Mais de 35 milhões de pessoas são afetadas por demência em todo o mundo, número que pode duplicar em 2030 e mais do que triplicar em 2050, mas há falta de informação sobre o problema, alertou hoje a Organização Mundial de Saúde.
Esta doença atinge toda a população, porém, mais de metade (58%) das pessoas com demência vive em países com baixo ou médio rendimento e em 2050 esta percentagem deverá subir aos 70%.
Os custos de tratar e cuidar dos dementes estão estimados em 604 mil milhões de dólares (cerca de 460 mil milhões de euros) por ano, montante que inclui cuidados de saúde e sociais e o apoio aos cuidadores.
No entanto, somente oito países estão a desenvolver programas dedicados à demência, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Atualmente, são 35,6 milhões os dementes em todo o mundo, estimando-se que subam aos 65,7 milhões em 2030 e atinjam 115,4 milhões em 2050.
Um relatório publicado pela OMS e pela entidade internacional do Alzheimer denominado "Demência: uma prioridade de saúde pública" recomenda o diagnóstico preventivo tal como a sensibilização pública para a doença e a melhoria dos cuidados e do apoio aos cuidadores.
A OMS realça a falta de diagnóstico como o problema mais relevante mesmo para os países desenvolvidos nos quais somente entre um quinto e metade dos casos de demência estão reconhecidos e controlados.
E quando é feito o diagnóstico, muitas vezes é numa fase avançada da doença.
O relatório aponta ainda a falta de informação e de compreensão da demência, o que cria um estigma na sociedade e leva ao isolamento tanto dos doentes como de quem cuida deles.
"O cuidado público face à demência, os seus sintomas, a importância de ter um diagnóstico e a ajuda disponível para os doentes são muito limitados", uma situação que é necessário alterar, defende o diretor executivo da entidade internacional da doença de Alzheimer, Marc Wortmann, citado num comunicado da OMS.
A demência é normalmente uma doença crónica causada por várias patologias do cérebro que afetam a memória, o pensamento, o comportamento e a capacidade para desempenhar as atividades quotidianas.
A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência e as estimativas apontam para que seja responsável por cerca de 70% dos casos.
Fonte: Diário de Notícias
Esta doença atinge toda a população, porém, mais de metade (58%) das pessoas com demência vive em países com baixo ou médio rendimento e em 2050 esta percentagem deverá subir aos 70%.
Os custos de tratar e cuidar dos dementes estão estimados em 604 mil milhões de dólares (cerca de 460 mil milhões de euros) por ano, montante que inclui cuidados de saúde e sociais e o apoio aos cuidadores.
No entanto, somente oito países estão a desenvolver programas dedicados à demência, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Atualmente, são 35,6 milhões os dementes em todo o mundo, estimando-se que subam aos 65,7 milhões em 2030 e atinjam 115,4 milhões em 2050.
Um relatório publicado pela OMS e pela entidade internacional do Alzheimer denominado "Demência: uma prioridade de saúde pública" recomenda o diagnóstico preventivo tal como a sensibilização pública para a doença e a melhoria dos cuidados e do apoio aos cuidadores.
A OMS realça a falta de diagnóstico como o problema mais relevante mesmo para os países desenvolvidos nos quais somente entre um quinto e metade dos casos de demência estão reconhecidos e controlados.
E quando é feito o diagnóstico, muitas vezes é numa fase avançada da doença.
O relatório aponta ainda a falta de informação e de compreensão da demência, o que cria um estigma na sociedade e leva ao isolamento tanto dos doentes como de quem cuida deles.
"O cuidado público face à demência, os seus sintomas, a importância de ter um diagnóstico e a ajuda disponível para os doentes são muito limitados", uma situação que é necessário alterar, defende o diretor executivo da entidade internacional da doença de Alzheimer, Marc Wortmann, citado num comunicado da OMS.
A demência é normalmente uma doença crónica causada por várias patologias do cérebro que afetam a memória, o pensamento, o comportamento e a capacidade para desempenhar as atividades quotidianas.
A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência e as estimativas apontam para que seja responsável por cerca de 70% dos casos.
Fonte: Diário de Notícias
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