Culturalmente falando, os antigos africanos do leste estavam a uma curta distância do sul da Arábia. Ferramentas de pedra recolhidas em vários locais ao longo de uma região em Omã, com cerca de 106.000 anos, assemelham-se a ferramentas de corte alongadas com sensivelmente a mesma idade e que foram anteriormente encontradas em locais do Leste Africano, diz o arqueólogo Jeffrey Rose, da Universidade de Birmingham, Inglaterra, e os seus colegas. As novas descobertas também incluem núcleos - ou rochas a partir das quais as ferramentas eram criadas batendo com um martelo de pedra - que correspondem a espécimes do Leste Africano, de acordo com um artigo publicado na revista PLoS ONE.
Os locais do Leste Africano, dos quais eram provenientes esses artefactos de pedra, estendem-se para o sul ao longo do rio Nilo para o Corno de África.
"Na montanha de artigos que especulam sobre a dispersão humana a partir de África, uma ligação entre o sul da Arábia e o Vale do Nilo nunca foi considerada", diz Rose.
Ou os africanos cruzaram o Mar Vermelho e caminharam para o sul da Arábia bem antes do êxodo Africano de há cerca de 60.000 anos atrás, ou o povo antigo da Arábia fazia ferramentas influenciado pelos Africanos, sugerem os cientistas.
"As descobertas em Omã são bastante espetaculares", comenta o arqueólogo Michael Petraglia, da Universidade de Oxford, Inglaterra. "Eles têm uma data que é inferior à de artefactos similares Africanos, o que poderia implicar uma migração de volta à África, ou pelo menos um fluxo entre as populações Africana e Árabe."
Embora não tenham sido descobertos fósseis humanos nesse local da Arábia ou em locais Africanos relacionados através das ferramentas, ossos de Homo sapiens comcerca de 195.000 anos foram encontrados na África Oriental.
Não está claro se os ferramenteiros antigos de Omã continuaram na direção leste para o sul da Ásia ou ficaram onde estavam. O seu estilo distinto de fazer ferramentas não aparece em locais indianos datados de cerca de 74.000 anos atrás, diz Petraglia.
Rose vê semelhanças entre as ferramentas de pedra de Omã e outras com cerca de 50.000 anos de idade e outras descobertas em torno de Israel. Ele especula que as chuvas abundantes entre 60.000 e 50.000 anos atrás tornaram a parte interna da Arábia habitável e habilitado as pessoas do sul da Arábia para se espalharem para norte influenciando as técnicas de fabricação de ferramentas.
As novas descobertas em Omã estão de acordo com evidências que revelaram que seres humanos pessoas chegaram à costa leste da Arábia há 125 mil anos atrás e a à área interior norte há 75 mil anos atrás.
Pelo menos dois grupos humanos da Idade da Pedra culturalmente distintos habitaram a Arábia, suspeita Rose: um no sul e outra no norte e leste. Curiosamente, os estudos de DNA indicam que as pessoas se cruzaram com os neandertais logo após deixarem África. Uma idade do gelo entre 75.000 e 50.000 anos atrás pode ter motivado as pessoas e os neandertais a deslocarem-se para a Arábia, que ainda tinha fontes de água, e foi lá onde o cruzamento provavelmente ocorreu, sugere Rose.
As ferramentas de pedra encontradas em Omã, e as encontradas em outros dois locais da Arábia que foram habitadas por H. sapiens, mostram algumas semelhanças, na opinião de Petraglia. "Isso deve significar que a história da migração e sobrevivência, e as dispersões para fora de Africa, são muito mais complexas do que imaginamos", diz ele.
Os locais do Leste Africano, dos quais eram provenientes esses artefactos de pedra, estendem-se para o sul ao longo do rio Nilo para o Corno de África.
"Na montanha de artigos que especulam sobre a dispersão humana a partir de África, uma ligação entre o sul da Arábia e o Vale do Nilo nunca foi considerada", diz Rose.
Ou os africanos cruzaram o Mar Vermelho e caminharam para o sul da Arábia bem antes do êxodo Africano de há cerca de 60.000 anos atrás, ou o povo antigo da Arábia fazia ferramentas influenciado pelos Africanos, sugerem os cientistas.
"As descobertas em Omã são bastante espetaculares", comenta o arqueólogo Michael Petraglia, da Universidade de Oxford, Inglaterra. "Eles têm uma data que é inferior à de artefactos similares Africanos, o que poderia implicar uma migração de volta à África, ou pelo menos um fluxo entre as populações Africana e Árabe."
Embora não tenham sido descobertos fósseis humanos nesse local da Arábia ou em locais Africanos relacionados através das ferramentas, ossos de Homo sapiens comcerca de 195.000 anos foram encontrados na África Oriental.
Não está claro se os ferramenteiros antigos de Omã continuaram na direção leste para o sul da Ásia ou ficaram onde estavam. O seu estilo distinto de fazer ferramentas não aparece em locais indianos datados de cerca de 74.000 anos atrás, diz Petraglia.
Rose vê semelhanças entre as ferramentas de pedra de Omã e outras com cerca de 50.000 anos de idade e outras descobertas em torno de Israel. Ele especula que as chuvas abundantes entre 60.000 e 50.000 anos atrás tornaram a parte interna da Arábia habitável e habilitado as pessoas do sul da Arábia para se espalharem para norte influenciando as técnicas de fabricação de ferramentas.
As novas descobertas em Omã estão de acordo com evidências que revelaram que seres humanos pessoas chegaram à costa leste da Arábia há 125 mil anos atrás e a à área interior norte há 75 mil anos atrás.
Pelo menos dois grupos humanos da Idade da Pedra culturalmente distintos habitaram a Arábia, suspeita Rose: um no sul e outra no norte e leste. Curiosamente, os estudos de DNA indicam que as pessoas se cruzaram com os neandertais logo após deixarem África. Uma idade do gelo entre 75.000 e 50.000 anos atrás pode ter motivado as pessoas e os neandertais a deslocarem-se para a Arábia, que ainda tinha fontes de água, e foi lá onde o cruzamento provavelmente ocorreu, sugere Rose.
As ferramentas de pedra encontradas em Omã, e as encontradas em outros dois locais da Arábia que foram habitadas por H. sapiens, mostram algumas semelhanças, na opinião de Petraglia. "Isso deve significar que a história da migração e sobrevivência, e as dispersões para fora de Africa, são muito mais complexas do que imaginamos", diz ele.
Fonte: Science News
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