35% das águas do parque estão localizadas fora dos limites para a pesca, mas as comunidades locais informalmente ampliaram essa zona para o resto do parque, afirma Octavio Aburto-Oropeza da Scripps Institution of Oceanography em La Jolla, Califórnia. Elee os seus colegas analisaram populações de peixes do recife em 1999 e novamente em 2009. Os resultados dessa pesquisa foram publicados na revista PLoS ONE.
Os pescadores costumam primeiramente visar predadores carnudos, tais como garoupas gigantes. Ausentes desde 1999, peixe tão grandes - cerca de um metro ou mais de comprimento – voltaram a habitar Cabo Pulmo, afirma Aburto-Oropeza. Ele mesmo testemunhou a presença de atum do Pacífico para se alimentar de peixes do recife do parque.
Os tubarões continuam notáveis pela sua ausência virtual. Devido à exploração massiva para o comércio de barbatanas e às suas baixas taxas de reprodução, esta classe de predadores continua a ser rara dentro Cabo Pulmo e para fora, afirma Aburto-Oropeza.
Norse diz que não há razão para acreditar que as conclusões do novo estudo devem ser entendidas como algo exclusivo do Golfo da Califórnia. "Eu suspeito que o que eles descobriram pode ocorrer em qualquer lugar onde as pessoas que pescam exerçam o mesmo tipo de contenção admirável que as pessoas têm em Cabo Pulmo."
Fonte: Science News
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