segunda-feira, 30 de março de 2015

Os drones do Facebook têm asas maiores do que um Boeing 737 e já voam

Os drones gigantes são feitos de um material tão leve que pesam menos que um carro, e vão levar Internet aos lugares mais remotos do planeta.
O Facebook já começou a testar os seus drones gigantes que tenciona usar para levar a Internet a locais que não têm infraestrutura terrestre. Têm asas mais compridas que as de um avião Boeing 737, mas são feitos de material tão leve que pesam menos do que um carro. De acordo com uma publicação na página de Facebook do fundador da empresa e rede social, Mark Zuckerberg, os primeiros testes já começaram no Reino Unido.
"Estou entusiasmado por partilhar que completámos com sucesso o nosso primeiro voo de teste destas aeronaves no Reino Unido", escreveu Zuckerberg. "Aeronaves como estas vão ajudar a ligar o mundo inteiro, porque podem servir os 10 por cento da população mundial que vivem em comunidades remotas sem infraestrutura de Internet", afirmou o CEO da empresa.
Os drones que o Facebook está a desenvolver, cujo nome de código é Aquila, funcionam a energia solar e vão ser capazes de voar durante meses sem terem que aterrar, a altitudes de 60 mil pés (mais de 18 mil metros).
Os drones do projeto Aquila vão transmitir sinal Internet dessa altitude usando lasers. A técnica foi apresentada já o ano passado.
"Queremos servir todas as pessoas do mundo", disse o diretor do Conectivity Lab do Facebook, Yael Maguire. O Facebook quer ter mais de mil drones a voar pelo mundo para fornecer ligação Internet mesmo aos lugares mais remotos. "Podemos alcançar um ponto em que todas as pessoas do mundo recebem a mesma mensagem ao mesmo tempo? Estou a antecipar esse dia", disse Maguire numa conferência esta quarta-feira em São Francisco, citado pelo New York Times.
Aquila, na mitologia clássica, era a águia que carregava para o céu os relâmpagos do deus Júpiter, lembra o mesmo jornal norte-americano: o nome, diz o New York Times, é "indicativo das ambições altas da empresa".
O Facebook não é a única empresa a ter estas ambições. A Google tem um projeto semelhante em marcha, mas com o uso de balões para transmitir Internet a lugares remotos, e comprou ainda a Titan Aerospace, uma empresa de drones, presumivelmente para o mesmo efeito. A revista Fortune relembra que, embora ambas as empresas tenham enquadrado os seus projetos de maneira a mostrar objetivos puramente humanitários, "também vão beneficiar materialmente de ter mais humanos ligados à Internet que possam transformar em utilizadores".

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 29 de março de 2015

Tenha cuidado com o seu Android. Há um vírus que lhe rouba dados

O Android tem tido diversos problemas relacionados com a segurança. Os novos vírus descobertos e os bugs do sistema têm feito com que as informações e dados dos utilizadores tenham sido roubados por diversas vezes.
De acordo com o pplware, o novo vírus Podec conseguiu mostrar a sofisticação dos ciber criminosos já que conseguiu ultrapassar os mecanismos Captcha, utilizados como ferramenta anti-spam, e roubar dinheiro a partir de smartphones.
O objetivo do vírus é que haja uma subscrição de serviços de valor acrescentado. Na Europa, maioritariamente na Rússia, este vírus tem afetado muitos clientes do sistema Android mas está a crescer para a América do Sul.
Para se afastarem deste vírus, os utilizadores devem ter atenção às aplicações obtidas fora das lojas oficiais.

Fonte: Notícias ao Minuto

sábado, 28 de março de 2015

Oculus chegam em 2015

Jogar em realidade virtual vai ser possível "este ano", afirmou o chefe de tecnologia do Facebook, Mike Schroepfer. Numa das conferências do F8 desta quinta-feira, Schroepfer revelou que isto seria possível através de "algo" comercializado pela Oculus, a empresa de realidade virtual adquirida pelo Facebook. Uma versão avançada do Eve: Valkyrie, o jogo que põe o jogador no cockpit de uma nava espacial, foi também revelado no evento.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 27 de março de 2015

Júpiter terá contribuído para a existência de vida na Terra

As mudanças de órbita de Júpiter podem ter contribuído de forma fundamental para o aparecimento de vida na Terra, avança um novo estudo elaborado por investigadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia e do Observatório da Universidade da Califórnia.
Os astrónomos criaram um modelo experimental que simula a formação de Júpiter e Saturno, a que deram o nome «Grand Tack». A simulação mostra que, numa altura em que o Sistema Solar era ainda muito jovem, Júpiter entrou em rota de colisão com a estrela do nosso sistema, aproximando-se da zona mais interior do sistema.
A análise de outros sistemas planetares, diz-nos que essa é uma zona onde, estatisticamente, há uma elevada probabilidade de encontrar-mos superterras - planetas com órbitas que duram cerca de 100 dias e com centenas de vezes a massa da Terra.
No entanto, no nosso sistema, tais planetas não existem. Tal facto, argumenta o estudo, deve-se à migração orbital de Júpiter. Os investigadores, Konstantin Batygina e Greg Laughlinb, teorizam que após a formação de Saturno, Júpiter voltou a recuar, desviando-se da sua rota de colisão com o Sol e tomando a posição orbital que demonstra atualmente.
Esta mudança de direção pode ter colocado Júpiter em rota de colisão com eventuais jovens planetas, destruindo-os.
«É a mesma coisa que nos faz preocupar com colisões de satélites na baixa órbita terrestre. Os seus fragmentos começariam a chocar uns com os outros, aumentando o risco de uma reação em cadeia», afirmou Gregory Laughlin em comunicado.
Júpiter é o planeta mais volumoso do Sistema Solar, com um volume que é cerca de 1321 vezes maior que o da Terra. O planeta é tão grande, que a sua massa é cerca de duas vezes e meia maior que a do conjunto de todos os outros planetas do sistema solar. A sua dimensão, massa e densidade conferem-lhe a capacidade de suportar esses impactos.
O estudo propõe ainda que os destroços desses eventuais planetas destruídos por Júpiter terão migrado em direção ao Sol, originando novos planetas - Mercúrio, Vénus e Terra. Esta hipótese confere ainda uma explicação para o facto de estes três planetas serem muito mais jovens que os restantes no sistema solar.
 
Fonte: TVI24

quarta-feira, 25 de março de 2015

Hainan Airlines fez voo entre Xangai e Pequim com biocombustível de azeite

Boeing 737 com uma centena de passageiros a bordo chegou a Pequim com combustível feito com azeite de cozinha recolhido em restaurantes e reciclado.
A companhia aérea Hainan Airlines completou este fim de semana o primeiro voo de passageiros do país utilizando como combustível azeite reciclado, algo que o setor da aviação nacional considerou como um "passo de gigante" para a indústria.
O voo regular, com um Boeing 737, com uma centena de passageiros a bordo, partiu sábado de Xangai, capital económica da China, e chegou a Pequim utilizando biocombustível elaborado pela refinaria chinesa Sinopec com azeite de cozinha recolhido em restaurantes e reciclado, revelou a imprensa chinesa.
O vice-presidente da Hainan Airlines, Pu Ming, foi o piloto do voo onde foi utilizado também combustível tradicional, numa proporção de 50%-50% para cada um dos motores.
A Hainan Airlines antecipou-se à Dragon Air, uma companhia de Hong Kong subsidiária da Cathay Pacific, que tinha anunciado para o mesmo dia um voo com idêntico combustível, mas que foi adiado por problemas com autorizações legais.
O biocombustível utilizado emite entre 50% e 80% menos dióxido de carbono que os voos com combustível tradicional, e com isto espera-se reduzir a contaminação que gera a navegação aérea, ainda que a sua utilização atual seja pontual devido ao elevado preço.
Os primeiros aviões de passageiros que utilizaram biocombustível foram os da companhia alemã Lufthansa, em 2011, ano em que a China começou a realizar ensaios com esta tecnologia.

Fonte: Diário de Notícias

terça-feira, 24 de março de 2015

Excrementos humanos e águas usadas são mina potencial de metais preciosos

Estudo afirma que as águas usadas provenientes de um milhão de norte-americanos podem conter metais preciosos e raros no valor de 12 milhões de euros.
Os excrementos humanos e as águas usadas são uma mina potencial de metais preciosos, como ouro ou prata, ou de outros elementos raros, como paládio e vanádio, utilizados na eletrónica, afirmam cientistas norte-americanos.
"Há metais por todo o lado, como champôs e amaciadores, em outros produtos de higiene, detergentes e até em nanopartículas nas fibras das meias para neutralizar o mau cheiro", explicou Kathleen Smith, cientista no Instituto de Geofísica dos EUA, durante a conferência anual da Sociedade de Química norte-americana.
Um outro estudo publicado recentemente na revista "Environmental Science & Technology Paper", as águas usadas provenientes de um milhão de norte-americanos podem conter metais preciosos e raros num valor de 13 milhões de dólares (12 milhões de euros).
Quaisquer que sejam as suas origens, estes metais estão presentes nas águas usadas e acabam nas estações de tratamento.
Segundo Kathleen Smith, mais de sete milhões de toneladas destes resíduos são produzidos anualmente nos EUA, dos quais cerca de metade é utilizada como adubo dos campos agrícolas e nas florestas, enquanto o resto é incinerado ou lançado nas descargas.
O objetivo da investigação destes cientistas é a eliminação de alguns destes metais poluentes, que limitam a reciclagem dos resíduos em adubo, e a extração dos metais e elementos preciosos.
O sucesso de tal processo reduziria a exploração mineira e as quantidades destes metais que se encontram no ambiente.
Até agora, o grupo de trabalho conduzido por Kathleen Smith colheu amostras em pequenas cidades das Montanhas Rochosas, comunidades rurais e grandes aglomerados.
Os cientistas pretendem também combinar os seus dados com os provenientes de investigações mais antigas e extensas feitas pela Agência de Proteção do Ambiente dos EUA.
Nas amostras analisadas, estes investigadores já encontraram platina, prata e ouro.
"A quantidade de ouro é comparável às encontradas em minas consideradas viáveis comercialmente", adiantou Kathleen Smith

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 22 de março de 2015

Adeus Internet Explorer

A Microsoft prepara-se para dizer adeus ao Internet Explorer, aquele que foi o primeiro browser de milhões de pessoas.
Escreve a revista Galileu que o Windows 10, que está para breve, já não terá o Internet Explorer (IE) incorporado, uma vez que será substituído por outro browser cujo nome não foi ainda escolhido.
O responsável da área de Marketing da Microsoft, Chris Capossela, explicou que não haverá um abandono total do IE, mas admitiu que haverá uma substituição.
A empresa está a levar a cabo um estudo de mercado para definir qual será o nome do próximo browser, sendo que deverá conter o nome Microsoft, à semelhança do que a Google fez com o Chrome.

Fonte: Notícias ao Minuto

sábado, 21 de março de 2015

A Barbie que fala e espia os seus filhos

Comemorou recentemente os seus 56 anos, mas só agora a boneca mais famosa do mundo vai ter voz própria. A Hello Barbie tem um dispositivo de gravação de voz e inteligência artificial. Pressionando a fivela do cinto da boneca, as crianças vão poder falar com ela e, depois de o conteúdo ser enviado para a cloud (via wi-fi) e ser analisado, esta responde convenientemente, ao estilo do Siri, tecnologia presente nos iPhones. A Hello Barbie só vai ser lançada em dezembro, a tempo do Natal de 2015, mas já está a causar polémica nos Estados Unidos. A Campanha pela Infância sem Fins Comerciais (CCFC, na sigla original) organizou uma petição online, exigindo ao diretor da Mattel (empresa que produz a boneca), que pare imediatamente a produção da nova Barbie. Os pais norte-americanos estão preocupados com a segurança e privacidade das crianças, uma vez que a política da ToyTalks – responsável pelo software da Barbie falante – prevê que as conversas gravadas sejam guardadas e a informação pessoal seja distribuída a terceiros. "As crianças têm conversas particularmente pessoais e íntimas com os peluches e bonecas. Confiam e revelam coisas de uma maneira muito diferente do que se estiverem a brincar com uma aplicação móvel de voz. A Hello Barbie vai espiar as conversas privadas, não só das crianças como também dos pais, e o descontentamento vai continuar a crescer", afirma Josh Golin, diretor da CCFC, ao site TechNewsWorld. A petição contra a Hello Barbie já conta com quase 6 mil assinaturas. A Mattel quis apostar nesta boneca para "atualizar e dinamizar a imagem da marca e da Barbie", estreitando as relações entre o produto e a criança através da interatividade.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 20 de março de 2015

Descoberta de nova cratera misteriosa na Sibéria relança interrogações científicas

Uma expedição ao local deverá determinar o que esteve na origem da formação desta cratera.
A descoberta de uma nova cratera na Sibéria relançou o debate sobre o misterioso aparecimento destes gigantescos buracos, causados por desabamentos, descobertos no ano passado sob o solo siberiano, disse um geólogo russo.
"Acabamos de saber que na Iakutia (região da Sibéria) novas informações indicam a existência de uma cratera gigantesca de um quilómetro de largura", declarou Vassili Bogoiavlenski, diretor-adjunto para os trabalhos científicos do Instituto de Pesquisa sobre Petróleo e Gás da Academia de Ciências russa.
Uma expedição ao local deverá determinar o que esteve na origem da formação desta cratera.
Em julho passado, a descoberta de uma cratera de 80 metros de largura na península de Yamal, no noroeste da Sibéria, suscitou numerosas interrogações relativas à origem.
Os cientistas, que identificaram posteriormente seis crateras semelhantes na mesma região e no norte da região de Krasnoiarsk, no centro da Sibéria, consideraram este fenómeno estreitamente relacionado com o aquecimento climático.
É "semelhante à erupção de um vulcão", explicou Bogoiavlenski. O subsolo siberiano, ao fundir, liberta metano, que se acumula até à explosão do solo, formando crateras, acrescentou.
Os cientistas procuram ainda determinar o perigo destes buracos. O metano é um gás extremamente inflamável, o que pode constituir um perigo quando, uma destas crateras se situa perto de uma exploração de gás natural.
Existem outras crateras, mas não foram identificadas por se terem transformado em lagos.
"Quando surgem, as crateras estão vazias e, a pouco e pouco, vão enchendo-se de água. Em dois ou três anos, transformam-se em lagos e então é difícil o seu estudo", afirmou.
Algumas crateras apareceram há várias dezenas ou centenas de anos, mas passaram despercebidas por estarem em regiões remotas, sublinhou Bogoiavlenski.

Fonte: Diário de Notícias

quarta-feira, 18 de março de 2015

Realizado o primeiro transplante de pénis bem-sucedido

Uma equipa de médicos sul-africanos anunciou hoje ter realizado o primeiro transplante de pénis bem-sucedido do mundo, três meses após a inovadora operação.
O doente, de 21 anos, tinha sofrido uma amputação do pénis há três anos, após uma infeção causada por uma circuncisão mal feita numa cerimónia de iniciação tradicional africana.
Numa operação de nove horas, efetuada no Hospital Tygerberg, na Cidade do Cabo, ele recebeu o seu novo pénis de um dador morto a cuja família os médicos agradeceram.
"Provámos que pode ser feito -- podemos dar a alguém um órgão tão bom como o que tinha", disse Frank Graewe, diretor do serviço de cirurgia plástica reconstrutiva da Universidade Stellenbosch, no sudoeste da África do Sul.
"Foi um privilégio participar no primeiro transplante de pénis bem-sucedido em todo o mundo", acrescentou.
Os médicos indicaram que o homem, cuja identidade não foi revelada, fez uma recuperação total desde a operação, a 11 de dezembro, e recuperou todas as funções urinárias e reprodutivas.
"O nosso objetivo era que ele estivesse totalmente funcional ao fim de dois anos e estamos muito surpreendidos com a sua rápida recuperação", afirmou Andre van der Merwe, diretor do serviço de urologia de Stellenbosch.
Um transplante semelhante tinha já sido feito, com êxito, em 2006, na China, mas os médicos tiveram de remover o órgão ao fim de duas semanas devido a "um grave problema psicológico do recetor e da sua mulher".
Todos os anos, muitos adolescentes sofrem amputações de pénis em consequência de circuncisões mal feitas em cerimónias de iniciação.
"Existe na África do Sul uma maior necessidade deste tipo de procedimento do que no resto do mundo", sublinhou Van der Merwe em comunicado.
Os adolescentes africanos de alguns grupos étnicos passam cerca de um mês isolados no mato ou em regiões montanhosas como parte da sua iniciação à idade adulta. A experiência inclui circuncisão, bem como lições de coragem e disciplina masculinas.
No ano passado, uma comissão concluiu que 486 rapazes tinham morrido nas escolas de iniciação de inverno entre 2008 e 2013, sendo uma das principais causas complicações provocadas por infeções pós-circuncisão.
"Para um jovem de 18 ou 19 anos, a perda do pénis pode ser profundamente traumática e ele não tem necessariamente a capacidade psicológica para processar isso, havendo mesmo casos de suicídio", observou Van der Merwe.
O médico descreveu o dador anónimo e a sua família como "os heróis" desta história.
"Eles salvaram as vidas de muitas pessoas, porque doaram o coração, os pulmões, os rins, o fígado, a pele, as córneas e o pénis", frisou.
A equipa sul-africana é composta por três médicos experientes, coordenadores de transplantes, anestesistas, enfermeiros, um psicólogo e um especialista em ética.
Os cirurgiões da Universidade de Stellenbosch e do Hospital Tygerberg tinham procurado intensivamente um dador compatível como parte de um estudo piloto para desenvolver os transplantes de pénis em África.
Algumas técnicas foram desenvolvidas a partir do primeiro transplante facial, em França, em 2005.
A equipa tenciona, agora, realizar mais nove operações semelhantes.
A África do Sul é, há muito, pioneira nas cirurgias de transplante: em 1967, Chris Barnard realizou o primeiro transplante de coração no Hospital Groote Schuur, na Cidade do Cabo.
O cidadão chinês que rejeitou o seu novo pénis em 2006 recebeu o órgão transplantado quando os pais de um homem em morte cerebral aceitaram doá-lo.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 15 de março de 2015

Maior lua de Júpiter tem um oceano salgado maior do que os oceanos da Terra juntos

O oceano tem uma profundidade de cem quilómetros, sob uma crosta de 150 quilómetros formada essencialmente por gelo.
Ganimedes, a maior lua de Júpiter e do sistema solar, tem um vasto oceano de água salgada debaixo da espessa crosta gelada e maior do que todos os oceanos da Terra juntos, foi hoje revelado.
As conclusões, que se baseiam nas observações do telescópio espacial Hubble, das agências espaciais norte-americana NASA e europeia ESA, confirmam o que os cientistas suspeitavam anteriormente.
"Um oceano profundo, sob a crosta gelada de Ganimedes, abre ainda mais possibilidades quanto à existência de vida para além da Terra", afirmou John Grunsfeld, responsável pela investigação na NASA, defendendo que a descoberta marca "uma etapa significativa".
Para o diretor da divisão de ciência planetária da NASA, Jim Green, este oceano "comunicou" com a superfície do satélite natural num passado longínquo.
Segundo os investigadores, o oceano tem uma profundidade de cem quilómetros, dez vezes maior do que a dos oceanos da Terra juntos, e está sob uma crosta de 150 quilómetros formada essencialmente por gelo.
Desde a década de 70 que os estudiosos de planetas suspeitavam, com base em modelos de estudo de grandes luas, que Ganimedes, descoberta em 1610 pelo astrónomo Galileu, poderia ter um oceano, lembrou um dos principais autores da investigação hoje divulgada, Joachim Saur, da Universidade de Colónia, na Alemanha.
As novas observações com o Hubble, a partir de raios ultravioleta, permitiram detetar e estudar as auroras nas regiões polares de Ganimedes, que, como as da Terra, são provocadas pelo campo magnético.
Ganimedes está sob influência do campo magnético de Júpiter, planeta gasoso do qual está próxima e que é o maior do sistema solar. Cada vez que o campo magnético de Júpiter muda, as auroras sobre Ganimedes também se alteram.
Observando o movimento das auroras, os cientistas conseguiram determinar a existência de um vasto oceano salgado debaixo da camada de gelo, que afeta o campo magnético do satélite de Júpiter.
Uma vez que a água salgada é condutora de eletricidade, o movimento do oceano influencia o campo magnético.
Ganimedes possui um diâmetro de 5.262 quilómetros, sendo, por isso, maior do que Mercúrio (4.879 quilómetros).
A existência de um oceano líquido sob uma camada de gelo já foi confirmada em Europa, outra das quatro maiores luas de Júpiter.
Recentemente, a NASA anunciou o envio de uma missão robótica para Europa, considerada, por um dos responsáveis científicos da agência espacial, Robert Pappalardo, como um dos lugares do Sistema Solar onde há maior probabilidade de ser encontrada vida.
O cientista explicou que a maior Lua de Júpiter tem uma crosta de gelo relativamente fina, sob a qual existe um oceano líquido em contacto com rochas profundas, é geologicamente ativa e é bombardeada por radiações que criam oxidantes e formam, ao misturarem-se com a água, uma energia ideal para alimentar a vida.
Na quarta-feira, a revista Nature noticiou a descoberta, por parte de investigadores norte-americanos, de que Encelado, uma Lua de Saturno, tem uma atividade hidrotermal, o que abre a possibilidade da existência de vida.
Os peritos analisaram os dados enviados pela sonda Cassini, da NASA/ESA, que revelaram poeiras de rocha ricas em silício ejetadas por geiseres (nascentes em erupção que lançam jatos de água quente e vapor).

Fonte: Diário de Notícias

sábado, 14 de março de 2015

Aranha que provoca ereção de quatro horas encontrada dentro de banana

Quando tirou a casca de uma banana acabada de comprar num supermercado, uma mulher apanhou um grande susto, ao ver aranhas grandes e peludas.
Phoneutria nigriventer. É esta a espécie de aranhas que Maria Layton, 43 anos, encontrou no interior de uma banana de um cacho comprado na cadeia de supermercados Tesco, em Pontardawe, no País de Gales . Também conhecida como aranha-de-bananeira ou aranha armadeira, esta espécie é sobretudo conhecida pelos efeitos da sua picada: é tão potente que pode matar ou, na melhor das hipóteses, provocar nos homens uma dolorosa ereção de quatro horas.
Maria Layton não ganhou para o susto quando, ao tirar a casca de uma banana para dar à filha de seis anos se deparou com os ovos e aranhas grandes e peludas. Esta mulher, que reparara que a casca da banana tinha uma marca estranha, diferente da que surge em situações de podridão, apressou-se a colocá-la num recipiente fechado dentro do frigorífico e telefonou para o serviço de apoio ao cliente da Tesco.
Tendo reconhecido as aranhas como perigosa - por coincidência vira uma notícia recentemente sobre a espécie - Maria Layton esperava que a cadeia de supermercados tomasse uma atitude em prol da segurança dos clientes. Mas aquilo que lhe terão dito foi para regressar à loja com o produto (e as aranhas) para que lhe fosse devolvido o dinheiro. As bananas teriam sido importadas da Costa Rica.
Devido aos efeitos da sua picada, a aranha armadeira está a ser estudada para ser usada no tratamento da disfunção erétil. A substância que liberta (a Pn Tx2-6) já se mostrou eficaz nas experiências feitas em laboratório.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 13 de março de 2015

Maior acelerador de partículas retoma colisão de protões

Os testes de reativação do Grande Colisionador de Hadrões (LHC, na sigla inglesa) já começaram, avançou o CERN, do qual Portugal é um dos países-membros.
"Estamos verdadeiramente entusiasmados, porque entrámos numa nova fase", declarou o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer, numa conferência de imprensa.
O LHC parou em fevereiro de 2013 para revisão, depois de ter confirmado a existência do Bosão de Higgs, também conhecido como "partícula de Deus", que, para os físicos, é considerada a chave-mestra da estrutura fundamental da matéria.
O Bosão de Higgs valeu, nesse ano, o Prémio Nobel da Física para a dupla François Englert (belga) e Peter Higgs (britânico).
O acelerador de partículas, quando voltar a estar totalmente operacional, vai funcionar com o dobro da energia e com feixes mais intensos.
Os cientistas do CERN esperam descobrir novas partículas, que poderão alterar a compreensão do Universo, e vão sondar a supersimetria, um conceito teórico batizado como "Suzy" que procura explicar a matéria escura, matéria invisível que compõe cerca de um quarto de toda a matéria e energia do Universo e que manifesta a sua presença através dos efeitos gravitacionais que exerce sobre a matéria visível, como as galáxias e as estrelas.
Para Rolf Heuer, o LHC "está em tempo de encontrar uma falha no Modelo Padrão [que descreve as partículas fundamentais que formam toda a matéria]", uma vez que, lembrou, 95 por cento do Universo continua por desvendar.
Feixes contendo mil milhões de protões, e lançados a uma velocidade muito próxima da luz, vão circular no interior do LHC, um túnel no subsolo com 27 quilómetros de comprimento e localizado na fronteira franco-suíça.

Fonte: Notícias ao Minuto

quarta-feira, 11 de março de 2015

Cientistas descobriram nove galáxias anãs a orbitar a Via Láctea

Astrónomos da universidade britânica de Cambridge anunciaram esta terça-feira a identificação de nove galáxias anãs a orbitarem a Via Láctea, uma descoberta chave para o avanço do conhecimento da matéria escura, substância invisível que mantém unidas as galáxias no Universo.
Trata-se da primeira deteção destes corpos celestes desde que, em 2005 e 2006, foram descobertas dezenas de galáxias anãs do mesmo tipo sobre o hemisfério norte terrestre.
Desta vez, as galáxias anãs, três delas bem definidas, foram identificadas sobre o hemisfério sul, perto das Nuvens de Magalhães (formadas por duas galáxias anãs irregulares, a Pequena Nuvem e a Grande Nuvem, satélites da Via Láctea), noticiou hoje a Universidade de Cambridge no seu portal.
As galáxias anãs ou galáxias satélites são as formações estelares mais pequenas e menos luminosas do Universo, que orbitam galáxias maiores, e podem chegar a ter apenas cinco mil estrelas, ao passo que a Via Láctea, na qual se localiza a Terra, tem centenas de mil milhões de estrelas.
A matéria escura, que compõe cerca de um quarto de toda a matéria e energia do Universo, manifesta a sua presença através dos efeitos gravitacionais que exerce sobre a matéria visível, como galáxias e estrelas.
Uma vez que as galáxias anãs são constituídas, em 99 por cento, por matéria escura e, em um por cento, por matéria visível, são consideradas ideais para testar se os modelos cosmológicos sobre a existência de matéria escura estão corretos.
Das nove galáxias anãs descobertas, a mais próxima encontra-se na região da constelação de Retículo, a 97 mil anos-luz da Terra, a meio caminho das Nuvens de Magalhães, enquanto a mais distante se localiza na constelação de Erídano, a 1,2 milhões de anos-luz.
«Talvez, em algum momento, foram satélites que orbitavam as Nuvens de Magalhães e acabaram sendo lançados para o exterior, pela interação da Pequena Nuvem de Magalhães e da Grande Nuvem de Magalhães. Ou talvez fizeram parte de um grupo gigantesco de galáxias que, juntamente com as Nuvens de Magalhães, estão a cair na direção da Via Láctea», admitiu um dos coautores do estudo, Wyn Evans, do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge.
Os cientistas usaram os dados obtidos durante o primeiro ano de funcionamento do observatório de energia escura DES, um projeto de observação do céu do hemisfério sul em que participam instituições de investigação e universidades de Espanha, Alemanha, Reino Unido, Brasil, Suíça e Estados Unidos.
Uma das ferramentas do DES é uma câmara capaz de fotografar o céu com um detalhe sem precedentes, e que está instalada num telescópio nos Andes, no Chile. Com ela, é possível detetar galáxias a oito mil milhões de anos-luz da Terra.

Fonte: TVI24

terça-feira, 10 de março de 2015

Miragem cósmica permite que cientistas vejam a mesma estrela explodir vezes sem conta

Confirmou-se previsão de Einstein com que "os astrónomos sonhavam há décadas".
Há mais de nove mil milhões de anos, no outro lado do universo, uma estrela entrou em supernova, o que significa que se desfez numa explosão muito brilhante. Essa explosão terá surgido no céu em 1964. E depois novamente em 1995. E depois em 2014, desta vez em quatro imagens diferentes, em forma de cruz.
Quando o californiano Patrick Kelly se apercebeu de que os cientistas estavam a ver a mesma explosão em várias imagens, ficou abismado. "Não estava de todo à espera de algo assim", disse ao New York Times. A supernova aparece em quatro imagens refratadas, formando uma miragem muito rara: uma Cruz de Einstein.
As observações foram feitas com o Telescópio Espacial Hubble. Mesmo com esse instrumento muito potente, seria impossível observar a supernova distante se não fosse um fenómeno previsto por Albert Einstein na teoria da relatividade: a forma como objetos muito massivos, como aglomerados de galáxias, fazem curvar a luz e criam uma espécie de lente cósmica para deixar ver coisas que, da perspetiva do observador, se encontram por detrás delas.
A lente cósmica que é o aglomerado de galáxias cria uma miragem a que se chama uma Cruz de Einstein: apesar de ter havido apenas uma explosão de supernova, a galáxia refrata a luz da explosão, que é possível ver em quatro pontos ao redor da "lente", como se fossem quatro explosões diferentes. A gravidade do aglomerado faz com que a luz se desvie do seu caminho normalmente reto. "Vemos quatro pontos de luz que formam esta bela Cruz de Einstein", descreveu o astrofísico Daniel Holz, da Universidade de Chicago, à revista National Geographic.
Faz cem anos que a teoria da relatividade, que prevê este tipo de fenómeno, foi formulada por Albert Einstein, e é na edição comemorativa da revista científica Science que o artigo do astrofísico Patrick Kelly vai ser publicado. O que torna a descoberta de Kelly especial? A revista científica francesa Science et Vie descreve-a como "aquilo com que os astrónomos sonhavam há décadas", e diz que é uma "bela homenagem" do cosmos ao físico.
"Já tínhamos visto lentes gravitacionais antes, e já tínhamos visto supernovas antes. Até já tínhamos visto supernovas através de lentes. Mas esta imagem múltipla é exatamente aquilo de que estávamos à espera", disse Robert Kirshner, perito em supernovas no centro de astrofísica de Harvard-Smithsonian, ao New York Times.
Estatisticamente, conta a Science et Vie, as probabilidades eram "vertiginosamente fracas" de se conseguir observar uma supernova, uma explosão breve e muito brilhante e um dos acontecimentos mais raros do Universo, através da lente gravitacional de um aglomerado de galáxias.
Esta descoberta vai ser muito útil para os cientistas: o estudo das imagens da supernova e das diferenças entre elas vai permitir-lhes refinar as teorias que explicam a expansão do universo e a sua aceleração, e vai ajudar a mapear a elusiva matéria escura, que, embora muito difícil de observar, constituirá grande parte da massa do Universo.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 8 de março de 2015

Doar cérebros à ciência para estudar danos sofridos na carreira

Em 2014 foi provado que 76 de 79 ex-jogadores da NFL sofreram lesões cerebrais. A liga de futebol americana poderá ter de pagar mil milhões de euros em indemnizações.
Os números da NFL (liga de futebol americano) são assustadores: em cada temporada registam-se entre 120 a 150 casos de concussões cerebrais, muitas delas após cargas superiores a 150 kg. Nesse sentido, desde há alguns anos, vários jogadores decidiram doar os seus cérebros para a ciência, como foi agora o caso do ex-jogador Sidney Rice e de Steve Weatherford, dos New York Giants. Tudo para que se possam realizar mais estudos sobre os danos sofridos pelos cérebros ao longo de uma carreira.
Ainda no ano passado foi tornado público que após análise de 79 cérebros de ex-jogadores da NFL 76 tinham lesões. Foi também com base nestes dados que Sidney Rice terminou a carreira em 2014 após ganhar o Superbowl ao serviço dos Seahawks, alegando que o fez para evitar potenciais traumas cerebrais.

Fonte: Diário de Notícias

sábado, 7 de março de 2015

A casota de cão de 27 mil euros da Samsung até tem piscina de hidroterapia

A Samsung criou uma casota de cão que custa 27 mil euros, e, como diz o site especializado Mashable, "você vai querer mudar-se para lá". Criada no âmbito do patrocínio Samsung do maior concurso canino do mundo, Crufts, a Samsung fez a casota de cão do futuro.
Composta de formas curvilíneas e materiais suaves, a casota de cão é acolhedora e, destaca o diretor de produção Brian Downling num vídeo promocional, é segura para qualquer cão.
Inclui uma passadeira elétrica coberta de relva falsa, uma piscina de hidroterapia para o cão relaxar, e mesmo uma máquina que permite que o cão se alimente a si próprio carregando num botão para fazer sair ração. O cão que fique a morar nesta casota tem mesmo direito ao seu próprio tablet da Samsung.
O Crufts é o maior concurso canino do mundo, e decorre entre 5 e 9 de março na cidade britânica de Birmingham. A Samsung, que promove o evento, vai estar a mostrar a "casota de cão do futuro" no seu stand no evento.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 6 de março de 2015

Microsoft compra Minecraft após tweet do dono

Markus ‘Notch’ Persson fez uma publicação na rede social Twitter onde reclamava da vida, perguntando se alguém queria comprar a Mojang (onde se desenvolveu o Minecraft) porque não dava para estar sempre a ser criticado por tentar fazer as coisas bem, refere o site Engadget.
“Alguém quer comprar a minha parte da Mojang para eu poder continuar com a minha vida? Estar sempre a ser criticado por tentar fazer as coisas bem não é a minha cena”, desabafou Markus no seu perfil de Twitter.
De acordo com uma entrevista de ‘Notch’ à revista Forbes, o CEO da Mojang recebeu uma chamada em casa cerca de 30 segundos depois de alguém da Microsoft ter lido o tweet, a perguntar se queria mesmo vender.
A empresa acabou por ser vendida à Microsoft por 2,5 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros).

Fonte: Notícias ao Minuto

quarta-feira, 4 de março de 2015

Móveis do IKEA vão carregar baterias por Wi-Fi

O IKEA vai lançar uma gama de móveis com um sistema de carregamento wireless incorporado. Através da tecnologia Qi, bastará colocar os dispositivos eletrónicos numa área do móvel e estes vão carregar a bateria – desde que tenham o sistema Wi-Fi ligado. O Qi é um standard do Wi-Fi e é suportado, neste momento, por 81 telemóveis no mercado mundial e mais alguns dispositivos. De secretárias a candeeiros, esta tecnologia instalada no mobiliário vai precisar de estar ligada a uma fonte de energia para funcionar. "Criámos soluções inteligentes de wireless para que as pessoas não tenham que lidar com a confusão dos cabos. Desta forma é possível carregar vários dispositivos ao mesmo tempo e manter a imagem de uma casa bonita e organizada, sem fios", explica David Wahl, um dos designers da nova gama, em comunicado enviado esta segunda-feira para as redações. O The Wall Street Journal avança ainda que o IKEA quer vender kits de carregamento wireless para incorporar na mobília que já tem em casa, acrescentando que estes deverão ter preços a partir de 30 euros. Já o CNET revela que esta novidade vai começar a chegar a algumas lojas dos Estados Unidos e Europa a 15 de abril. A empresa não avança para já se Portugal está incluído nesta primeira fase.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 3 de março de 2015

Veículos com sistema para ligar ao 112 a partir de 2018

Os ministros dos Transportes da União Europeia (UE) aprovaram nesta segunda-feira, em Bruxelas, a instalação de dispositivos automáticos de chamadas de emergência (eCall) nos veículos motorizados fabricados a partir de 2018.
O sistema de chamadas de emergência foi concebido para tornar mais rápidos os serviços de emergência à escala da UE em caso de acidente de viação, esperando-se que contribua para reduzir o número de vítimas mortais.
A partir de 31 de março de 2018, serão instalados os aparelhos sem fios eCall, que ativam automaticamente um sinal de alarme para o número europeu de emergência, 112.
O eCall, que será compatível com os sistemas de navegação por satélite, deverá reduzir para metade o tempo de resposta a emergências.
A infraestrutura para o sistema eCall deverá estar operacional até 01 de outubro de 2017 e a sua utilização estará acessível a todos os consumidores e gratuita.
Em termos de salvaguardas, os veículos não serão objeto de localização constante e os dados relativos às localizações anteriores do veículo serão permanentemente apagados e não serão comunicados a terceiros sem o consentimento do proprietário do veículo.
A decisão do Conselho de Ministros da UE será confirmada, sem alterações, pelo Parlamento Europeu ainda antes do Verão.

Fonte: TVI24

segunda-feira, 2 de março de 2015

Há duas luzes em Ceres que a NASA não consegue explicar

À medida que a sonda Dawn se aproxima, o planeta anão torna-se cada vez mais enigmático. Na última foto enviada, surgem dois pontos de luz que os cientistas não sabem identificar.
A sonda Dawn, em missão de descoberta ao planeta anão Ceres, está cada vez mais próxima do seu alvo. Mas, à medida que a distância diminui, aumenta o mistério em torno de Ceres, o maior objeto da cintura de asteroides entre as órbitas de Marte e Júpiter. A sua composição e características geológicas são desconhecidas e os cientistas da NASA esperam conseguir obter informações mais precisas quando a Dawn entrar em órbita de Ceres, no próximo dia 6 de março.
Mas, por agora, as fotografias enviadas pela sonda estão a intrigar os investigadores, que não conseguem perceber o que lhes tem sido dado a ver. A última imagem de Ceres, que foi capturada pela Dawn no dia 19 de fevereiro a cerca de 46 mil quilómetros de distância do planeta anão, mostra dois pontos brilhantes, um deles de maior dimensão, que os cientistas não são capazes de identificar.
Em comunicado divulgado pela NASA, o investigador responsável pela câmara da sonda, Andreas Nathues, explicou que "o ponto mais brilhante continua a ser demasiado pequeno para ser captado com alguma resolução, mas apesar do seu tamanho brilha mais do que qualquer outro objeto visível em Ceres. Isto é realmente inesperado e permanece um mistério para nós".
Inicialmente, a câmara da Dawn detetava apenas uma luz brilhante, surgindo depois um novo foco de luz, mais pequeno, bem ao lado do primeiro. Para Chris Russel, investigador principal para a missão da Dawn, este facto pode indicar que ambos os pontos têm origem vulcânica, mas é necessário esperar por imagens com melhor resolução que permitam confirmar - ou não - estas interpretações geológicas.

Fonte: Diário de Notícias