Um novo método de auxílio de diagnóstico de determinadas doenças, especialmente da diabetes, foi premiado com o 'Best Student Paper Award', na conferência internacional Bioinformatics 2012, anunciou hoje a reitoria da Universidade de Coimbra (UC).
O prémio de melhor artigo científico foi atribuído a Edite Figueiras, doutoranda em engenharia biomédica, no âmbito de "uma investigação iniciada, há quatro anos", no Centro de Instrumentação da UC, em colaboração com investigadores internacionais e financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
A investigação permitiu criar "um protótipo de produto, que mede, com todo o rigor, o fluxo sanguíneo nos vasos mais pequenos" e, por isso, "também os mais difíceis de medir", disse, à Agência Lusa, o investigador principal do projeto, Requicha Ferreira.
O protótipo -- um fluxómetro a laser --, "não invasivo", envia e recebe, através de fibra ótica, "informações resultantes da sua interação com os glóbulos vermelhos, medindo a velocidade de circulação do sangue", acrescentou o especialista.
Este meio permite medir o fluxo de sangue presente até às camadas mais profundas da pele, afirmou Requicha Ferreira, sublinhando que as informações ali recolhidas "podem ser, depois de convenientemente estudadas, muito importantes", no âmbito do diagnóstico de certas doenças.
O fluxómetro desenvolvido pela UC -- sintetizou --, permite "correlacionar os fenómenos que se passam na pele", em função da velocidade da circulação capilar sanguínea, "mesmo nas camadas mais profundas".
Sem este novo meio de auxílio de diagnóstico (ou qualquer outro com esta capacidade), só é possível efetuar medições nas camadas superficiais da pele, salientou Requicha Ferreira, recordando que as diferentes doenças afetam, no corpo humano, de modo diverso, "as várias camadas microcirculatórias".
Ao medir-se o fluxo sanguíneo presente em cada uma das camadas microcirculatórias, é possível detetar "a camada da pele mais afetada" e, portanto, localizar a zona mais atingida pela falha da microcirculação.
Trata-se, sem dúvida, de "um contributo muito importante para o auxílio no diagnóstico médico e na terapêutica de várias doenças, especialmente na diabetes", já que, explicitou Requicha Ferreira, permite verificar a gravidade de determinada doença.
As atenções dos estudos dos investigadores do CIUC envolvidos neste projeto vão agora centrar-se na "otimização do dispositivo", na perspetiva de o poder vir a colocar no mercado.
O prémio de melhor artigo científico foi atribuído a Edite Figueiras, doutoranda em engenharia biomédica, no âmbito de "uma investigação iniciada, há quatro anos", no Centro de Instrumentação da UC, em colaboração com investigadores internacionais e financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
A investigação permitiu criar "um protótipo de produto, que mede, com todo o rigor, o fluxo sanguíneo nos vasos mais pequenos" e, por isso, "também os mais difíceis de medir", disse, à Agência Lusa, o investigador principal do projeto, Requicha Ferreira.
O protótipo -- um fluxómetro a laser --, "não invasivo", envia e recebe, através de fibra ótica, "informações resultantes da sua interação com os glóbulos vermelhos, medindo a velocidade de circulação do sangue", acrescentou o especialista.
Este meio permite medir o fluxo de sangue presente até às camadas mais profundas da pele, afirmou Requicha Ferreira, sublinhando que as informações ali recolhidas "podem ser, depois de convenientemente estudadas, muito importantes", no âmbito do diagnóstico de certas doenças.
O fluxómetro desenvolvido pela UC -- sintetizou --, permite "correlacionar os fenómenos que se passam na pele", em função da velocidade da circulação capilar sanguínea, "mesmo nas camadas mais profundas".
Sem este novo meio de auxílio de diagnóstico (ou qualquer outro com esta capacidade), só é possível efetuar medições nas camadas superficiais da pele, salientou Requicha Ferreira, recordando que as diferentes doenças afetam, no corpo humano, de modo diverso, "as várias camadas microcirculatórias".
Ao medir-se o fluxo sanguíneo presente em cada uma das camadas microcirculatórias, é possível detetar "a camada da pele mais afetada" e, portanto, localizar a zona mais atingida pela falha da microcirculação.
Trata-se, sem dúvida, de "um contributo muito importante para o auxílio no diagnóstico médico e na terapêutica de várias doenças, especialmente na diabetes", já que, explicitou Requicha Ferreira, permite verificar a gravidade de determinada doença.
As atenções dos estudos dos investigadores do CIUC envolvidos neste projeto vão agora centrar-se na "otimização do dispositivo", na perspetiva de o poder vir a colocar no mercado.
Fonte: Diário de Notícias
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