Reparar danos no coração pode-se tornar uma tarefa bem mais simples num futuro próximo. Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, conseguiram desenvolver uma nova forma de libertar um fator de crescimento para fazer os vasos sanguíneos crescerem. O método pouco invasivo, descrito num artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), poderia ser usado para tratar doenças cardíacas – a causa mais comum de mortes no Ocidente.
Para chegar a estas conclusões, pesquisadores liderados por Yadong Wang injetaram um fator de crescimento sob a pele de ratos. O efeito foi surpreendente: grandes vasos sanguíneos cresceram. Segundo Wang, as estruturas se pareciam-se com as pequenas artérias que levam o sangue a uma rede de capilares.
O mais importante, entretanto, foi a descoberta de que estas estruturas eram estáveis, permanecendo mesmo após um mês da aplicação única do composto. O que surpreende é o fato de que o organismo destrói rapidamente o fator de crescimento que circula livremente. O tempo de semi-vida da maioria destes fatores injetados sob a pele é de 30 minutos a uma hora. Para contornar esta vida tão curta, os pesquisadores usaram moléculas de heparina que fazem a ponte na ligação entre o fator de crescimento e o seu receptor na superfície da célula. Isto aumenta a atividade do fator e estabiliza-o.
No entanto, dado que a ligação do fator de crescimento com o seu receptor produz um composto solúvel em água, esta substância resultante dissolve-se facilmente no organismo em questão de segundos. A solução encontrada foi adicionar moléculas policatiónicas (carregadas positivamente) para neutralizar as moléculas de heparina (carregadas negativamente), o que resulta num agregado de gotículas de óleo (ou coacervado).
Esta é a primeira vez que um coacervado é usado para a entrega controlada do fator de crescimento 2 de fibroblastos. A equipa utilizou um único fator de crescimento para induzir a formação de veias sanguíneas, mas estas veias foram estabilizadas por células especiais conhecidas como células murais (ou células de Rouget), presentes naturalmente nas artérias e veias. Assim, foi possível uma formação extensa e persistente de vasos sanguíneos.
O complexo de fator de crescimento poderia ser injetado no momento oportuno — logo após um ataque cardíaco, ou alguns dias mais tarde — para mudar a forma como o coração se auto-repara.
Para chegar a estas conclusões, pesquisadores liderados por Yadong Wang injetaram um fator de crescimento sob a pele de ratos. O efeito foi surpreendente: grandes vasos sanguíneos cresceram. Segundo Wang, as estruturas se pareciam-se com as pequenas artérias que levam o sangue a uma rede de capilares.
O mais importante, entretanto, foi a descoberta de que estas estruturas eram estáveis, permanecendo mesmo após um mês da aplicação única do composto. O que surpreende é o fato de que o organismo destrói rapidamente o fator de crescimento que circula livremente. O tempo de semi-vida da maioria destes fatores injetados sob a pele é de 30 minutos a uma hora. Para contornar esta vida tão curta, os pesquisadores usaram moléculas de heparina que fazem a ponte na ligação entre o fator de crescimento e o seu receptor na superfície da célula. Isto aumenta a atividade do fator e estabiliza-o.
No entanto, dado que a ligação do fator de crescimento com o seu receptor produz um composto solúvel em água, esta substância resultante dissolve-se facilmente no organismo em questão de segundos. A solução encontrada foi adicionar moléculas policatiónicas (carregadas positivamente) para neutralizar as moléculas de heparina (carregadas negativamente), o que resulta num agregado de gotículas de óleo (ou coacervado).
Esta é a primeira vez que um coacervado é usado para a entrega controlada do fator de crescimento 2 de fibroblastos. A equipa utilizou um único fator de crescimento para induzir a formação de veias sanguíneas, mas estas veias foram estabilizadas por células especiais conhecidas como células murais (ou células de Rouget), presentes naturalmente nas artérias e veias. Assim, foi possível uma formação extensa e persistente de vasos sanguíneos.
O complexo de fator de crescimento poderia ser injetado no momento oportuno — logo após um ataque cardíaco, ou alguns dias mais tarde — para mudar a forma como o coração se auto-repara.
Fonte: Ciência Diária
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