Era tão raro que se acreditava extinto. Mas em Junho, uma equipa de investigadores embrenhou-se na floresta tropical do Bornéu, Indonésia, e reencontrou o langur-cinzento, um primata que só se conhecia dos museus.
Brent Loken, da Universidade Simon Fraser, no Canadá, esperava captar imagens da rara pantera-nebulosa-de-bornéu (Neofelis diardi) quando montou uma câmara de disparo automático, que reage ao movimento, na floresta tropical na região de Kalimantan Oriental, no Leste da ilha de Bornéu e a segunda maior província da Indonésia. Mas em vez da pantera, fez a redescoberta de uma vida.
Ao reverem as fotografias captadas em Junho de 2011 pela câmara, montada na floresta Wehea, com 38 mil hectares, Loken e os seus colegas ficaram surpreendidos ao se depararem com uma espécie de macaco que não reconheceram, conta a universidade em comunicado.
As imagens mostraram o langur-cinzento (Presbytis hosei canicrus), um dos primatas mais raros e desconhecidos do Bornéu, que muitos acreditavam estar extinto.
“Foi difícil confirmar a nossa descoberta, tendo em conta que existem poucas deste macaco disponíveis para estudo”, disse Loken. “A única descrição deste langur está nos espécimes dos museus. As nossas fotografias em Wehea são das únicas que existem deste macaco.”
O trabalho de Loken, que passa seis meses por ano no Bornéu, e da sua equipa será publicado na edição de Março da revista American Journal of Primatology. As câmaras colocadas por Loken fazem parte de um estudo sobre a biodiversidade, desenvolvido em parceria com a comunidade local Wehea Dayak para investigar a diversidade e abundância de animais que vivem nesta região remota da floresta.
Actualmente, estima-se que a ilha do Bornéu tenha perdido 65% da sua floresta tropical, devido às plantações para produção de óleo de palma e à exploração em minas de carvão. “A rápida degradação das florestas do Bornéu torna difícil conhecer e adoptar, em tempo útil, estratégias de conservação para proteger as espécies”, acrescentou Loken.
Apesar de ter sido considerado por alguns investigadores como praticamente extinto, a UICN (União Mundial de Conservação) classifica esta espécie como "em perigo" de extinção - o segundo nível mais grave de ameaça - por causa do “declínio continuado da população”, situação que se deve “à perda de vastas áreas de habitat, fragmentação desse habitat e caça”.
Ao reverem as fotografias captadas em Junho de 2011 pela câmara, montada na floresta Wehea, com 38 mil hectares, Loken e os seus colegas ficaram surpreendidos ao se depararem com uma espécie de macaco que não reconheceram, conta a universidade em comunicado.
As imagens mostraram o langur-cinzento (Presbytis hosei canicrus), um dos primatas mais raros e desconhecidos do Bornéu, que muitos acreditavam estar extinto.
“Foi difícil confirmar a nossa descoberta, tendo em conta que existem poucas deste macaco disponíveis para estudo”, disse Loken. “A única descrição deste langur está nos espécimes dos museus. As nossas fotografias em Wehea são das únicas que existem deste macaco.”
O trabalho de Loken, que passa seis meses por ano no Bornéu, e da sua equipa será publicado na edição de Março da revista American Journal of Primatology. As câmaras colocadas por Loken fazem parte de um estudo sobre a biodiversidade, desenvolvido em parceria com a comunidade local Wehea Dayak para investigar a diversidade e abundância de animais que vivem nesta região remota da floresta.
Actualmente, estima-se que a ilha do Bornéu tenha perdido 65% da sua floresta tropical, devido às plantações para produção de óleo de palma e à exploração em minas de carvão. “A rápida degradação das florestas do Bornéu torna difícil conhecer e adoptar, em tempo útil, estratégias de conservação para proteger as espécies”, acrescentou Loken.
Apesar de ter sido considerado por alguns investigadores como praticamente extinto, a UICN (União Mundial de Conservação) classifica esta espécie como "em perigo" de extinção - o segundo nível mais grave de ameaça - por causa do “declínio continuado da população”, situação que se deve “à perda de vastas áreas de habitat, fragmentação desse habitat e caça”.
Fonte: Público
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