sábado, 28 de fevereiro de 2015

Anticoagulantes podem prevenir AVC em doentes com arritmia cardíaca

Pessoas com arritmias têm risco de AVC cinco vezes superior ao da restante população.
As pessoas com arritmia cardíaca denominada fibrilhação auricular têm cinco vezes mais probabilidade de sofrer um Acidente Vascular Cerebral fatal ou com sequelas graves, mas existe medicação que pode prevenir a maioria desses acidentes, disse um especialista.
Victor Gil, professor da Faculdade e Medicina de Lisboa e coordenador da unidade cardiovascular do hospital dos Lusíadas, disse hoje à agência Lusa que estes novos medicamentos "abrem uma nova esperança" no tratamento dos doentes com fibrilhação auricular, doença na origem de 20 por cento do total de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), uma das principais causas de morte em Portugal.
No dia em que arranca no Algarve o 9.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global, Victor Gil explicou à Lusa que todos os "doentes hipertensos têm que manter a sua pressão arterial controlada ao longo da vida", mas alertou que há "2,5 por cento da população portuguesa" com fibrilhação auricular e que essa arritmia afeta "mais de 10 por cento da população com mais de 80 anos".
"Muitos dos AVC têm que ver com antecedentes de tensão arterial, mas há também um grupo muito importante de AVC associado ao aparecimento de uma arritmia, que é a fibrilhação auricular. Cerca de 20 por cento ou mais dos AVC devem-se a essa arritmia e são geralmente evitáveis pelo uso adequado de medicamentos que dificultam a coagulação do sangue", afirmou.
Estas pessoas, disse, "têm um risco de AVC cinco vezes superior ao da população normal", mas "a maior parte deles são possíveis de evitar" com a administração dos "chamados anticoagulantes".
"Essa terapêutica anticoagulante, até há uns anos atrás, era extremamente difícil de fazer, porque os medicamentos que existiam eram influenciados por muitos outros medicamentos, até por alimentos, e o controlo era inadequado na maior parte dos doentes", contrapôs o especialista.
Victor Gil sublinhou que já "surgiram medicamentos mais modernos", mais fáceis de utilizar e que permitem no universo desses doentes "evitar 70 por cento dos AVC", que são, advertiu, "uma das principais causas de morte em Portugal e fazem 200 vítimas fatais por 100 mil habitantes por ano".
"Nesses doentes com a fibrilhação auricular, as consequências do AVC ainda são piores, porque geralmente os AVC nestes doentes têm origem num coágulo de sangue que se forma dentro do coração, coágulo que é grande e que vai ocluir uma extensa zona do cérebro. Têm o dobro da mortalidade e um grau de incapacidade também muito maior que os outros", acrescentou.
Victor Gil recordou ainda que "o AVC é uma das principais causas de morte em Portugal, com cerca de 200 mortes por 100 mil habitantes por ano e cerca de 25 mil doentes internados por ano" devido às suas consequências graves, que provocam "incapacidade de alto grau em mais de 50 por cento dos casos".

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Este buraco negro era "o farol mais brilhante do Universo primitivo"

Os cientistas estão intrigados com o tamanho e brilho do buraco negro que descobriram, que se formou numa altura em que começavam a surgir as primeiras estrelas e galáxias.
Há quase 13 milhões de anos, quando só se passara 6% da vida do Universo e começavam a aparecer as primeiras estrelas e galáxias, já existia um buraco negro 12 mil milhões de vezes mais massivo do que o Sol. Foi o que descobriu uma equipa internacional de cientistas, que encontrou este buraco negro devido ao seu brilho: seria o objeto mais luminoso do Universo primitivo.
Este buraco negro surpreende pelo seu tamanho. Numa altura em que o Universo ainda se encontrava quase todo às escuras já se formara este buraco negro, cerca de três mil vezes maior do que aquele que se encontra no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Foi encontrado pela equipa de cientistas graças ao brilho intenso que a região transmite. Trata-se de um quasar, uma massa de matéria que é acelerada ao redor de um buraco negro, e, embora a maior parte seja engolida, outra parte é expelida num jato de partículas de alta energia muito luminosas.
"É como se fosse o farol mais potente no Universo distante", diz Xue-Bing Wu, da Universidade de Pequim, uma das colaboradoras no estudo. "A sua luz vai ajudar-nos a explorar melhor o Universo primitivo", conta, citado pelo jornal espanhol El País.
As dimensões do objeto espacial estão no limiar daquilo que é possível. "Como puderam um quasar tão luminoso e um buraco negro supermassivo formar-se tão cedo na história do Universo, numa altura logo após as primeiras estrelas e galáxias terem emergido?" pergunta-se Xiaohui Fan, do Observatório Astronómico da Universidade do Arizona, outro dos participantes no estudo publicado na revista científica Nature. "Trata-se de um laboratório único para estudar a agregação de massa e a formação das galáxias ao redor dos buracos negros mais massivos do Universo jovem".
Para detetar estes objetos do Universo antigo, os cientistas têm de olhar para muito longe. Como a velocidade da luz é limitada, quanto mais longe olhamos o universo, mais antigos são os objetos que observamos. Assim, olhar para os objetos que se encontram muito longe e a afastar-se a grandes velocidades é como olhar para trás no tempo, o que permite ver a luz emitida por objetos no Universo quando este era ainda muito jovem. É o caso deste quasar, que foi observado após a equipa de cientistas responsável pelo estudo ter desenvolvido um método de detetar apenas os quasares longínquos que se afastam da Terra a grandes velocidades.

Fonte: Diário de Notícias

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

SmartTVs com sistema operativo Firefox vão ser uma realidade

Está a decorrer neste momento a Panasonic Convention 2015. Segundo a Exame Informática, o destaque do primeiro dia do evento vai para a apresentação das primeiras SmartTVs com sistema operativo Firefox.
Trata-se do resultado de uma parceria entre a Panasonic e a Mozilla.
Segundo a Exame Informática, o sistema possui três ecrãs de navegação na página principal. São eles: Live TV, que permite visualizar a transmissão televisiva em direto e criar um home screen personalizado com os canais mais vistos pelo utilizador; Apps, que possibilita o acesso a aplicações do televisor; e Devices, que mostra quais os dispositivos ligados ao televisor.
Possui, ainda, uma ferramenta de pesquisa, que procura entre o conteúdo disponível e outros dispositivos externos que estejam conectados.
O My Home Screen 2.0 (ou O Meu Ecrã Inicial 2.0) estará disponível nas novas Smart TVs da Panasonic CR850, CX750, CX700 e CX680.

Fonte: Notícias ao Minuto

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Homens usam mais apps de encontros

Também são os homens quem faz mais 'like' no Tinder. Por J.S. Em janeiro, cerca de 90 milhões de pessoas em todo o mundo utilizaram aplicações de encontros, como o Tinder e o OkCupid, segundo um estudo da Globalwebindex. A pesquisa mostra que, nos 32 países analisados, cerca de 62% destas pessoas são homens. Ainda assim, são as mulheres que passam mais tempo nas aplicações. No Tinder, que o New York Times estima ter 50 milhões de utilizadores, as mulheres passam mais de oito minutos do seu tempo, comparado com os sete dos homens. Mas são eles quem mais aproveita a app: os homens fazem 'like' 46% das vezes em comparação com os 14% das mulheres.

Fonte: Correio da Manhã

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Estudo recomenda uso de protetor solar depois de apanhar sol

Os danos sofridos na pele pelos raios ultravioletas do sol continuam durante várias horas depois do final da exposição solar, segundo um estudo publicado na revista Science.
Os efeitos adversos daquele fenómeno podem, no entanto, ser neutralizados, utilizando o protetor solar de noite, depois de ter estado a apanhar sol.
Estar exposto a radiações ultravioletas, quer de lâmpadas solares ou do sol, pode causar danos ao ADN dos melanócitos, as células da pele que produzem a melanina que dá cor à pele ou o bronzeado.
Mas numa nova investigação, os cientistas descobriram que metade dos danos provocados no ADN ocorre no escuro, após a exposição aos raios ultravioletas.
Até agora, os cientistas pensavam que a melanina protegia a pele, bloqueando os raios ultravioleta do sol.
Os cientistas descobriram que aqueles raios ativam duas enzimas que se combinam para «animar» um elétron na melanina, num processo chamado quimio-osmose que é transmitido para o DNA no escuro, criando o mesmo dano genético que os raios de sol.
No estudo, os cientistas também concluíram que a melanina pode ter efeitos adversos e estar relacionada com danos da pela.
A degradação do ADN é uma das principais causas da forma mais comum de cancro na pele.
Para chegarem a esta conclusão, os cientistas expuseram ratinhos e células de melanócito humanas a radiação ultravioleta de lâmpadas para bronzear.
A radiação causou um tipo de dano particular no ADN daquelas células, provocando que a informação genética que contém não seja transmitida de forma adequada.
A pesquisa permitiu mostrar que a melanina tem efeitos tanto cancerígenas como protetores.
«Se olhar para dentro da pele de um adulto, a melanina protege contra danos causados por raios ultravioleta, que atuam como escudos, mas também tem efeitos adversos», explicou o Douglas Brash, professor de dermatologia da faculdade de medicina da Universidade de Yale.

Fonte: TVI24

sábado, 21 de fevereiro de 2015

O réptil marinho com 183 milhões de anos que foi descoberto... no museu

O fóssil que levou à identificação da nova espécie estava num museu de Doncaster, em Inglaterra. O olhar arguto de um jovem paleontólogo fez o resto. Nome da espécie homenageia uma pioneira da ciência do século XIX.O fóssil estava armazenado no Museu de Doncaster, em Inglaterra, há 30 anos e ninguém dava nada por ele. Mas o jovem paleontólogo britânico, Dean Lomax, da Universidade de Manchester, percebeu que havia ali qualquer coisa, mal o viu, em 2008. Decidiu então estudá-lo, e para sua surpresa, descobriu uma nova espécie de réptil marinho, um ictiossauro, que viveu há cerca de 183 milhões de anos, quando os dinossauros reinavam em terra.
Houve alguém, não se sabe quem, que nos anos 80 do século passado encontrou o fóssil, uma laje de pedra com um conjunto de ossos incrustados, na região de Dorset, e decidiu entregá-lo no museu, onde ficou desde então.
Em 2008, Dean Lomax viu-o pela primeira vez, percebeu que seria de um ictiossauro, mas ficou curioso porque os ossos tinham características que ele nunca tinha visto. O que se seguiu foram cinco anos de estudo, juntamente com a paleontóloga Judy Massare, do Brockport College, de Nova Iorque, e o resultado, agora publicado no Journal of Vertebrate Paleontology, revela uma espécie até agora desconhecida de um réptil marinho da família dos ictiossauros - parecidos com os modernos golfinhos, ou com os tubarões, os ictiossauros povoaram os oceanos entre há 230 e 65 milhões de anos.

Fonte: Diário de Notícias


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Software malicioso espia utilizadores mesmo com telemóvel "desligado"

O conselho da AVG: para se certificar que o telemóvel está mesmo desligado, tire a bateria.
A empresa de segurança informática AVG descobriu um tipo de malware (programas maliciosos) capaz "sequestrar" telemóveis Android quando estes são desligados, mantendo os aparelhos a funcionar às escondidas e fora do controlo dos utilizadores.
O malware sequestra o telemóvel durante o encerramento, explica a AVG, interrompendo o processo, ao mesmo tempo que o simula, ou seja, o utilizador vê a mensagem de encerramento no ecrã e depois este fica negro, como se desligado.
Mas o telemóvel continua a funcionar e o malware pode gravar sons e fazer chamadas, tirar fotografias e fazer outras tarefas, sem intervenção do utilizador, tornando o telemóvel num meio eficaz de espiar o seu dono.
O conselho da AVG: se se quiser certificar que o telemóvel está mesmo desligado, tire a bateria. A empresa não esclarece, no entanto, como encontrou este malware ou quantos aparelhos podem estar infetados.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Dentes das lapas serão o material mais resistente da natureza

As lapas têm uma espécie de língua (a rádula) munida de pequenos dentes com menos de um milímetro, que são muito sólidos e lhes permitem raspar pequenas algas da superfície das rochas para se alimentarem.
"Até agora pensávamos que o fio de aranha era o material biológico mais forte devido à sua grande resistência e à sua potencial aplicabilidade, como em coletes à prova de bala ou computadores", explicou Asa Barber, investigador da universidade britânica de Portsmouth, citado pela agência France Presse.
Contudo, depois de feita a comparação em laboratório, os investigadores descobriram que os dentes das lapas têm uma resistência potencialmente maior.
A equipa de Asa Barber, que publicou o estudo na revista inglesa Interface, da Royal Society, demonstrou que os dentes das lapas contêm nanofibras de um mineral muito duro, o 'goethite' - o nome deste óxido de ferro hidratado foi inspirado no filósofo alemão Goethe, apaixonado por mineralogia.
As estruturas fibrosas encontradas nos dentes das lapas podem ser imitadas e usadas em tecnologias de ponta, como carros de corrida, cascos de barcos ou fuselagens de aviões.
"Os engenheiros estão constantemente a procurar fabricar estruturas tanto mais fortes como mais leves", sublinhou o investogador.
Em laboratório, a resistência demonstrada pelos dentes das lapas é comparável à das fibras de carbono artificiais, utilizadas normalmente no fabrico de aviões.

Fonte: Notícias ao Minuto

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Um simples creme apaga tatuagens

O canadiano Alec Falkenham inventou um creme que vai apagar tatuagens. Para já, este está apenas a ser testado em pele de porco, já que os tatuadores, durante a sua aprendizagem, também praticam a sua arte nestes animais. O creme, que precisa de várias aplicações para fazer efeito, atua nas células brancas do sangue que capturam a tinta. O inventor não sabe ao certo quantas aplicações são necessárias para que a tatuagem desapareça definitivamente, variando de pessoa para pessoa. Ainda assim, Falkenham afirma que o custo para remover uma tatuagem, de 10x10 centímetros, deverá rondar os 4,5 dólares (cerca de 4 euros) por cada tratamento. Esta nova fórmula poderá vir a ser a grande alternativa à remoção a laser que, para além de dolorosa e cara, deixa cicatriz. Desta forma, as milhares de pessoas com vergonha das suas tatuagens poderão apagá-las do corpo no conforto do seu lar. Alec Falkenham já está a trabalhar com as entidades competentes para o licenciamento deste produto com vista à sua comercialização.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Agora já pode deixar-se o Facebook em herança

O Facebook estreou esta semana, nos Estados Unidos, uma opção de segurança que permite ao utilizador escolher uma pessoa da rede de amigos para gerir a conta na rede social depois de morrer. Por enquanto, ainda não há data para a opção chegar à Europa.
De acordo com a BBC, esta opção «legacy contact» ( «contacto de legado») funciona como um testamento, em que o utilizador pode escolher um dos amigos na rede social para gerir a conta depois de falecer. Este recurso já aparece nas definições de segurança, mas ainda só está disponível nos EUA, embora existam planos de a expandir a mais países.
Se for necessário ativar a opção, a pessoa selecionada poderá controlar determinados aspetos da conta da pessoa que morreu, escolhendo a foto de perfil e de capa. Poderá também colocar publicações antigas no topo da página e responder a pedidos de amizade, ou poderá simplesmente apagá-la.
Mas, note-se: o amigo escolhido para cuidar do perfil não poderá fazer o «login» como se fosse a pessoa que faleceu. Ou seja, não poderá colocar novos posts como se fosse a pessoa que morreu, ver as mensagens privadas, ou mesmo enviar mensagens de qualquer espécie como se fosse a própria pessoa.
Ainda de acordo com a rede social, é possível informar se o utilizador prefere ter a conta de Facebook excluída de forma permanente. Até o momento, era possível transformar uma conta em memorial, sem um novo administrador.
Em comunicado, a gerente de produto do Facebook, Vanessa Callison-Burch, explica como excluir dados e proteger a identidade digital de pessoas mortas.
«O Facebook é um lugar para se relacionar com os amigos e família. Para muitos de nós, também é um lugar para lembrar e honrar aqueles que perdemos», refere o comunicado.
O Facebook já possuía um sistema para identificar, de acordo com as publicações no mural, os utilizadores falecidos. Depois de identificadas, estas contas já não aparecem nas sugestões de amigos, em anúncios e noutros locais públicos da rede social.
Para quem usa a rede social em inglês, basta aceder a configurações, escolher «Security» e, em seguida, «Legacy Contact». A função é a última da lista e sugere que «escolha um familiar ou amigo próximo para cuidar da conta caso aconteça algo». É possível enviar uma mensagem ao escolhido.

Fonte: TVI24

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Está a tentar engravidar? Não beba álcool!

Colégio de Obstetrícia do Reino Unido diz que abstinência, até quando a mulher está a tentar engravidar, é a única forma de garantir que bebé não é prejudicado pelo álcool.
O Colégio de Obstetrícia e Ginecologia (RCOG na sigla inglesa) do Reino Unido recomenda a não ingestão de álcool pelas mulheres que estão a tentar engravidar, aconselhando também a abstinência pelo menos nos primeiros três meses de gestação.
Segundo os especialistas britânicos, não beber álcool é a única forma de assegurar que o bebé não é prejudicado. Nos EUA, os médicos dizem que a ingestão de álcool na gravidez não é segura em qualquer altura da gestação.
De acordo com a BBC, o Colégio de Obstetrícia britânico, que emitiu agora novas diretrizes para os médicos em exercício, refere que a ingestão de álcool durante a gravidez pode afetar o feto, uma vez que o álcool passa da mãe para a criança através da placenta. Se for consumido quando a mulher está a tentar engravidar e durante os primeiros três meses de gestação, o álcool pode agravar o risco de aborto.
Após os três primeiros meses de gravidez, os especialistas britânicos aconselham as mulheres a beber apenas um ou dois copos de álcool mas até duas vezes por semana. Ultrapassar estas quantidades pode afetar o desenvolvimento do bebé, sobretudo a forma como o cérebro se desenvolve e como a própria criança cresce dentro do útero. A ingestão de bebidas alcoólicas pode levar a restrições no crescimento do feto e a um aumento do risco de nados-mortos ou partos prematuros.
Philippa Marsden, do Colégio de Obstetrícia britânico, aconselha as mulheres que planeiam engravidar a não beber durante esse período e diz mesmo que se o parceiro beber em demasia o casal terá maior dificuldade para conceber. "Durante os primeiros meses de gravidez, a abordagem mais segura é a abstenção. Depois do primeiro trimestre, é aconselhável não ultrapassar os limites recomendados se a mulher decidir beber álcool. O mesmo se aplica às mulheres que estão a amamentar", acrescenta. "Se a mulher deixar de beber a determinada altura da gravidez, pode fazer a diferença para o bebé. No entanto, em certas ocasiões, o dano já está feito e não é reversível", conclui.
Para Simon Newell, do Colégio de Pediatria britânico, as novas diretrizes são importantes, já que atualmente existe muita desinformação em relação aos efeitos do álcool na gravidez. Só no Reino Unido, cerca de 6000 crianças nascem todos os anos com problemas que resultam diretamente da ingestão de bebidas alcoólicas por parte da mãe. "É impossível dizer qual a quantidade 'segura' de álcool que uma mãe deve ingerir, uma vez que cada gravidez é diferente. O nosso conselho para às mães é que não arrisquem a saúde do bebé e não bebam álcool de todo".
Ainda assim, e porque nem todas as gravidezes são planeadas, a presidente executiva do British Pregnancy Advisory Service, que aconselha mulheres com gravidezes indesejadas no Reino Unido, explica que as mulheres que tenham bebido antes de descobrirem a gravidez não devem ficar excessivamente preocupadas ou considerar imediatamente a possibilidade de um aborto. "Não há necessidade de chegar a esse ponto de ansiedade", sublinhou.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Apple prepara construção de carro elétrico

De acordo com o jornal norte-americano, citado pela agência France Presse (AFP), centenas de funcionários foram associados a este projeto tido como secreto e vários executivos da Apple estiveram reunidos na Áustria para obter informações junto dos fabricantes de automóveis.
"A Apple espera deixar a sua marca no mercado dos carros elétricos como já o fez com os 'smartphones' através do iPhone", escreveu o jornal, citando fontes próximas do processo.
A empresa vai precisar de "vários anos" até que a sua viatura veja a luz do dia, adianta o Wall Street Journal.
O jornal refere que o número de funcionários e quadros da empresa envolvidos no projeto mostram que "está a ser levado a sério".
Outro gigante tecnológico, o Google, deverá iniciar testes em cidade ainda este ano do seu projeto de viatura sem condutor.
O projeto da Apple viria concorrer com o fabricante norte-americano de carros elétricos Tesla, que pretende marcar presença nas garagens da classe média norte-americana nos próximos dois anos.

Fonte: Notícias ao Minuto

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Bactéria transforma energia solar em combustível líquido

Uma equipa de cientistas da Universidade de Harvard descobriu uma forma de converter energia solar em combustível líquido, através de uma bactéria.  Até ao momento, a energia solar podia ser convertida em hidrogénio, através de células fotovoltaicas, que depois de armazenado podia ser usado.
Agora, os cientistas descobriram uma forma de usar a luz solar para dividir a água em hidrogénio e oxigénio. Depois convertem o hidrogénio juntamente com o dióxido de carbono em combustível líquido isoprapanol, através do uso de uma bactéria. 
«Isto é a prova de é possível ter uma forma de converter a energia solar e armazená-la sob a forma de combustível líquido», afirma uma das cientistas envolvidas no projeto, Pamela Silver.
A conquista é a nova esperança, principalmente nos países em desenvolvimento, onde a capacidade de produzir energia localmente será entendida como uma benção.

Fonte: TVI24

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Danos na massa cinzenta do cérebro dos fumadores podem ser reversíveis

Outros estudos têm relacionado o fumo de cigarros com o declínio cognitivo e demência e alguns referem uma degeneração cerebral.
Os danos na camada exterior do cérebro causados pelo tabagismo podem ser reversíveis depois de a pessoa parar de fumar, mas poderá levar anos, segundo um estudo hoje publicado no jornal Molecular Psychiatry, da revista Nature..
As ressonâncias magnéticas de 50 escoceses septuagenários confirmaram uma ligação entre o fumo e uma aceleração no desgaste relacionado com a idade do córtex - a camada externa da massa cinzenta, de acordo com os investigadores que publicaram o estudo. Mas os investigadores também referiram, pela primeira vez, o potencial de recuperação após a pessoa deixar de fumar.
O córtex dos ex-fumadores no grupo "parece ter recuperado parcialmente para cada ano sem fumar", de acordo com a equipa multinacional autora do estudo. Os investigadores advertem que "embora a recuperação parcial pareça possível, pode ser um processo longo".
Outros estudos têm relacionado o fumo de cigarros com o declínio cognitivo e demência e alguns referem uma degeneração cerebral.
"As evidências sugerem que os fumadores têm, em média, um funcionamento cognitivo global um pouco mais pobre numa idade avançada, assim como menores médias em vários domínios cognitivos, como a flexibilidade cognitiva e memória".
No entanto, nunca havia sido demonstrado se os efeitos poderiam reversíveis.
Neste novo estudo, o grupo de investigadores utilizou pessoas que participaram noutra investigação, em 1947, quando estavam na escola e viram as suas funções cognitivas testadas.
Os participantes sobreviventes foram submetidos a ressonâncias magnéticas, em 2007. Entre estes havia 36 fumadores, 223 ex-fumadores e 245 que nunca fumaram, tendo os participantes em média 73 anos, segundo o estudo.
Não houve diferenças significantes entre o QI (coeficiente de inteligência) na infância e na velhice, tendo sido o grupo dividido, quase igualmente, apenas entre homens e mulheres.
As análises das ressonâncias mostraram que os fumadores recorrentes "tinham um córtex mais fino do que os que nunca tinham fumado", referiu ainda o estudo.
O estudo referiu que aqueles que deixaram de fumar podem apresentar uma desaceleração, para um ritmo mais lento, do afinamento do córtex, passando a um afinamento normal característico em idades mais avançadas.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Núcleo interno da Terra afinal tem ele próprio um núcleo

A enorme bola de ferro que está no centro da Terra não é, afinal, uniforme, revela um estudo publicado na 'Nature'.
Uma equipa de cientistas chineses e norte-americanos desenvolveu uma investigação que sugere que o núcleo interno da Terra é uma região sólida composta por duas partes, teoria que poderá fornecer novas informações sobre a origem do planeta.
A investigação, hoje divulgada pela revista especializada britânica Nature, foi desenvolvida por especialistas da Universidade de Illinois (Estados Unidos) e da Universidade de Nanjing (China).
O grupo de geofísicos acredita que o núcleo interno da Terra tem outra zona diferente no centro, ou seja, o núcleo interno do planeta integra, ele próprio, um núcleo interno. Os cientistas sugerem que a estrutura de cristais de ferro é diferente daquela que está na parte externa do núcleo.
Uma vez que não é possível uma observação direta do núcleo da Terra, os especialistas apoiaram a investigação numa nova técnica de deteção das ondas geradas pelos terramotos. A técnica permitiu analisar a forma como os ecos gerados pelos sismos mudam à medida que circulam dentro do planeta.
Liderada por Xiaodong Song, professor da Universidade de Illinois, a equipa sugere que o núcleo interno da Terra, uma grande massa de ferro sólido cristalizado mais pequena do que a Lua, é composto por duas partes. Os dados das ondas sísmicas revelaram que os cristais de ferro da parte mais interna do núcleo estão alinhados em direção este/oeste.
Por sua vez, os cristais de ferro que estão no núcleo designado como "exterior" estão alinhados em direção norte/sul, de forma vertical. "O facto de estarmos a descobrir diferentes estruturas em distintas regiões do núcleo interno poderá dizer-nos alguma coisa sobre a longa história da Terra. Poderá ser a chave para a evolução do planeta", afirmou Xiaodong Song.
A investigação agora divulgada aponta para que o núcleo interno possa conter cristais de diferentes estados, que se formaram em condições distintas, e que o planeta Terra terá sofrido uma mudança dramática durante esse período. O núcleo interno da Terra, situado a cerca de 5.000 quilómetros debaixo da superfície terrestre, e continua a crescer aproximadamente 0,5 milímetros por ano.

Fonte: Diário de Notícias

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Sol, bactérias e uma folha biónica criam combustível líquido eficiente

Cientistas norte-americanos combinam tecnologia e seres vivos para obter isopropanol.Cientistas da Universidade de Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveram uma tecnologia que permite obter combustível líquido a partir da energia solar. Esta foi apresentada num artigo publicado esta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Science (PNAS).
A tecnologia está concentrada num dispositivo batizado de "folha biónica" em homenagem às semelhanças das suas funções com o mundo vegetal.
Através da fotossíntese, aproveitando a energia do Sol, as plantas obtêm glicose a partir de dióxido de carbono e de água. No caso da "folha biónica", através de um processo com várias etapas, o resultado final é o álcool isopropanol.
O processo foi tornado possível através de catalisadores, desenvolvidos por Daniel Nocera - químico e professor de Energia na Universidade de Harvard - que permitem utilizar a energia solar para dividir a água (H2O) em hidrogénio (H) e oxigénio (O2). A etapa final consiste na conversão do hidrogénio em isopropanol (C3H80) através da ação de bactérias geneticamente modificadas do género Ralstonia eutropha.

Fonte: Diário de Notícias

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Yik Yak: o que é que esta nova rede social tem?

Yik Yak é a nova rede social que, à semelhança do Facebook, nasceu para uso dentro dos campos universitários. A grande diferença é que os utilizadores fazem sempre as publicações de forma anónima. A aplicação está disponível para Android e iOS.
Tyler Droll e Brooks Buffington tiveram a ideia aquando da realização de uma pós-graduação na Furman University, na Carolina do Sul, Estados Unidos, iniciando no mesmo local o projeto que rapidamente se espalhou a outros campos universitários.
«Os utilizadores podem pensar nesta ideia como um local, um Twitter anónimo ou um local de avisos virtuais», afirma Droll.
No Yik Yak podem ser publicadas mensagens de texto, também chamadas de «yaks» e estas podem ser votadas pelos «yakkers» como positivas ou negativas. Os votos ajudam a classificar as publicações que serão mais populares quanto mais pontuação conseguir. Os Yakkers podem também fazer comentários, transformando as publicações em tópicos de conversa.
De forma a garantir aquilo que é a grande diferença das outras redes sociais ou seja o anonimato, os utilizadores não têm foto nem qualquer tipo de símbolo que permita a distinção entre si.
A um certo ponto a plataforma tinha tantas utilizadores que Brooks Buffington acreditou que «Yik Yak tinha efetivamente chegado perto do Facebook». Hoje, a rede está espalhada por cerca de 1 500 campos universitários.
«As pessoas começaram a partilhar a ideia nas férias da primavera. E nós acabámos o semestre que se seguiu com uma adesão à plataforma entre os 200 e 300 campos universitários», refere Droll sobre o impulso da rede em 2014.
«Estamos a começar a ficar numa boa posição noutros países de língua inglesa como o Canadá, Reino Unido e Austrália», acrescenta Buffington.
O problema surgiu quando o serviço começou a ser usado de forma errada e por quem não era suposto ser utilizado, ou seja, pelas escolas básicas e secundárias. «Eu odeio Yik Yak, mas não posso sair do Yik Yak», lamenta uma rapariga de 16 anos, que apesar de condenar a linguagem usada pela plataforma diz não conseguir desligar-se porque sabe que vai sentir saudades das conversas com os amigos e colegas de turma.
Com o objetivo de apagar a rede que dizem ser especialmente atrativa para o cyberbullying surgiu uma petição online assinada por mais de 78 mil pessoas, onde um ex-usuário anónimo partilhou que a plataforma o encorajou a cometer o suicídio devido a comentários abusivos por parte de terceiros. 
O site tem feito esforços para que os utilizadores mais jovens sejam bloqueados por uma delimitação geográfica que opera em cada escola primária do país e não permite a entrada no serviço nesses locais. Mas uma vez que saem do limite da escola podem de novo aceder à rede e aí os pais têm responsabilidade de intervir e ajudar os filhos a fazer escolhas seguras na internet.
«Nós tentamos manter qualquer pessoa que não tenha idade suficiente para frequentar a universidade  fora da aplicação, devido à forma de configuração do nosso sistema operativo que requer uma certa maturidade. Agora, eu diria que perto de 95%, se não mais, dos utilizadores têm idade suficiente», defende Buffington.
 A aplicação dá a qualquer um a possibilidade de ver o que se passa ao redor, especialmente quando usado numa densa rede urbana onde existe várias universidades. Permite também observar as conversas de uma universidade específica sendo uma ótima forma de cada um se ligar à antiga universidade.
«Nós vimos alertas no sistema do campo universitário e eles usam Yik Yak para manter as pessoas atentas, por exemplo, aos dias de neve e de gelo na estrada, que podem repentinamente fechar a Universidade».
Embora o sistema tenha sido criado para os utilizadores do campo universitário, os criadores não excluem a ideia de o alargar para fora da universidade.
«Temos visto a plataforma a funcionar muito bem em aeroportos e na 'Disney World' e em muitos lugares do mundo por várias pessoas, mas neste momento estamos concentrados na Universidade», afirma Droll.

Fonte: TVI24

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Fazer demasiado 'jogging' é tão mau como não fazer exercício físico

Um novo estudo mostra que as pessoas que praticam 'jogging' durante demasiado tempo ou com demasiada intensidade ficam com o mesmo risco de morrer que pessoas que não praticam nada.
Fazer demasiado jogging poderá ser tão mau como não fazer nenhum exercício físico, mostra um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology. O estudo acompanhou mil pessoas, das quais algumas praticavam jogging e outras não, ao longo de doze anos. Constatou-se que aqueles que corriam durante mais do que quatro horas por semana tinham as taxas de mortalidade tão altas como aqueles que não faziam nenhum exercício.
O estudo também verificou, porém, as vantagens do exercício moderado: aqueles que corriam a um ritmo estável durante menos de duas horas e meia por semana tinham a menor probabilidade de morrer no período analisado.
O investigador Jacob Louis Marott disse à BBC: "Não é preciso fazer assim tanto exercício físico para ter um bom impacto na saúde, e talvez não se deva fazer demasiado". Os cientistas responsáveis dizem não saber o que está por trás dos resultados do estudo, mas que poderão estar relacionados com alterações que acontecem no coração quando se faz esforços.
Os cientistas concluem ainda que o ritmo ideal para fazer jogging será por volta de oito quilómetros por hora, e que correr muito mais depressa do que isso também poderá ser prejudicial.
"Não existem nenhumas recomendações de exercício no mundo que mencionem um limite ao exercício que se pode fazer com segurança, mas talvez exista um limite", disse Marott.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Atenção: Aqueles tremores nas pálpebras podem ser perigosos

Os pequenos espasmos ou tremores que por vezes sente nos olhos (que aparecem e desaparecem sem razão aparente) não são, regra geral, motivo para preocupação, de acordo com as declarações de um oftalmologista norte-americano à Time. “Esfrega-se um bocadinho e eventualmente passa”, referiu o especialista.
Para se livrar destes espasmos, pode ter que parar de tomar cafeína, pois quando tomada em demasia torna-se uma causa destes pequenos tremores. Estar muito tempo sem dormir e o stress também podem ser fatores, escreve a mesma publicação.
Regra geral, os espasmos sentidos nas pálpebras são benignos, mas pode não ser sempre assim. “Se os espasmos se alargarem à cara ou pescoço, a história já é outra”, diz o oftalmologista.
Não é comum, mas ter estes pequenos tremores de forma frequente ou consistentemente num dos lados da cara (ou mesmo em toda a pálpebra, fazendo com que o olho se feche ou pisque involuntariamente) pode ser razão para ir ver o seu médico, pois existe um número alargado de riscos que só um oftalmologista pode averiguar.

Fonte: Notícias ao Minuto

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Voluntários emprestam visão a cegos

Gostava de ser voluntário e não tem tempo? Com a aplicação dinamarquesa para iOS Be My Eyes pode ajudar cegos de todo o mundo através de uma simples videochamada. Tudo funciona de uma forma simples. Apenas tem que instalar a app e estar ligado à Internet, seja por Wi-Fi ou 3G/4G. Quando um invisual precisar de ajuda em tarefas do quotidiano, como verificar a validade de um medicamento, certificar-se que está no lugar certo ou a utilizar os ingredientes corretos para cozinhar faz uma simples chamada telefónica. Se fizer parte da rede de voluntários recebe uma notificação e se estiver disponível a chamada é estabelecida. A partir daí basta descrever o que aparece no ecrã do seu telemóvel ao invisual que está do outro lado da videochamada. Na prática funciona como o Skype, mas com maior acessibilidade para cegos ou pessoas com dificuldades de visão.

Fonte: Correio da Manhã

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Já pode imprimir comida com a «Foodini»

«Foodini», como é chamada a nova impressora 3D, permite imprimir uma grande variedade de pratos, sejam eles doces ou salgados.
A impressora não é muito diferente de outras em três dimensões, mas ao invés de utensílios do dia-dia, brinquedos ou até próteses para fins médicos, o que sai do equipamento são ingredientes em pasta. Os ingredientes triturados são colocados numa cápsula que é inserida na máquina. Saem crus, pelo que têm de ser cozinhados posteriormente.
«A tecnologia é a mesma. Mas com os plásticos há apenas um ponto de fusão, enquanto que os alimentos têm diferentes temperaturas, consistências e texturas. A comida tem formas diferentes», afirma o cofundador de «Natural Machines», Lynette Kucsma.
«Natural Machines» é a empresa espanhola que criou a «Foodini» que pretende, através de alimentos frescos promover uma alimentação saudável e rentabilizar o tempo na cozinha. «Na essência, é uma mini máquina de alimentos encolhida ao tamanho de um forno», afirma Kucsma.
Este equipamento parece um bom auxiliar para quem é preguiçoso na cozinha, pois basta pressionar um botão para imprimir o que se deseja. Mas a empresa defende que a impressora foi criada para cuidar apenas das partes difíceis e mais morosas na preparação dos alimentos, que desencorajam os preguiçosos da cozinha a preparar comida em casa.
O processo de impressão é lento, mas mais rápido do que a regular impressão 3D. Capaz de criar pratos complexos, como decorações de bolo com muitos detalhes ou comida de formas não muito comuns, «Foodini», tem a capacidade de ser útil para receitas que exigem precisão e destreza.
Atualmente, o dispositivo imprime apenas alimentos não cozinhados, mas no futuro o modelo irá preparar e cozinhar a comida, que estará pronta assim que sair do equipamento.
Para além disso, «tem um ecrã táctil na parte da frente que se conecta num site de receitas», refere Kucsma. Os utilizadores podem também ter o controlo remoto através do uso do smartphone e partilhar receitas com a comunidade.
«Nós temos realizado testes e toda a gente tem gostado da comida. O microondas, por exemplo, nos anos 70 era um equipamento que as pessoas temiam um pouco. Pensavam que a comida estava envenenada devido À radiação, mas com o avançar dos tempos as mentalidades mudam e agora quase toda a gente tem um em casa», sustenta.
A impressora só deverá chegar ao consumidor no segundo semestre de 2015 e tem um preço aproximado de 800 euros.

Fonte: TVI24

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Roupa que controla a humidade e a celulite: a revolução têxtil chegou

Tecnologia e matérias-primas inovadoras são o foco da feira de têxteis na Colômbia. Seis empresas portuguesas marcam presença.
Roupa que controla a humidade do corpo, protege dos raios solares ou ajuda a melhorar a circulação. Inovações que levam a roupa além da função de tapar o corpo estão a ser apresentadas na maior feira têxtil da América Latina, que decorre até amanhã em Medellín, na Colômbia. Estes exemplos de roupas inteligentes e lúdicas e matérias-primas inovadoras juntam-se ao talento dos empresários de sucesso na cadeia têxtil para formar "os três eixos temáticos" da 27.ª edição da Colombiatex, que começou na terça-feira.
Mais de 500 expositores, entre os quais seis portugueses, vão apresentar as suas novidades para a confeção, esperando conquistar os mais de dez mil compradores colombianos e internacionais e os 26 mil visitantes esperados.
De Portugal chegaram cinco empresas sob a alçada da Selectiva Moda, que se movem no setor dos fios, etiquetas e bordados. A presença nacional fica completa com uma empresa que vende máquinas para a indústria.

Fonte: Diário de Notícias