Cientistas da Warwick Medical School fizeram uma importante descoberta sobre o mecanismo que controla “switch da gordura” do próprio corpo, lançando uma nova luz sobre a nossa compreensão de como as proteínas regulam o controlo do apetite e secreção de insulina. Esta pesquisa, conduzida pelo professor Victor Zammit, descobriu que a enzima conhecida como 'Carnitina 1A palmitoyltransferase "(CPT1) tem um interruptor que é ativado, dependendo da composição e curvatura da membrana celular . Esta é a primeira vez que tal mecanismo é descrito e pode eventualmente ser único, refletindo a importância dessa proteína para a função celular.
A CPT1 é a proteína-chave que regula a oxidação dos ácidos gordos no fígado e é fundamental para o metabolismo. A sua atividade determina se os indivíduos sofrem de fígado gordo num extremo ou cetose no outro. O professor Zammit explicou: "Saber que a enzima CPT1 pode mudar e o que a controla, pode levar, em última instância, a uma melhor compreensão do porquê de algumas pessoas parecerem ter um metabolismo rápido e outras lutam para refrear o seu apetite.
"Nós estamos a fazer grandes progressos para a compreensão da ciência por trás do nosso metabolismo e como a nível celular o mesmo muda de acordo com a influência de diferentes factores, sejam eles nutricionais ou hormonais"
A importância deste trabalho na prática clínica é que, tendo descoberto o mecanismo molecular, poderá agora ser possível desenhar drogas que afetem o interruptor da CPT1 de um modo ou outro, dependendo das necessidades de pacientes individuais e do tecido que precisa de ser afetado. Por exemplo, as drogas podem ser desenvolvidas para pacientes que sofrem de cetoacidose diabética, uma condição causada quando uma quantidade insuficiente de insulina faz com que o organismo comece a degradar mais gordura, de forma a que a enzima seja inibida e, consequentemente, sejam oxidados menos ácidos gordos.
"Isso seria um grande avanço no combate à crise de obesidade que enfrentamos atualmente", acrescentou o professor Zammit.
A pesquisa, conduzida em parceria com a University of Southern California, Los Angeles, EUA foi publicada no Journal of Biological Chemistry.
A CPT1 é a proteína-chave que regula a oxidação dos ácidos gordos no fígado e é fundamental para o metabolismo. A sua atividade determina se os indivíduos sofrem de fígado gordo num extremo ou cetose no outro. O professor Zammit explicou: "Saber que a enzima CPT1 pode mudar e o que a controla, pode levar, em última instância, a uma melhor compreensão do porquê de algumas pessoas parecerem ter um metabolismo rápido e outras lutam para refrear o seu apetite.
"Nós estamos a fazer grandes progressos para a compreensão da ciência por trás do nosso metabolismo e como a nível celular o mesmo muda de acordo com a influência de diferentes factores, sejam eles nutricionais ou hormonais"
A importância deste trabalho na prática clínica é que, tendo descoberto o mecanismo molecular, poderá agora ser possível desenhar drogas que afetem o interruptor da CPT1 de um modo ou outro, dependendo das necessidades de pacientes individuais e do tecido que precisa de ser afetado. Por exemplo, as drogas podem ser desenvolvidas para pacientes que sofrem de cetoacidose diabética, uma condição causada quando uma quantidade insuficiente de insulina faz com que o organismo comece a degradar mais gordura, de forma a que a enzima seja inibida e, consequentemente, sejam oxidados menos ácidos gordos.
"Isso seria um grande avanço no combate à crise de obesidade que enfrentamos atualmente", acrescentou o professor Zammit.
A pesquisa, conduzida em parceria com a University of Southern California, Los Angeles, EUA foi publicada no Journal of Biological Chemistry.
Fonte: E! Science News
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