Um cristal premiado com um Nobel acabou de ter estatuto de alien. Pensa-se que a única amostra conhecida de um quasicristal natural caiu do espaço, modificando o entendimento das condições necessárias para estas estruturas curiosas se formarem.
Os quasicristais são ordenados, tais como os cristais convencionais, mas têm uma forma mais complexa de simetria. Padrões equivalentes a essa simetria têm sido usados na arte há séculos, mas materiais com este tipo de ordem na escala atómica não foram descobertos até à década de 1980.
A sua descoberta, num material feito em laboratório composto por elementos metálicos, incluindo alumínio e manganésio, galardoou Daniel Shechtman do Technion Israel Institute of Technology, em Haifa, com o Prémio Nobel da Química no ano passado.
Agora, Paul Steinhardt da Princeton University, e colegas, revelam evidências de que o único quasicristal conhecido que ocorre naturalmente, encontrado numa rocha das montanhas Koryak, no leste da Rússia, faz parte de um meteorito.
Afinal… meteorito!
Steinhardt suspeitou que a rocha pode ser um meteorito, quando uma equipa que ele chefiou descobriu a amostra de quasicrystal natural em 2009. Mas outros pesquisadores, incluindo o especialista em meteoritos Glenn MacPherson, do Instituto Smithsonian de Washington DC, estavam céticos sobre isso. Agora Steinhardt e membros da equipa de 2009 uniram forças com MacPherson para realizar uma nova análise da rocha, descobrindo evidências que finalmente convenceram MacPherson.
Num artigo que os investigadores e as suas equipas escreveram juntos, afirmam que a rocha tem que ter estado exposta a pressões e temperaturas extremas típicas das colisões de alta velocidade que produzem meteoróides no cinturão de asteróides. Além disso, a abundância relativa de diferentes isótopos de oxigénio na rocha correspondente à de outros meteoritos, em vez dos níveis de isótopos de rochas da Terra.
Ainda não está claro como é que os quasicristais se formam na natureza. As amostras de laboratório são feitas por depósito de vapor metálico, com uma composição cuidadosamente controlado, numa câmara de vácuo. A nova descoberta de que eles se podem formar também no espaço, onde o ambiente é mais variável, sugere que os cristais podem ser produzidos numa ampla variedade de condições. "A natureza conseguiu fazê-lo em condições que teríamos pensado que era seria uma loucura ", diz Steinhardt.
Os quasicristais são ordenados, tais como os cristais convencionais, mas têm uma forma mais complexa de simetria. Padrões equivalentes a essa simetria têm sido usados na arte há séculos, mas materiais com este tipo de ordem na escala atómica não foram descobertos até à década de 1980.
A sua descoberta, num material feito em laboratório composto por elementos metálicos, incluindo alumínio e manganésio, galardoou Daniel Shechtman do Technion Israel Institute of Technology, em Haifa, com o Prémio Nobel da Química no ano passado.
Agora, Paul Steinhardt da Princeton University, e colegas, revelam evidências de que o único quasicristal conhecido que ocorre naturalmente, encontrado numa rocha das montanhas Koryak, no leste da Rússia, faz parte de um meteorito.
Afinal… meteorito!
Steinhardt suspeitou que a rocha pode ser um meteorito, quando uma equipa que ele chefiou descobriu a amostra de quasicrystal natural em 2009. Mas outros pesquisadores, incluindo o especialista em meteoritos Glenn MacPherson, do Instituto Smithsonian de Washington DC, estavam céticos sobre isso. Agora Steinhardt e membros da equipa de 2009 uniram forças com MacPherson para realizar uma nova análise da rocha, descobrindo evidências que finalmente convenceram MacPherson.
Num artigo que os investigadores e as suas equipas escreveram juntos, afirmam que a rocha tem que ter estado exposta a pressões e temperaturas extremas típicas das colisões de alta velocidade que produzem meteoróides no cinturão de asteróides. Além disso, a abundância relativa de diferentes isótopos de oxigénio na rocha correspondente à de outros meteoritos, em vez dos níveis de isótopos de rochas da Terra.
Ainda não está claro como é que os quasicristais se formam na natureza. As amostras de laboratório são feitas por depósito de vapor metálico, com uma composição cuidadosamente controlado, numa câmara de vácuo. A nova descoberta de que eles se podem formar também no espaço, onde o ambiente é mais variável, sugere que os cristais podem ser produzidos numa ampla variedade de condições. "A natureza conseguiu fazê-lo em condições que teríamos pensado que era seria uma loucura ", diz Steinhardt.
Fonte: New Scientist
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