sábado, 31 de janeiro de 2015

E se substituísse o cartão da empresa por um chip implantado na mão?

Um núcleo de empresas na Suécia está a experimentar uma maneira inovadora de identificar os trabalhadores. Em vez de cartões de identificação ou códigos, o pessoal pode agora optar por receber um implante debaixo da pele da mão, com o qual pode abrir portas ou usar a fotocopiadora com apenas um movimento.
O chip, do tamanho de um grão de arroz, é implantado entre o polegar e o indicador. Serve para identificar aquele que recebeu o implante - trata-se de uma RFID (radio-frequency identification, ou seja, identificação por radiofrequência), e é reconhecido pelos sensores nas portas e outros aparelhos no edifício Epicenter, em Estocolmo, como se se tratasse de um cartão identificativo ou de um código.
"Já interagimos com a tecnologia a toda a hora", conta à BBC um membro do Swedish Biohacking Group, um grupo que se dedica a desenvolver formas de integrar as novas tecnologias no corpo humano. "Hoje em dia é um pouco confuso - precisamos de códigos pin e palavras-passe. Não seria mais fácil simplesmente tocar as coisas com a mão? É muito intuitivo", diz Hannes Sjoblad, responsável pela realização dos implantes.
No Epicenter, porém, nem todos são a favor da nova medida. O repórter da BBC entrevistou algumas pessoas e, embora algumas parecessem entusiasmadas com as possibilidades, outras rejeitavam a ideia de receber o implante, especialmente "apenas para abrir uma porta". Os trabalhadores do Epicenter não são obrigados a receber o chip, podendo optar por usar identificação mais tradicional.
Hannes Sjoblad, no entanto, diz que o objetivo é mais amplo do que apenas o de substituir os cartões. O Swedish Biohacking Group está a preparar-se para o futuro, para quando empresas e governos desejarem colocar implantes nas pessoas.
"Queremos perceber bem esta tecnologia antes que as grandes empresas e os governos venham dizer-nos que toda a gente devia ter um chip - o chip dos impostos, o chip do Google ou do Facebook". Para Sjoblad, é importante que a tecnologia seja estudada e experimentada antes por developers independentes como acontece no Epicenter.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Aquecer comida no micro-ondas é prejudicial à saúde?

O micro-ondas é um dos eletrodomésticos mais utilizados em todo o mundo, pela sua rapidez em aquecer, cozinhar ou descongelar certos alimentos.
No entanto, será que este aparelho tem algum efeito na nossa saúde? Diz-se que irradia ondas perigosas aos seres humanos, que deteriora a comida e que lhe retira os seus componentes principais. Mas será tudo isto verdade?
A explicação:
- O calor do micro-ondas não chega a todas as partes dos alimentos. Ao não aquecer suficientemente a comida, algumas bactérias podem sobreviver e provocar um mal-estar intestinal. Para que o calor se propague por toda a comida, deixe arrefecer o prato um pouco no micro-ondas para que depois se distribua uniformemente.
- Segundo um estudo, alguns alimentos processados no micro-ondas podem perder os seus nutrientes, como os antioxidantes. As ondas eletromagnéticas fazem vibrar as moléculas de água que geram um calor do interior para o exterior alterando a sua estrutura química.
- A comida acaba por ter menos sabor em comparação àquela que é cozinhada de forma convencional.
- Também os alimentos se desidratam mais rápido devido às fortes ondas eletromagnéticas que fazem aquecer mais rapidamente através deste equipamento.
No entanto, há que pensar naquelas pessoas que não têm outra solução, seja porque no trabalho só têm à sua disposição este aparelho ou porque precisam de ser rápidos.
A estas pessoas deixamos alguns conselhos:
- Não use recipientes de plástico para aquecer a comida.
- Deixe a comida repousar durante alguns segundos no micro-ondas.
- Aqueça a refeição em recipientes de vidro ou cerâmica, especializados para esse efeito.
- Antes de colocar a comida a aquecer, abra a porta do aparelho para arejar, durante alguns minutos. Só depois é que deve aquecer.

Fonte: Notícias ao Minuto

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Sente-se nesta cadeira e faça exercício enquanto vê televisão

Chama-se Tao Chair e é o protótipo de uma cadeira que exercita os seus músculos. A ideia pertence à start up Tao-Wellness que apresentou o mecanismo inovador na Consumer Eletronic Show, a maior feira tecnológica do mundo que teve lugar este mês em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Segundo o Gizmag, a cadeira permite ao seu utilizador queimar calorias e fortalecer os músculos, enquanto assiste descansado à sua série preferida na televisão.
O objetivo deste protótipo não é o de desencorajar as pessoas de fazer exercício físico a sério, mas é uma forma de, pontualmente, conseguir juntar o exercício a um momento de descontração em frente ao televisor.
Escreve o Gizmag que a cadeira trabalha os músculos da mesma forma que um exercício de pilates. Para começar a exercitar os músculos basta empurrar ou puxar os apoios da cadeira. Num dos braços está instalado um visor onde se pode ver, entre outras informações, quantas calorias foram queimadas.
A Tao Chair não passa ainda de um protótipo, mas os seus criadores esperam poder torna-la uma realidade no mercado o mais breve possível.

Fonte: Notícias ao Minuto

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Asteroide aproximou-se da Terra

Fenómeno foi detetado pela NASA. Um asteroide do tamanho de dois navios-cruzeiro aproximou-se ontem da Terra, sem qualquer risco de colisão, anunciou a NASA. O asteroide de 500 metros de diâmetro, batizado como 2004 BL86 e descoberto em 2004, cruzou o planeta às 16h19 GMT, a 1,2 milhões de quilómetros, uma distância três vezes a que separa a Terra da Lua.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Com esta aplicação pode ter a relação amorosa que sempre desejou

O amor real pode não ter preço, mas o amor virtual pode ser comprado e deverá custar cerca de 25 dólares (21 euros) por mês. Este é o preço da aplicação que lhe permite ter um namorado ou namorada virtual capaz de lhe mandar mensagens escritas e de voz.
Chama-se «Invisible Boyfriend» (Namorado Invisível) ou «Invisible Girlfriend» (Namorada Invísivel), conforme o pretendido, e faz com  que os seus utilizadores possam fingir que estão numa relação.
O utilizador pode criar um parceiro virtual à sua medida: escolher o nome, a idade, a imagem e que tipo de história quer que o software invente sobre o início da relação.
«Dá-te provas reais de que estás numa relação – mesmo que não estejas – para que possas viver nos teus próprios termos», diz o site da aplicação.
A ideia terá começado como uma brincadeira, em 2009, quando o co-fundador Matthew Homann comprou os domínios há nove anos atrás. Em 2009, Homann e Kyle Tabor ganharam um concurso de projetos start-up e a partir daí começaram a trabalhar num sistema de computador que permitisse gerar sensações humanas.
Não é claro, no entanto, como é que a aplicação funciona realmente e qual o controlo humano sobre as mensagens vendidas aos clientes.
Certo é que o namorado ou namorada invisível terá um custo que deverá rondar os 25 dólares (21 euros), num pacote que inclui 100 mensagens de texto, 10 mensagens de voz e uma nota romântica escrita à mão.
A ferramenta foi lançada recentemente nos Estados Unidose  já está a dar que falar, apesar de ainda estar em fase de testes.

Fonte: TVI24

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Cientistas inventam um teletransportador como o de Star Trek... ou quase

Não é preciso conhecer bem a série Star Trek para já ter ouvido falar da sua máquina de teletransporte, o transporter, ou a icónica frase "Beam me up, Scotty!" que era dita pelos personagens quando precisavam de ser transportados de volta para a nave. Inspirados no funcionamento do transporter da série, investigadores alemães no Instituto Hasso Plattner de Potsdam inventaram um sistema a que chamaram, em homenagem ao engenheiro da Enterprise, Scotty.
O sistema Scotty é parecido com o sistema de teletransporte da série Star Trek porque "desloca" objetos no espaço destruindo-os num local e reconstruindo-os noutro. Funciona com duas impressoras 3D. Numa delas é colocada o objeto original, que vai sendo fotografado à medida que é moído, camada a camada, por uma espécie de lima, até estar completamente destruído. As fotografias servem para criar um modelo do objeto, que é enviado para uma impressora 3D num outro local. Essa impressora cria uma cópia do objeto original, que deixou de existir. Este processo não requer a intervenção do utilizador, que só precisa de escolher o destinatário do objeto e carregar no botão que diz "relocalizar".
A máquina ainda tem, porém, muitas desvantagens relativamente ao transporter da Enterprise. Os objetos têm que ser pintados de preto para que as fotografias de alto contraste consigam gerar um modelo 3D, e a impressora que recebe o modelo só consegue criar objetos de plástico, com pouco pormenor e apenas de uma cor.
A investigação dos cientistas alemães, publicada no âmbito da conferência internacional Tangible, Embedded and Embodied Interaction, ainda tem um longo caminho a percorrer. O método de criar um modelo 3D através de fotografias não é muito eficiente, e a cópia gerada ainda deixa muito a desejar em relação ao objeto original, que deixa de existir. "O sistema Scotty vai ter que ser refinado no que toca a gerar a cópia no local de chegada antes de ser utilizado seriamente por alguém", diz o correspondente do site de tecnologia Gizmodo. "O objeto relocalizado parece uma fotocópia de uma fotocópia".
O jornal britânico The Guardian destaca, porém, que ainda não há muitas aplicações reais para o envio de uma cópia que destrói o original. No entanto, o sistema de envio de modelos encriptados diretamente para uma impressora pode ser útil para empresas que queiram vender bens através de impressoras 3D em casa dos compradores - assim, poderiam certificar-se de que apenas uma cópia do produto seria impressa por compra feita.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 25 de janeiro de 2015

iBrailler Notes: A aplicação destinada aos invisuais

Chama-se iBrailler Notes e é uma aplicação para iPad que foi lançada há muito pouco tempo.
Ao descarregar esta aplicação aparecerá no ecrã do gadget um teclado em braille que irá acompanhar o movimento dos dedos do usuário.
Segundo o Wired, a app só suporta, para já, teclado em inglês dos Estados Unidos, mas a Apple já está a trabalhar para que a mesma tenha outras línguas.
Funções como copiar, colar, desfazer ou refazer estão organizadas de forma a facilitar a vida aos invisuais.

Fonte: Correio da Manhã

sábado, 24 de janeiro de 2015

Já imaginou experimentar roupa nas lojas sem a vestir?

A 'loja do futuro' criada por um centro tecnológico de Vila Nova de Famalicão, onde é possível, nomeadamente, experimentar roupa sem ter de a vestir, conquistou esta quarta-feira empresários têxteis da Galiza, que já admitem importar aquela tecnologia. "É uma tecnologia do mais avançado que há, que torna os pontos de venda mais atrativos e que possibilita aos empresários uma melhor gestão dos produtos", disse o secretário-geral da Confederação das Indústrias Têxteis da Galiza. Segundo Alberto Rocha Guisande, "parece inevitável" que aquela "loja do futuro" comece a ser instalada na Galiza a curto prazo, "face a todas as suas potencialidades".

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O «Juízo Final» está dois minutos mais próximo

O comité do Boletim de Cientistas Atómicos alertou esta quinta-feira para as ameaças à humanidade, como a guerra nuclear e as alterações climáticas, e adiantou os ponteiros do relógio do «Juízo Final» para três minutos antes da meia-noite.
O relógio, que é uma imagem figurada em que a meia-noite representa o final, converteu-se num indicador universalmente reconhecido da vulnerabilidade do mundo às ações do homem e ao avanço da tecnologia.
A diretora executiva do Boletim, Kennette Benedict, indicou, durante uma conferência de imprensa, em Washington, que a modernização das armas nucleares e o aquecimento global representam uma ameaça «extraordinária e desigual» para a existência da humanidade.
«A probabilidade de uma catástrofe global é muito alta», advertiu o grupo de cientistas, que inclui 17 Prémios Nobel, que se reúnem anualmente para avaliar o dano que a ação do homem pode causar ao planeta.
Os cientistas indicaram que os líderes mundiais falharam na redução dos arsenais nucleares para um nível necessário que garanta a segurança dos cidadãos perante uma hipotética catástrofe nuclear.
Pelo contrário, países como a Índia, o Paquistão ou Israel continuaram a investir na modernização das suas armas nucleares, indicou Sharon Squassoni, membro do programa de prevenção da proliferação do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, que destacou que os EUA e a Federação Russa ficaram aquém do necessário para reduzir os respetivos arsenais.
O grupo entendeu também que não se fez o suficiente para evitar o aquecimento global, que pode elevar a temperatura média do planeta entre três e oito graus centígrados até ao final do século, algo que, assegurou, será «catastrófico» para a Terra.
A gravidade destes perigos levou os cientistas a adiantar o relógio em dois minutos, dos cinco em que tem estado nos últimos três anos.
Os cientistas pediram aos políticos e aos cidadãos que tomem medidas quanto antes porque, fundamentou um investigador da Instituição Scripps de Oceanografia, da Universidade da Califórnia, Richard Somerville, «ainda não é tarde para agir no combate às alterações climáticas, mas as oportunidades também acabam».
Este cientista acrescentou que as alterações climáticas «não têm nada que ver com política ou ideologia, mas sim com as leis da química, da física e da biologia», as quais, sublinhou, «não são negociáveis».
Somerville disse ainda que a ciência já demonstrou «amplamente» que a ação humana é a causa do aquecimento global e alertou que a falta de recursos naturais, como a água devido a secas, pode ser um fator de agravamento de conflitos internacionais.
Desde que foi criado, em 1947, o relógio já foi ajustado 18 vezes. A última vez que o relógio foi alterado foi em janeiro de 2012, quando avançou um minuto dos seis para os cinco para a meia-noite.
A vez em que esteve mais perto da meia-noite foi em 1953, quando os EUA e a então União Soviética estavam a desenvolver a bomba de hidrogénio. Ao contrário, as mudanças políticas na Europa de Leste permitiram que os ponteiros fossem afastados da meia-noite para os 17 minutos, em 1991.

Fonte: TVI24

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

E se a nossa galáxia for um túnel através do espaço-tempo? Cientistas mostram que é possível

Um grupo de cientistas provou que, em teoria, a Via Láctea poderá conter um 'wormhole', como o do filme 'Interstellar'. "Mas fizemo-lo muito antes de o filme sair", sublinha um dos autores do estudo.
Um grupo de cientistas italianos, indianos e norte-americanos mostrou num estudo que é possível que a nossa galáxia contenha um túnel que permite viajar através do tempo e do espaço, tal como no filme Interstellar.
"Obviamente não estamos a dizer que a nossa galáxia é de certeza um wormhole, mas simplesmente que, de acordo com os modelos teóricos, a hipótese é uma possibilidade", contou um dos responsáveis pelo estudo, Paolo Salucci, num comunicado da SISSA (Escola Internacional para Estudos Avançados), em Trieste, Itália.
O estudo, publicado na revista científica Annals of Physics, confirma que é possível que existam túneis deste género, chamados wormholes, "na maioria das galáxias espirais", como é o caso da nossa, a Via Láctea. Wormhole é a palavra inglesa usada para descrever uma espécie de túnel através do espaço e do tempo, através do qual seria possível viajar para surgir noutro lugar e noutra altura no Universo. Trata-se de um conceito hipotético que existe na física há muito tempo, mas que recentemente tem tido mais destaque graças ao filme Interstellar.
"O que tentámos fazer no nosso estudo foi resolver a mesma equação em que trabalha a astrofísica do filme, Murph," conta Paolo Salucci. "Mas fizemo-lo muito antes do filme sair. É um problema muito interessante para o estudo da matéria escura".
Salucci explica que os cientistas obtiveram os seus resultados combinando um mapa muito detalhado da distribuição da matéria escura na Via Láctea, que a SISSA obteve num estudo realizado em 2013, com o mais recente modelo do Big Bang que explica a origem do Universo. "O resultado que obtemos é que a nossa galáxia poderia realmente conter um destes túneis, e que o túnel poderia ser do tamanho da própria galáxia. Mas há mais ainda", explica o autor. "Poderíamos mesmo viajar por este túnel, visto que, pelos nossos cálculos, seria navegável".
O mais importante da hipótese desenvolvida por este grupo de cientistas, porém, é que representa uma reflexão complexa acerca da natureza da matéria escura, diz Salucci.
A matéria escura é um dos mistérios da cosmologia atual. A matéria visível no cosmos representa menos de 10% de toda a matéria existente no universo. Os restantes 90% são compostos por matéria invisível - daí ser chamada "escura" -, cuja composição exata é desconhecida, bem como a chamada "energia escura", que está distribuída por todo o espaço e tende a acelerar a expansão do Universo.
Para testar a hipótese de Paolo Salucci de forma experimental, seria preciso comparar duas galáxias. O mais fácil seria comparar a Via Láctea com a Nuvem de Magalhães, que orbita em torno dela. No entanto, Salucci sublinha que "ainda estamos muito longe de qualquer possibilidade real de fazer uma comparação dessas".
Além de Paolo Salucci, que falou para o comunicado da SISSA, o autor principal do estudo é Farook Rahaman, da Universidade de Jadavpur, na Índia.

Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Precisa de bateria? Os sapatos tratam disso

Investigadores alemães construíram um dispositivo em forma de sapato que produz energia através dos passos e pode ser utilizada para carregar dispositivos eletrónicos. O sapato é constituído por dois dispositivos: um que gera energia quando o calcanhar toca o chão e o segundo que produz energia quando o pé se movimenta.
«Ligámos um transmissor sem fios para alimentar um sensor simples. Estamos a trabalhar num aplicativo de navegação interior, ou seja, sensores dentro do sapato que medem a aceleração do pé, a velocidade angular e o campo magnético», disse Klevis Ylli, do centro de pesquisa em Villingen-Schwenningen, à publicação «Smart Material and Structures».
Ambos os dispositivos geram energia explorando o movimento entre os sensores. À medida que o campo magnético de um sensor em movimento passa por uma bobina, transmite essa tensão e gera corrente elétrica. 
«A partir dos dados destes sensores, pode-se calcular o quão longe se viajou e em que direção. Então, imagine uma unidade de resgate a entrar num prédio desconhecido, a equipa poderia acompanhar o trajeto num dispositivo portátil», adianta o pesquisador.
Por enquanto a energia que é gerada é relativamente baixa e só dá para carregar pequenos sensores e transmissores. Os dispositivos poderão funcionar também como a base de um mecanismo que amarra automaticamente e que poderia ser usado por idosos. 

Fonte: TVI24

domingo, 18 de janeiro de 2015

Morreu após três dias consecutivos a jogar no computador

Um homem de 32 anos morreu depois de ter passado três dias seguidos a jogar no computador num cibercafé em Taiwan, naquele que é o segundo caso do género este ano, informou hoje a imprensa.
O indivíduo, identificado pelo apelido Hsieh, foi encontrado inanimado na cadeira do café na cidade de Kaohsiung.
Outros clientes do café pensaram que o homem estaria a dormir, até que um funcionário do café percebeu que ele não estava a respirar. O indivíduo foi levado para o hospital, onde foi declarado o óbito, informou o Taipei Times.
Médicos confirmaram que o homem sofreu uma paragem cardíaca, tendo declarado "morte súbita" devido a prolongadas horas de jogo em computador.
"Hsieh era um cliente frequente e jogava sempre dias consecutivos. Quando ficava cansado costumava dormir com a cara sobre a mesa ou na cadeira. Foi por isso que não nos apercebemos do seu estado imediatamente", disse o empregado do café.
No dia 01 de janeiro, um homem de 38 anos foi encontrado morto num cibercafé de Taiwan, depois de estar a jogar cinco dias consecutivos.

Fonte: Diário de Notícias

sábado, 17 de janeiro de 2015

Descoberta em Marte sonda desaparecida há mais de uma década

"O módulo Beagle 2, que pensávamos estar perdido desde 2003, foi encontrado na superfície do planeta, resolvendo o mistério", explicou a agência num comunicado.
O módulo, de conceção britânica, deveria aterrar no planeta Marte a 25 de dezembro de 2003, após seis meses de viagem, no quadro da missão europeia Mars Express, mas desapareceu completamente dos radares. Foi declarado definitivamente perdido a 06 de fevereiro de 2004.
A sonda europeia Mars Express, primeira missão a Marte da Europa, foi lançada a 02 de junho de 2003 a partir de Baikonur, no Cazaquistão, através de um foguetão Soyouz-Fregat.
O diretor-geral da agência espacial europeia (AEE), Jean-Jacques Dordain, já reagiu, considerando que "o que foi entendido como um fracasso há 11 anos na verdade não foi um falhanço completo. Pelo menos houve aterragem em Marte".
A missão da AEE integrava uma nave transportando sete instrumentos de teledeteção e observação e uma sonda, a Beagle 2. Esta estava equipada com uma broca para recolher, a dois metros de profundidade, amostras do solo marciano.
A Mars Express iniciou as observações científicas em janeiro de 2004, como previsto, estudando a atmosfera de Marte, a estrutura do planeta e a sua geologia.

Fonte: Notícias ao Minuto

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Primeira erupção solar de 2015

A NASA divulgou ontem uma imagem da primeira erupção solar detetada em 2015, um autêntico espetáculo de luz que se dá à superfície do Sol mas que interfere com os satélites. A erupção foi de intensidade moderada e registou-se na segunda-feira.

Fonte: Correio da Manhã

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Banco japonês vai ter robôs a atenderem os clientes

Os clientes do banco japonês Mitsubishi UFJ vão ser recebidos, a partir desta primavera, pelo robô NAO. Um pequeno androide com aptidões comunicativas, capaz de responder a perguntas básicas sobre os serviços da instituição.
O robô NAO mede 58 centímetros, fala 19 idiomas, consegue analisar a expressão facial e o comportamento dos clientes com os quais interage.
«Incorporando uma ferramenta como esta, podemos impulsionar a comunicação com os nossos clientes», explicou o banco japonês, segundo cita a agência EFE. 
O Mitsubishi UFJ vai incluir alguns robôs nas agências bancárias, em Tóquio. No entanto, a quantidade de androides que vão fazer parte da equipa de funcionários não foi ainda definida.
O NAO foi desenvolvido pela companhia francesa Aldebaran Robotics, filial da empresa de telecomunicações SoftBanK, e tem um custo aproximado de oito mil dólares.
O robô Pepper é outro exemplo do desenvolvimento tecnológico da empresa Aldebaran, que desde junho de 2014 começou a atender os clientes nas lojas do grupo SoftBank, na capital japonesa.

Notícias ao Minuto

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Investigadores de quatro países detetam eventual causa de falhas de memória

Descoberta, na qual participaram cientistas portugueses, é determinante para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento de Alzheimer.
Uma equipa de duas dezenas de investigadores de Portugal, Holanda, Estados Unidos e China acaba de identificar o "possível responsável pelo surgimento de problemas de memória", anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).
A equipa de investigadores daqueles quatro países descobriu que "os recetores A2A para a adenosina" têm "um papel crucial no surgimento de problemas de memória", afirma a UC numa nota hoje divulgada.
A adenosina é a "molécula que funciona como sinal de stress no funcionamento de vários sistemas do organismo, especialmente no cérebro".
Esta é uma "investigação sem precedentes", sublinha a UC, adiantando que o estudo, envolvendo especialistas da Faculdade de Medicina e do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC, vai ser publicado no Molecular Psychiatry, "o mais importante jornal internacional da área da psiquiatria".
A investigação, desenvolvida com "modelos animais (ratinhos) saudáveis", permitiu verificar, pela primeira vez, que o funcionamento em excesso dos recetores A2A ("localizados na membrana dos neurónios") é "suficiente para causar distúrbios na memória", salienta a UC.
Para conseguir a máxima precisão na informação sobre o comportamento dos ratinhos durante as experiências, os especialistas de Coimbra envolvidos no estudo criaram "um dispositivo inovador para, através da utilização de uma técnica de optogenética (técnica que não existe na natureza e que utiliza a luz para atuar e controlar ocorrências específicas em sistemas biológicos), ativar este recetor de adenosina e controlar de forma única o comportamento dos circuitos neuronais".
Assim, "no exato momento em que os modelos animais desempenhavam as tarefas de memória, foi possível verificar, inequivocamente, que uma simples ativação intensa do recetor A2A era suficiente para provocar danos no circuito e gerar problemas de memória", explica Rodrigo Cunha, coordenador da equipa portuguesa.
Esta descoberta é determinante para a Alzheimer, doença incurável caracterizada pela perda de memória, nomeadamente "para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento da demência mais comum", sustenta Rodrigo Cunha.
"Se a simples ativação do recetor A2A é suficiente para causar distúrbios na memória, é possível desenvolver bloqueadores seletivos deste recetor", acrescenta aquele professor da Faculdade de Medicina de Coimbra.
"Os investigadores já sabem o caminho a seguir", conclui Rodrigo Cunha, recordando que "seis anteriores estudos epidemiológicos (alguns europeus) distintos" já tinham confirmado que "o consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e que age sobre os recetores A2A (a cafeína liga-se aos recetores e impede o perigo)".
Os investigadores pretendem agora "desenhar moléculas químicas semelhantes à cafeína capazes de atuar exclusivamente sobre este recetor, impedindo-o de provocar danos na memória", conclui Rodrigo Cunha.

Fonte: Diário de Notícias

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Robot-tartaruga da Disney faz desenhos na areia

Das simples orelhas do Mickey ao Nemo. São vários os desenhos que o BeachBot consegue fazer na areia.
Este robot é o resultado de uma parceria entre a Disney Research e a ETH Zurich e promete entreter os mais novos nos dias quentes de verão, uma vez que os desenhos podem ser escolhidos pela criança, que, com recurso a um comando, define para onde o robot anda e o que desenha, conta o The Verge.
Além de ter um sensor que o afasta da água do mar, este robot conta ainda umas ‘rodas de balão’ que ao passarem por cima dos desenhos não os estragam, como aconteceria com outro tipo qualquer de rodas.

Fonte: Notícias ao Minuto

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Bill Gates bebe água feita de fezes humanas

Cerca de 2,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a água potável. A criação de uma máquina que seja capaz de criar o líquido precioso e essencial à vida humana através da transformação de resíduos tóxicos seria uma forte ajuda para resolver esse problema. E é isso que a Fundação Gates procura obter. [ver vídeo] Bill Gates bebe água feita a partir de fezes humanas Durante vários anos, a fundação criada por Bill Gates, o mentor da Microsoft de 59 anos, e a sua mulher, Melinda, tem ajudado inúmeros projetos científicos, de solidariedade social e com visto ao desenvolvimento humano. Entre eles está o Janicki Omniprocessor, uma máquina gigante capaz de transformar resíduos de esgoto em eletricidade e água cristalina, sem odor e, mais importante, potável. Bill Gates tem tanta confiança neste sistema que pretende ver implementado nos chamados países de terceiro mundo, onde a população não tem acesso a água limpa, que bebeu um copo daquilo que cinco minutos antes tinha saído do esgoto.

Fonte: Correio da Manhã

domingo, 11 de janeiro de 2015

Possibilidade de vida em oito novos planetas

Há oito novos planetas com possibilidade de ter vida. Segundo o Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (centro de astrofísica, em português), os exoplanetas encontrados têm condições suficientes para terem actividade biológica, vida.
Os exoplanetas, esxo porque orbitam em torno de outra estrela que não o sol, encontram-se a uma boa distância da sua estrela fonte de calor e luz. Isto faz com que possam ter água em vez de gelo, se estivessem mais longe, ou vapor, caso estivessem mais perto. Para além disso, têm «mais ou menos o tamanho certo» e luz suficiente.
«Grande parte destes planetas têm boas probabilidades de serem rochosos, como a Terra», afirmou Guillermo Torres do centro de astrofísica, numa nota. Com solo palpável, ao invés de gases, e água, a possibilidade de existência de vida é animadora.
David Kipping, também do centro de astrofísica, é cauteloso, no entanto. «Não sabemos com certeza se estes planetas na nossa amostra são verdadeiramente habitáveis», afirmou Kipping, «apenas que são possíveis candidatos».
Até agora as principais esperanças estavam depositadas nos exoplanetas Kepler-442b e Kepler-438b, os mais parecidos com o planeta Terra. Por outro lado, ainda é preciso mais desenvolvimento tecnológico para os ver e ainda por cima visitá-los, alerta Christine Pulliam, do centro de astrofísica.
O Kepler-438b, que tem um diâmetro 12% maior do que a Terra e 70% de superfície rochosa, está a 470 anos-luz. O Kepler-442b, que é um terço maior do que o planeta azul e 60% rochoso, está a 1100 anos luz. Os cientistas acredita, que as hipóteses do último ser uma zona habitável são de 97%.
Os nomes dos exoplanetas devem-se ao telescópio Kepler. Lançado em 2009, o Kepler, tecnologia de ponta, localizou 160 000 estrelas, o que conduziu aos oito planetas.
É graças aos últimos avanços que a NASA (sigla em inglês, Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) afirma estar «muito próxima em termos tecnológicos e científicos de realmente encontrar outra Terra».

Fonte: TVI24

sábado, 10 de janeiro de 2015

Há um gadget que vai medir ondas cerebrais para dominar stress

Em Las Vegas encontram-se "wearables" para qualquer parte do corpo. A Polaroid está em força com câmaras sociais.
Isto começa a parecer-se com o futuro que os Jetsons nos prometeram nos anos sessenta. Na maior feira de eletrónica de consumo do mundo, em Las Vegas, há um aspirador que se esvazia sozinho, o Deebot 77, e uma câmara de vigilância doméstica que também mede a qualidade do ar, a Withings Home. Há um plástico com sensores que se põe no vaso e indica como regar a planta, o Parrot H2O, e uma câmara que permite comunicar com o cão quando este fica sozinho em casa, o Petcube.
Mas poucas coisas são tão intrigantes como esta: uma bandolete que se põe na testa e mede as ondas cerebrais. É uma espécie de "como treinar o teu dragão", mas para o cérebro. A Muse, da empresa Interaxon, tem sete sensores (três na testa, dois nas têmporas e dois por trás das orelhas) que medem a atividade cerebral, através de eletroencefalograma, e enviam os resultados para uma app no smartphone. Depois, em sessões diárias de três minutos, ensina a redirecionar o cérebro.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

2015 tem um segundo a mais que pode fazer a Internet parar

Por decisão da International Earth Rotation Service, o dia 30 de junho de 2015 vai ter uma segundo mais, com os relógios a marcar 23h59m60s.
Este segundo não terá um impacto maior no mundo, mas a nível tecnológico pode causar severas dores de cabeça, tal como aconteceu em 2012 quando um segundo a mais deitou ‘abaixo’ vários programas informáticos e sites, como aconteceu com o LinkedIn e o Foursquare, como noticia o The Next Web.
A Google encontra-se a trabalhar para que este segundo a mais não cause danos tecnológicos na empresa e sites ou aplicações por si geridos. Para tal, está a acrescentar milésimos de segundo aos seus relógios, de forma a que no dia 30 de junho o relógio marque o tal segundo a mais, mas sem problemas.

Fonte: Notícias ao Minuto

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Telescópio envia imagens inéditas do espaço

O telescópio espacial Hubble foi lançado há quase 25 anos, mas continua a revolucionar a astronomia. Desta vez traz-nos inéditas imagens de alta definição dos «Pilares da Criação» e da Galáxia de Andrómeda, a mais próxima da Via Láctea.
Em 1995, o telescópio tirou uma icónica fotografia da pequena região com intensa formação de estrelas na Nebulosa da Águia, que os cientistas apelidaram de «Pilares da Criação». Agora, 20 anos mais tarde, o Hubble volta a surpreender com uma imagem de alta resolução da mesma zona, onde o oxigénio, enxofre, nitrogénio e hidrogénio estão representados a azul, laranja e verde, respetivamente.
As imagens daquele local a 6.5 mil anos luz do planeta Terra foram divulgadas pela Agência Espacial Europeia e pela NASA esta segunda-feira.
No mesmo dia, o telescópio retomou outro objeto também já conhecido, a galáxia vizinha - Andrómeda - e tirou uma fotografia panorâmica de alta definição, onde estão retratadas mais de cem milhões de estrelas. 
A imagem captada pela Câmara Avançada para Pesquisas tem mais de 1.5 biliões de píxeis, uma resolução arrebatadora que reúne diversos comprimentos de onda, e que irá permitir aos investigadores estudar outras galáxias semelhantes muito mais distantes. 

Fonte: TVI24

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Nova espécie de esponja descoberta em mar português

Um grupo de cientistas descobriu uma nova espécie de esponja cristal em algumas áreas do Mediterrâneo e Atlântico, como as montanhas submarinas de Gorringe, em águas portuguesas.
O trabalho, desenvolvido por investigadores de França, Canadá e Espanha, aponta para a existência da nova espécie de esponja nos desfiladeiros marinhos da Córsega, em montanhas do Mar de Alborán e no Atlântico, nas elevações submarinas chamadas de Banco Gorringe, localizadas a sudoeste de Portugal, a cerca de 200 quilómetros do Cabo de S. Vicente, em Sagres, no Algarve.
Segundo a Oceana, organização internacional de conservação dos oceanos, que também participou na investigação, "Sympagella delauzei é o nome dado a esta nova espécie de esponja cristal (Hexactinélida), que mede entre 8 e 14 centímetros, incluindo o pedúnculo, e se encontra em profundidades entre 350 e 500 metros".
Publicado na revista Journal of the Marine Biological Association do Reino Unido, o trabalho aponta também a possibilidade da existência da "nova esponja" em outras áreas, como o norte de África ou a Macaronésia, e revê a distribuição no Mediterrâneo de cerca de uma dezena de espécies, incluindo algumas com mais de um metro de altura.
Os cientistas acreditavam que o Mediterrâneo não apresentava as condições adequadas à presença de esponjas cristal, espécies que preferem o frio e, por isso, se encontram habitualmente em águas polares ou a grandes profundidades.
No Mediterrâneo, mesmo em zonas mais profundas, as temperaturas da água apenas baixam para os 13 graus centígrados, no entanto, "como demonstra esta descoberta, este mar guarda mesmo muitos segredos e surpresas", salienta a Oceana.
"Estas descobertas, junto com a revisão de espécies de esponjas cristal do Mediterrâneo, indicam-nos que há que ter em conta este mar no momento de proteger as agregações de esponjas", afirmou o diretor de Investigação da Oceana e coautor do estudo, Ricardo Aguilar, citado na informação.
Outros estudos demonstraram que as esponjas cristal são uma fonte muito importante de silício, um dos nutrientes básicos para os oceanos, acrescenta.
O trabalho foi liderado pela especialista Nicole Boury-Esnault e resultou da colaboração entre investigadores do Instituto Mediterrâneo de Biodiversidade e Ecologia Marinha e Costeira de Marselha (França), da Universidade de Victoria em Columbia Britânica (Canadá) e da Oceana.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 4 de janeiro de 2015

As aplicações móveis sabem mais sobre si do que imagina

Já reparou na quantidade de permissões que aceita quando instala e atualiza uma aplicação móvel no seu smartphone? Pois, devia fazê-lo. Ainda que não tenha outra solução senão recusar-se a instalar a app, pelo menos fica a saber o que o espera.
O site PrivacyGrade elaborou uma lista com as diversas aplicações móveis existentes na loja do sistema operativo Android e classificou-as segundo os dados a que acedem.
Entre os dados que permite divulgar quando clica em ‘Aceito’ encontram-se a sua localização exata, contactos, fotografias, possibilidade de gravação de áudio e de enviar mensagens ou de alterar a sua lista de contactos.
Fique a saber que as aplicações piores no que a esta invasão de privacidade diz respeito são as destinadas às crianças, como os jogos My Talking Tom ou Fruit Ninja, indica o TeK.
O pior é mesmo estar provado que muitas das permissões em nada são necessárias para o funcionamento da aplicação.
Ainda que só o Android esteja em análise neste site, o sistema operativo da Apple traz-lhe o mesmo problema. Há mesmo empresas que já foram multadas pelo uso excessivo de informação.

Fonte: Notícias ao Minuto

sábado, 3 de janeiro de 2015

Grande Buraco Azul ditou fim da civilização Maia

Novas análises aos minerais retirados da caverna submersa conhecida como o Grande Buraco Azul, no Belize, na América Central, revelaram algumas das causas para o fim da civilização Maia.
Os resultados do estudo, realizado por investigadores da Universidade de Rice, no Texas, EUA, corroboram uma teoria já existente: a de que uma grande seca teria levado ao desaparecimento da sociedade Maia.
Os investigadores recolheram amostras de sedimentos encontrados no Grande Buraco Azul e nos recifes de coral que existem na caverna.
Em entrevista ao site norte-americano «LiveScience», o geólogo Andre Droxler, da Universidade de Rice, explicou que a chuva corrói as rochas vulcânicas da região, que contêm titânio, que é então transportado até ao oceano. Por esse motivo, quantidades menores desse elemento nos sedimentos correspondem a períodos menos chuvosos.
A civilização maia dominou a península de Yucatán e o norte da América Central, onde atualmente ficam o sul do México, Belize, Guatemala e partes de Honduras e El Salvador. O que a análise dos sedimentos e dos corais mostrou foi que houve um período de seca extrema entre 800 d.C e 900 d.C, que coincide com o momento em que a civilização Maia começou a diminuir. A partir daí, os Maias entraram em declínio económico e cultural, perderam influência com a ascensão de outros povos e acabaram dominados pelos espanhóis. 
O grande círculo azul-escuro no meio do mar turquesa do Caribe costuma atrair mergulhadores e turistas de todo o mundo. Localizado na Barreira de Recifes Lighthouse, a cerca de 50 milhas a leste da cidade de Belize, o buraco é um círculo quase perfeito, de cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade. É visível inclusive do Espaço, tendo sido captado por um satélite da NASA, em março de 2009.
No início dos anos 1970, o famoso oceanógrafo Jacques Cousteau explorou os túneis e as estalactites da caverna submersa. O Grande Buraco Azul é parte da Reserva de Barreiras de Recifes de Belize, que é Património da Humanidade.

Fonte: TVI24

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Nova família de morcegos estará na origem desta epidemia de ébola

A família de morcegos Molossidae, que nunca antes tinha sido associada à transmissão do ébola aos seres humanos, é agora a principal suspeita da maior epidemia de sempre desta doença, que continua a fazer vítimas na África Ocidental, onde emergiu em março deste ano.
Os números da epidemia, atualizados ontem pela Organização Mundial de Saúde (OMS) dão conta até agora de 7693 mortos, num total de 19.695 casos confirmados nos três países mais afetados, a Guiné-Conacri, a Serra Leoa e a Libéria.
A identificação daqueles morcegos insetívoros como os principais suspeitos na origem do pior surto de sempre desta doença foi feita por uma equipa de investigadores europeus, coordenada por biólogos e virologistas do Instituto Robert Koch, em Berlim. Os resultados são hoje publicados no EMBO Molecular Medicine.
Até agora, só os morcegos frutívoros, da família Pteropodidae, eram conhecidos como reservatório natural do vírus ébola: nos anteriores surtos da doença, todos ocorridos em África, foram sempre eles que estiveram na sua origem. Agora, pelos vistos, há uma nova família de morcegos a juntar a primeira, como reservatório natural do vírus.
A equipa que fez o estudo esteve durante quatro semanas em missão na Guiné-Conacri, em abril deste ano, para avaliar todas as possibilidades de transmissão do vírus à população humana, o que permitiu não só identificar aqueles morcegos, como excluir as restantes populações de espécies selvagens existentes na região.
"Monitorizámos as populações de mamíferos na zona de Meliandou [onde se registou o primeiro caso, o de uma criança, e se iniciou a presente epidemia] e nas florestas vizinhas e não encontrámos mais nenhum candidato concorrente [dos morcegos Molossidae] para este surto", explica Fabian Leendertz, do Instituto Robert Koch, que coordenou o estudo.
No estudo realizado em Meliandou, a equipa de Fabian Leendertz identificou uma grande colónia de morcegos insetívoros alojada numa enorme árvore oca, perto da casa onde vivia a criança que foi o primeiro caso deste surto. Junto dos aldeãos, os investigadores confirmaram também que aquele era um local de brincadeiras preferido das crianças da povoação e tudo leva a crer que pelo menos um dos morcegos estaria infetado.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Bailarinos franceses hipnotizam com dança tecnológica

A companhia de dança francesa Adrien M / Claire B elevou o sentido de coreografia para um outro nível. É que não só conseguiu sincronizar os movimentos, como os aliar a um jogo psicadélico de luzes e efeitos.
Com o recurso a uma tecnologia de projeção de luzes, formas e imagens, os bailarinos conseguiram interagir com os efeitos de uma forma quase hipnotizante, conta o The Verge.

Fonte: Notícias ao Minuto