Más notícias para os fãs dos X-Men… É capaz de demorar mais do que o previsto a formação de um novo conjunto de super-humanos mutantes. As primeiras determinações das taxas de mutação em humanos revelaram que a velocidade a que diferentes gerações acumulam alterações de um pare de bases é muito inferior ao inicialmente imaginado.
O trabalho, publicado na revista Nature Genetics, revela também que alguns indivíduos sofrem mutações mais rápido do que outros. Isto significa que será mais comum herdar um número diferente de mutações de cada progenitor.
“Todos sofremos mutações”, afirma um dos co-autores do estudo, Philip Awadalla, da Universidade de Montreal. “E a velocidade de mutação pode ser extraordinariamente variável de indivíduo para indivíduo”.
Combinando os resultados obtidos com outros trabalhos prévios, foi proposto que em média existe a mutação de um par de bases em cada 85 milhões, por geração, através de erros na replicação do DNA durante a formação do óvulo e/ou do espermatozóide. Este valor significa que cada criança herda em média 30-50 novas mutações. Trabalhos anteriores tinham proposto uma taxa de mutação que era mais do dobro do que a agora apresentada.
A razão por detrás da variabilidade nas taxas de mutação permanece por esclarecer. Factores genéticos podem tornar alguns indivíduos mais susceptíveis a sofrerem mutações, ou podem potenciar a acção da maquinaria de reparação de mutações que nós possuímos nas nossas células. Factores ambientais e a idade dos pais na altura da concepção podem também influenciar a taxa de mutação, afirmou Peter Keightley, da Universidade de Edinburgo. Mais estudos são necessários, de forma a serem caracterizados os mecanismos subjacentes a esta variabilidade.
Fonte: Science News
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