Um estudo recente efetuado em ratos mostra que os filhos de pais mais velhos têm alterações genéticas associadas com o autismo e outras desordens do cérebro, dizem os pesquisadores. O professor John McGrath do Queensland Brain Institute e os seus colegas publicaram os seus resultados hoje na revista Translational Psychiatry.
"Há agora evidências bastante convincentes de que os filhos de pais mais velhos têm um risco aumentado de terem uma série de distúrbios cerebrais, como o autismo e esquizofrenia, e talvez até um QI um pouco mais baixo", diz McGrath. "Em comparação aos homens nos seus 20 e poucos anos, os descendentes dos homens acima de 50 anos têm um risco duas vezes maior de desenvolver esquizofrenia ou autismo." Estas conclusões provêm de estudos epidemiológicos anteriores feitos por McGrath e outros. Agora, a equipa de McGrath usou os ratos como modelo para olhar para a genética por trás desse fenómeno.
Eles foram à procura de mutações específicas chamado CNVs, nas quais "capítulos" inteiros do material genético são suprimidos ou repetidos. Os investigadores acreditam que o DNA das células de espermatozóides de pais mais velhos é mais propenso a desenvolver CNVs do que o de pais mais jovens.
McGrath e os seus colegas examinaram o DNA de descendentes de ratos mais velhos e mais jovens do sexo masculino, que acasalaram com mães da mesma idade, e testaram-no para para a presença de CNVs que ocorreu nos descendentes. "Nós encontramos mais mutações dessas nos descendentes de pais mais velhos", diz McGrath. Ele diz que esses filhos também têm uma forma diferente do cérebro e comportamento diferentes dos filhos dos pais mais jovens.
"Há agora evidências bastante convincentes de que os filhos de pais mais velhos têm um risco aumentado de terem uma série de distúrbios cerebrais, como o autismo e esquizofrenia, e talvez até um QI um pouco mais baixo", diz McGrath. "Em comparação aos homens nos seus 20 e poucos anos, os descendentes dos homens acima de 50 anos têm um risco duas vezes maior de desenvolver esquizofrenia ou autismo." Estas conclusões provêm de estudos epidemiológicos anteriores feitos por McGrath e outros. Agora, a equipa de McGrath usou os ratos como modelo para olhar para a genética por trás desse fenómeno.
Eles foram à procura de mutações específicas chamado CNVs, nas quais "capítulos" inteiros do material genético são suprimidos ou repetidos. Os investigadores acreditam que o DNA das células de espermatozóides de pais mais velhos é mais propenso a desenvolver CNVs do que o de pais mais jovens.
McGrath e os seus colegas examinaram o DNA de descendentes de ratos mais velhos e mais jovens do sexo masculino, que acasalaram com mães da mesma idade, e testaram-no para para a presença de CNVs que ocorreu nos descendentes. "Nós encontramos mais mutações dessas nos descendentes de pais mais velhos", diz McGrath. Ele diz que esses filhos também têm uma forma diferente do cérebro e comportamento diferentes dos filhos dos pais mais jovens.
Link para distúrbios cerebrais
McGrath diz que as CNVs descobertas já foram ligadas a distúrbios cerebrais em humanos. "Na verdade uma das mutações que encontramos foi num gene do autismo bem conhecido", diz ele. McGrath diz que o próximo passo é procurar CNVs em humanos, mas isso exigirá tecnologia de ponta com custos elevados.
"À medida que os estudos são feitos nos próximos três a cinco anos... nós prevemos que os filhos de pais mais velhos terão mais desses CNVs", diz McGrath. Ele diz que mostrando isso será possível dar uma visão mais detalhada de um fator de risco potencialmente modificável para o autismo e a esquizofrenia. "Assim como as mulheres estão agora conscientes de que há riscos envolvidos no adiamento da maternidade, poderá também haver a necessidade de no futuro alertar os homens de que há riscos envolvidos no atraso da paternidade", diz McGrath.
McGrath diz que as CNVs descobertas já foram ligadas a distúrbios cerebrais em humanos. "Na verdade uma das mutações que encontramos foi num gene do autismo bem conhecido", diz ele. McGrath diz que o próximo passo é procurar CNVs em humanos, mas isso exigirá tecnologia de ponta com custos elevados.
"À medida que os estudos são feitos nos próximos três a cinco anos... nós prevemos que os filhos de pais mais velhos terão mais desses CNVs", diz McGrath. Ele diz que mostrando isso será possível dar uma visão mais detalhada de um fator de risco potencialmente modificável para o autismo e a esquizofrenia. "Assim como as mulheres estão agora conscientes de que há riscos envolvidos no adiamento da maternidade, poderá também haver a necessidade de no futuro alertar os homens de que há riscos envolvidos no atraso da paternidade", diz McGrath.
Fonte: ABC Science
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui o seu comentário.