Uma imagem espectacular de uma nova superbolha cósmica numa galáxia vizinha está a fornecer pistas aos cientistas sobre o nascimento e morte de estrelas jovens e sistemas solares.
A imagem, capturada pelo Very Large Telescope do European Southern Observatory no Chile, mostra uma nebulosa gigante em torno de um aglomerado de estrelas chamado NGC-1929, localizado na Grande Nuvem Magellanic. A nebulosa, oficialmente conhecida como 44-LHA-120-N, mede 325 por 250 anos-luz.
A imagem é composta por três fotografias tiradas em diferentes comprimentos de onda. Isto permite aos cientistas estudar os efeitos dos elementos individuais emissores de luz no interior da nebulosa e ver estruturas que de outra forma não seriam visíveis.
O Dr. Watson do Observatório Astronómico Australiano diz que se está a assistir ao nascimento e à morte de estrelas e sistemas solares num único instante.
"Estrelas jovens muito quentes emitem luz ultravioleta intensa, o que faz com que o gás em volta comece brilhar", diz Watson. "O vermelho vem da emissão de hidrogénio, enquanto o rosa e roxo são de hélio e oxigénio." Watson diz que a bolha é formada por duas forças. "Primeiro, há poderosos ventos estelares gerados pelo nascimento de estrelas jovens agrupadas perto do centro da estrutura. Estes ventos sopram afastando gás e poeira esculpindo uma cavidade no meio interestelar", diz ele. "Em segundo lugar, algumas dessas estrelas jovens têm uma vida muito curta, morrendo em explosões de supernovas espectaculares que empurram ainda mais para fora as paredes da bolha."
Watson diz que as regiões mais escuras são provavelmente poeira. "Existem áreas em torno da borda da bolha onde a formação estelar está a ocorrer. Na verdade há uma parte da bolha onde se pode ver um nó de estrelas jovens brilhantes e, possivelmente, novos sistemas solares a nascer."
"Todas estas informações vêm do que, à primeira vista, parece apenas uma imagem bonita".
A imagem, capturada pelo Very Large Telescope do European Southern Observatory no Chile, mostra uma nebulosa gigante em torno de um aglomerado de estrelas chamado NGC-1929, localizado na Grande Nuvem Magellanic. A nebulosa, oficialmente conhecida como 44-LHA-120-N, mede 325 por 250 anos-luz.
A imagem é composta por três fotografias tiradas em diferentes comprimentos de onda. Isto permite aos cientistas estudar os efeitos dos elementos individuais emissores de luz no interior da nebulosa e ver estruturas que de outra forma não seriam visíveis.
O Dr. Watson do Observatório Astronómico Australiano diz que se está a assistir ao nascimento e à morte de estrelas e sistemas solares num único instante.
"Estrelas jovens muito quentes emitem luz ultravioleta intensa, o que faz com que o gás em volta comece brilhar", diz Watson. "O vermelho vem da emissão de hidrogénio, enquanto o rosa e roxo são de hélio e oxigénio." Watson diz que a bolha é formada por duas forças. "Primeiro, há poderosos ventos estelares gerados pelo nascimento de estrelas jovens agrupadas perto do centro da estrutura. Estes ventos sopram afastando gás e poeira esculpindo uma cavidade no meio interestelar", diz ele. "Em segundo lugar, algumas dessas estrelas jovens têm uma vida muito curta, morrendo em explosões de supernovas espectaculares que empurram ainda mais para fora as paredes da bolha."
Watson diz que as regiões mais escuras são provavelmente poeira. "Existem áreas em torno da borda da bolha onde a formação estelar está a ocorrer. Na verdade há uma parte da bolha onde se pode ver um nó de estrelas jovens brilhantes e, possivelmente, novos sistemas solares a nascer."
"Todas estas informações vêm do que, à primeira vista, parece apenas uma imagem bonita".
Fonte: ABC Science
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