O Lúpus Eritematoso Sistémico é uma patologia de origem auto-imune e para a qual ainda não há cura. Medicamentos imunossupressores utilizados para controlar os seus sintomas têm muitos efeitos secundários que afetam a qualidade de vida dos pacientes.
Agora, uma equipa de cientistas liderada por Ana C. Carrera conseguiu reverter os defeitos em linfócitos T, que causam o Lúpus, ao inibir farmacologicamente a enzima PI3K delta. O resultado sugere que uma droga bloqueadora desta enzima poderia ser um possível tratamento para a doença, uma vez que a sua inibição não afeta a resposta imunológica do organismo contra agentes patogénicos.
Carrera passou 27 anos a estudar os linfócitos – as células do sistema imunológico que causam o Lúpus – no Centro Nacional de Biotecnologia do CSIC (Consejo Superior de Investigaciones Científicas), Espanha. Estes tipos de glóbulos brancos do sangue protegem o corpo contra microrganismos, mas ocasionalmente podem identificar as próprias proteínas do indivíduo como estranhas e, consequentemente, atacá-las. Algo como acontece em doenças como Diabetes do tipo 1, Artrite Reumatoide ou Lúpus.
Ao estudar o comportamento dos glóbulos brancos em amostras de sangue obtidas de voluntários, Carrera e os seus colaboradores constataram que os portadores de Lúpus possuíam uma quantidade maior de linfócitos que atacam proteínas do próprio corpo, comparativamente com pessoas saudáveis.
O mais interessante dos seus resultados é que as células T de pessoas com Lúpus tinham a atividade aumentada de uma enzima que ajuda as células a continuar a viver, conhecida por PI3K delta. Esta enzima está, normalmente, associada ao cancro e alguns medicamentos já estão a ser testados para tratar vários tipos de tumores. Por esta razão, os pesquisadores decidiram testar em culturas de laboratório se o bloqueio da PI3K poderia ser uma nova estratégia para o tratamento de Lúpus Eritematoso Sistémico.
O artigo “Enhanced phosphoinositide 3-kinase delta activity is a frequent event in systemic lupus erythematosus that confers resistance to activation-induced T cell death” publicado recentemente na revista The Journal of Immunology, mostra que ao diminuir farmacologicamente a atividade desta enzima no laboratório, a equipa foi capaz de reparar o defeito dos linfócitos T em pacientes com Lúpus sem prejudicar a resposta imunológica deste tipo de glóbulos brancos. Segundo Carrera, o resultado é bastante promissor, pois indica que um fármaco contra esta enzima poderia ser um possível tratamento para o Lúpus Eritematoso Sistémico.
Agora, uma equipa de cientistas liderada por Ana C. Carrera conseguiu reverter os defeitos em linfócitos T, que causam o Lúpus, ao inibir farmacologicamente a enzima PI3K delta. O resultado sugere que uma droga bloqueadora desta enzima poderia ser um possível tratamento para a doença, uma vez que a sua inibição não afeta a resposta imunológica do organismo contra agentes patogénicos.
Carrera passou 27 anos a estudar os linfócitos – as células do sistema imunológico que causam o Lúpus – no Centro Nacional de Biotecnologia do CSIC (Consejo Superior de Investigaciones Científicas), Espanha. Estes tipos de glóbulos brancos do sangue protegem o corpo contra microrganismos, mas ocasionalmente podem identificar as próprias proteínas do indivíduo como estranhas e, consequentemente, atacá-las. Algo como acontece em doenças como Diabetes do tipo 1, Artrite Reumatoide ou Lúpus.
Ao estudar o comportamento dos glóbulos brancos em amostras de sangue obtidas de voluntários, Carrera e os seus colaboradores constataram que os portadores de Lúpus possuíam uma quantidade maior de linfócitos que atacam proteínas do próprio corpo, comparativamente com pessoas saudáveis.
O mais interessante dos seus resultados é que as células T de pessoas com Lúpus tinham a atividade aumentada de uma enzima que ajuda as células a continuar a viver, conhecida por PI3K delta. Esta enzima está, normalmente, associada ao cancro e alguns medicamentos já estão a ser testados para tratar vários tipos de tumores. Por esta razão, os pesquisadores decidiram testar em culturas de laboratório se o bloqueio da PI3K poderia ser uma nova estratégia para o tratamento de Lúpus Eritematoso Sistémico.
O artigo “Enhanced phosphoinositide 3-kinase delta activity is a frequent event in systemic lupus erythematosus that confers resistance to activation-induced T cell death” publicado recentemente na revista The Journal of Immunology, mostra que ao diminuir farmacologicamente a atividade desta enzima no laboratório, a equipa foi capaz de reparar o defeito dos linfócitos T em pacientes com Lúpus sem prejudicar a resposta imunológica deste tipo de glóbulos brancos. Segundo Carrera, o resultado é bastante promissor, pois indica que um fármaco contra esta enzima poderia ser um possível tratamento para o Lúpus Eritematoso Sistémico.
Fonte: Ciência Diária
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