A probabilidade de que um bebé nascido nos Estados Unidos morra no primeiro ano de vida é menos de 1/3 do que era há 50 anos. No entanto, entre bebés de mães que nasceram nos Estados Unidos os índices de mortalidade são em torno de 40% mais altos do que entre bebés nascidos no país de mães não nativas.
A nova avaliação, de um recente relatório da U.S. Centers for Disease Control and Prevention, analisou o número de mortes de crianças (média para cada 1.000 nascidos vivos em 2007) de mães asiáticas, negras, das Américas Central e do Sul, cubanas, mexicanas, porto-riquenhas e brancas.
Mães de ascendência africana que nasceram nos Estados Unidos tiveram de longe os mais altos índices de mortalidade infantil (13,37 mortes por mil nascimentos). Os índices mais baixos ficaram com as mães de origem asiática ou de ilhas do Pacífico que tinham nascido no exterior (4,25 por mil nascimentos).
Dos 4,3 milhões de crianças nascidas nos Estados Unidos em 2007, 30.852 morreram antes de completar 1 ano (cerca de 7/1000) – uma fracção da mortalidade infantil global, que anda em torno de 45 por 1.000 nascimentos. As crianças correm mais risco de morrer dentro dos primeiros 27 dias de vida. As causas mais comuns de mortalidade infantil nos Estados Unidos foram malformações, seguidas de baixo peso ao nascer e parto prematuro.
Dos 4,3 milhões de crianças nascidas nos Estados Unidos em 2007, 30.852 morreram antes de completar 1 ano (cerca de 7/1000) – uma fracção da mortalidade infantil global, que anda em torno de 45 por 1.000 nascimentos. As crianças correm mais risco de morrer dentro dos primeiros 27 dias de vida. As causas mais comuns de mortalidade infantil nos Estados Unidos foram malformações, seguidas de baixo peso ao nascer e parto prematuro.
Um estudo anterior revelou que mães da cidade de Nova York nascidas em outros países também tiveram índices mais baixos de mortalidade infantil do que mães nascidas nos Estados Unidos. Os autores do estudo, Kai-Lih Liu e Fabienne Laraque (ambas do Departamento de Saúde da Cidade de Nova York), propuseram que, em vez do “efeito imigrante saudável” (segundo o qual pessoas que se mudam para os Estados Unidos são mais saudáveis que a média), há a probabilidade de que outros factores de saúde materna – que incluem dieta, cuidados pré-natais, estímulos stressantes de longo prazo e exposição a ambientes de risco – contribuam mais amplamente para essas tendências de sobrevivência infantil.
“Melhor saúde na pré-gestação, redução de gravidez não intencional, consultas sobre cuidados com crianças e necessidades de segurança têm de receber atenção específica” em certas populações, avisam Liu e Laraque.
E um relatório recente do Institute for Health Metrics and Evaluation da Universidade de Washington mostra que mulheres com mais anos de escolaridade também ostentam índices mais baixos de mortalidade infantil.
Fonte: Scientific American
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