O mundo enfrenta uma "bancarrota de água" devido a problemas como a urbanização e a atividade económica nas principais bacias fluviais do mundo e o aquecimento das águas oceânicas, indica um relatório da ONU divulgado ontem.
O documento, preparado pelo Instituto da Água, Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas, com sede em Hamilton (Canadá), é o resultado da análise de 200 grandes projetos mundiais relacionados com o meio aquático.
O relatório, em cuja elaboração também participaram o Programa da ONU para o Meio Ambiente e o Global Environmental Facility (GEF, Fundo Global para o Meio Ambiente), assinala que em 2050 acontecerá uma grave escassez de água em sete das dez principais bacias fluviais do mundo.
Atualmente, estas dez bacias geram 10 por cento do Produto Interno Bruto do planeta e nelas reside uma quarta parte da população mundial.
No documento adverte-se também para as consequências da subida das temperaturas dos oceanos.
Os oceanos são "o depósito final de calor que dirige o clima, a meteorologia, a fertilização e o fornecimento mundial de água doce", refere.
"Ainda que o aquecimento médio de 0,6 graus celsius da superfície marítima desde 1872 não pareça muito grande, representa um enorme aumento no armazenamento de calor", alerta.
O diretor do Instituto da Água, Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas, Zafar Adeel, disse que "este estudo sublinha que os muitos alertas prévios sobre problemas emergentes deverm ser escutados".
A divulgação do relatório coincide com o início hoje em Banquecoque, na Tailândia, da Conferência Internacional do GEF, que durante três dias vai analisar o papel da ciência na solução dos problemas mundiais da água.
O GEF é um mecanismo de cooperação internacional para apoio aos países em desenvolvimento na implementação de projetos que procurem soluções para as preocupações globais em relação à proteção dos ecossistemas e à biodiversidade.
Fonte: Diário de Notícias
O documento, preparado pelo Instituto da Água, Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas, com sede em Hamilton (Canadá), é o resultado da análise de 200 grandes projetos mundiais relacionados com o meio aquático.
O relatório, em cuja elaboração também participaram o Programa da ONU para o Meio Ambiente e o Global Environmental Facility (GEF, Fundo Global para o Meio Ambiente), assinala que em 2050 acontecerá uma grave escassez de água em sete das dez principais bacias fluviais do mundo.
Atualmente, estas dez bacias geram 10 por cento do Produto Interno Bruto do planeta e nelas reside uma quarta parte da população mundial.
No documento adverte-se também para as consequências da subida das temperaturas dos oceanos.
Os oceanos são "o depósito final de calor que dirige o clima, a meteorologia, a fertilização e o fornecimento mundial de água doce", refere.
"Ainda que o aquecimento médio de 0,6 graus celsius da superfície marítima desde 1872 não pareça muito grande, representa um enorme aumento no armazenamento de calor", alerta.
O diretor do Instituto da Água, Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas, Zafar Adeel, disse que "este estudo sublinha que os muitos alertas prévios sobre problemas emergentes deverm ser escutados".
A divulgação do relatório coincide com o início hoje em Banquecoque, na Tailândia, da Conferência Internacional do GEF, que durante três dias vai analisar o papel da ciência na solução dos problemas mundiais da água.
O GEF é um mecanismo de cooperação internacional para apoio aos países em desenvolvimento na implementação de projetos que procurem soluções para as preocupações globais em relação à proteção dos ecossistemas e à biodiversidade.
Fonte: Diário de Notícias
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