quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Máquina permite entrar no corpo de outra pessoa

Espanhóis estão a desenvolver uma ‘máquina para poder ser outro’, que permitirá experienciar vivências alheias.
‘Cada um sabe onde o sapato lhe aperta’ é um conhecido ditado que faz ver que cada um é que sabe as dificuldades da sua própria vida – e que os outros são meros espectadores. Mas agora, o coletivo de arte espanhol BeAnotherLab está a desenvolver uma ‘máquina para poder ser outro’, uma ferramenta baseada nos princípios da realidade virtual e que permitirá experienciar vivências alheias e ‘entrar’ no corpo de outra pessoa.
Graças a esta tecnologia improvável, vai ser possível dançar com os pés de uma bailarina, saber como é estar num corpo do sexo oposto… só para dar alguns exemplos. E não será difícil: basta colocar uns óculos especiais que estarão ligadas a um software específico.
Esta ferramenta está a ser trabalhada desde 2012 e começou por ter como objetivo o debate social, mas agora os cientistas estão a adaptá-la como um instrumento para investigações ligadas à neurociência, para criar e medir a empatia social.
Até agora já foram ‘lançadas’ três experiências de ‘intercâmbio de corpos’: nelas, atores conduziam os utilizadores numa espécie de guião narrativo que permite ‘submergir’ na identidade de outra pessoa.
A mais recente é a que permite a ‘mudança de sexo’: dois utilizadores – um homem e uma mulher – experimentam a pele do outro. Tocam partes dos seus próprios corpos enquanto veem através das lentes a mesma parte que tocam, mas do corpo do outro.

Fonte: Correio da Manhã

Detetor de mentiras para redes sociais

O ditado ‘mais facilmente se apanha um mentiroso do que um coxo’ nem sempre se aplica. Mas um novo projeto quer pôr isso em prática nas redes sociais.
Chama-se Pheme -  nome da deusa grega conhecida por espalhar rumores - e trata-se de um detetor de mentiras que tem como objetivo perceber se os rumores que circulam em fóruns online e redes como o Facebook e o Twitter não passam disso mesmo ou são, afinal, verdade.
O sistema vai analisar em tempo real se uma publicação é verdadeira e conseguirá identificar se uma conta ou perfil de uma rede social foi criada apenas para espalhar informações falsas. O sistema vai categorizar as fontes das informações para avaliar a sua autoridade. Nestas incluem-se serviços de notícias, especialistas, testemunhas, cidadãos e contas que publicam automaticamente em redes sociais.
O sistema também examinará o histórico de uma conta para identificar se ela foi criada apenas para disseminar rumores falsos.
Os resultados das buscas feitas pelo sistema serão exibidos num painel visual para que as pessoas possam perceber se um rumor se sustenta.
A primeira série de resultados deve ficar pronta em 18 meses e dali resultará uma ferramenta feita especialmente para jornalistas.

Fonte: Correio da Manhã

Alerta para falha de segurança nos iPhones e iPads

Falha de segurança torna produtos Apple vulneráveis a ataques de hackers.
A gigante norte-americana Apple alertou esta sexta-feira para uma grande vulnerabilidade que permite aos hackers interceptarem emails trocados entre iPhones e iPads, através de redes públicas Wi-Fi.
A marca da maçã divulgou também a solução para a falha de segurança. Para resolver o problema no sistema iOS, basta ir a "Configurações" – no seu iPhone ou iPad – e fazer uma atualização de software.
No domingo, o especialista em segurança Ashkan Soltani publicou no seu Twitter que a vulnerabilidade "go to fail" incorporada no Calendário, Facetime, Keynote, Twitter, email e iBooks também afeta aplicações do sistema operativo dos Macs.A falha de segurança permite que alguém, que partilhe uma rede Wi-Fi – num café ou aeroporto, por exemplo –, possa ver e alterar as mensagens que à partida seriam enviadas de forma segura. Segundo Soltani, mesmo o update, que instala as correções de segurança em Macs, é vulnerável.
"Estamos cientes deste problema e já há uma correção de software, que será lançada muito em breve," revelou um responsável da Apple ao 'The Huffington Post'. Até lá, o melhor é mesmo manter os seus igadgets longe das redes Wi-Fi.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Site segue a desflorestação no mundo

Nova ferramenta permite seguir em tempo quase real a desflorestação em todo o mundo e poderá ajudar no combate ao corte ilegal de árvores.

A Global Forest Watch lançou a ferramenta no seu site com o apoio da Google, de outras empresas e de ativistas. Com recurso aos mapas da Google, a Universidade de Maryland criou algoritmos que permitem a partir de agora seguir de perto transformações significativas nas áreas florestais. A esperança é que com o recurso a esta ferramenta seja possível avisar as autoridades e/ou ativistas dos países onde se verifique o corte de árvores de forma indiscriminada.
Dados recolhidos pela Google e para Universidade de Maryland demonstram, segundo a BBC, que entre 2000 e 2012 o mundo perdeu 230 milhões de hectares de árvores. Segundo alguns ativistas, cada ano é cortado o equivalente a 50 campos de futebol de árvores.
Esta tecnologia vai mais longe, pois será possível tanto aos ativistas como as comunidades locais acederem a imagens das florestas mais vulneráveis.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Facebook compra WhatsApp

O Facebook anunciou hoje que adquiriu a aplicação de mensagens instantâneas WhatsApp por 16 mil milhões de dólares (11,6 mil milhões de euros), a sua aquisição mais relevantes em dez anos de existência.
Do total, quatro mil milhões de dólares serão pagos em numerário e mil milhões em ações Facebook. Está também previsto que os fundadores e assalariados do WhatsApp recebam três mil milhões de dólares em ações Facebook, durante quatro anos, depois da concretização da operação.
"O WhatsApp está em vias de ligar mil milhões de pessoas. Os serviços que atingem este nível têm todos um valor incalculável", comentou o presidente e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg.
"O WhatsApp construiu um serviço de mensagens móvel em tempo real que tem uma posição de liderança e cresce muito depressa", destacou o Facebook, no seu comunicado, acrescentando que o serviço conta com mais de 450 milhões de utilizadores mensais, dos quais 70% são ativos diariamente, e que mais de um milhão de pessoas abre uma conta por dia.
O volume de mensagens enviadas aproxima-se do "volume total dos SMS dos operadores de telecomunicações mundiais", garante ainda o Facebook.

Fonte: Notícias ao Minuto

Sensores nos auscultadores podem medir sinais vitais

A Apple registou uma patente de um auricular que pode ser usado como medidor dos sinais vitais do organismo, ao mesmo tempo que pode funcionar como comando para o iPhone e outros dispositivos, de acordo com a Exame Informática.
A Apple está a trabalhar na criação de uns auriculares que, além de darem música ao utilizador, podem ter a função de medidores dos sinais vitais do organismo.
A função pode ser particularmente útil aquando da prática de desporto, medindo a tensão arterial e o batimento cardíaco, ao mesmo tempo que pode dar indicações ao iPhone ou outro dispositivo, através dos movimentos.
A patente já foi registada pela Apple, que pretende assim revolucionar o mercado dos relógios inteligentes, que o projeto for bem-sucedido.

Fonte: Notícias ao Minuto

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Roupas e brinquedos estão a passar químicos às crianças

Cientistas alertam para «epidemia silenciosa» de perturbações neurológicas.
Dois dos maiores especialistas mundiais na ligação entre o ambiente e a saúde alertam que os químicos industriais a que as crianças estão sujeitas diariamente podem estar a provocar uma «epidemia silenciosa» de perturbações do desenvolvimento.
O alerta surge na revista científica «The Lancet Neurology» e os autores apelam aos países que mudem os seus procedimentos de avaliação dos riscos dos químicos para proteger as crianças destas toxinas.
Em causa estão químicos como o mercúrio, o chumbo e certos solventes e pesticidas, que estão presentes em objetos tão comuns como a roupa, o mobiliário ou os brinquedos.
Segundo o artigo citado pela Lusa, o número de químicos que reconhecidamente provocam perturbações do desenvolvimento neurológico duplicou nos últimos sete anos, de seis para doze, enquanto a lista de químicos que se sabe prejudicarem o cérebro humano mas que não estão regulamentados para proteger a saúde das crianças também aumentou, de 202 para 214.
«As atuais regulamentações dos químicos são largamente inadequadas para proteger as crianças, cujos cérebros em desenvolvimento são particularmente vulneráveis aos químicos tóxicos no ambiente», diz Philippe Grandjean, da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston.
«Enquanto não existir um requisito legal para que os fabricantes provem que todos os químicos industriais existentes e todos os novos químicos são não tóxicos antes de entrarem no mercado, na linha da lei da União Europeia, enfrentamos uma pandemia de toxicidade para o desenvolvimento neurológico».
As perturbações do desenvolvimento neurológico, como o autismo, o défice de atenção, a dislexia ou a paralisia cerebral, afetam uma em cada seis crianças em todo o mundo, havendo cada vez mais provas que ligam a exposição a químicos na infância a níveis mais altos destas doenças.
Um controlo mais apertado da utilização destes químicos permitiria poupar milhões de dólares.
Mas Grandjean e o coautor do artigo, Philip Landrigan, da Escola de Medicina Monte Sinai, em Nova Iorque, sublinham que este número poderá ser apenas a ponta do icebergue.
«A vasta maioria dos mais de 80.000 químicos industriais utilizados nos EUA nunca foram testados nos seus efeitos tóxicos para o desenvolvimento do feto ou da criança. A exposição a estes químicos durante as fases iniciais do desenvolvimento pode causar danos cerebrais em níveis muito mais baixos do que os que afetam os adultos e o real impacto na saúde das crianças só agora está a começar a revelar-se», referem.
Os dois maiores obstáculos aos esforços para limitar os químicos que ameaçam a saúde das crianças são as grandes falhas nos testes à sua toxicidade para o desenvolvimento neurológico e a enorme quantidade de provas exigidas para que se possa regulamentar.
«A única forma de reduzir a contaminação tóxica é tornar obrigatórios os testes à sua toxicidade para o desenvolvimento neurológico dos químicos novos e já existentes», diz Landrigan.
«Uma abordagem cautelosa deste género significaria que uma indicação prévia de potenciais efeitos tóxicos graves levaria a uma regulamentação forte, que poderia depois ser relaxada se provas subsequentes demonstrassem que os danos eram menos graves», acrescenta.
Os autores propõem uma estratégia internacional de prevenção que ponha o ónus nos produtores de químicos, e não nos governos, de provarem que os seus produtos são de baixo risco, usando um processo semelhante ao que é exigido às farmacêuticas, e uma nova agência reguladora internacional para coordenar e acelerar estas medidas.
«A nossa grande preocupação é que as crianças de todo o mundo estejam expostas a químicos tóxicos não reconhecidos que estão silenciosamente a corroer a inteligência, a perturbar o comportamento, a truncar as conquistas futuras e a danificar as sociedades, talvez mais seriamente nos países em desenvolvimento».

Fonte: TVI24

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Óculos revelam tecido canceroso em tempo real

Investigadores da Universidade de Washington desenvolveram e testaram com sucesso um novo equipamento que permite durante uma cirurgia distinguir tecidos cancerosos dos saudáveis junto de um tumor.
A tecnologia é tão recente que ainda nem tem nome, mas a equipa de bioengenharia da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que a desenvolveu, e os cirurgiões da mesma universidade que já a testaram não podiam estar mais satisfeitos.
O novo equipamento, um par de óculos que dá ao cirurgião uma visão colorida do tecido canceroso, permite que durante a operação os tecidos tumorais possam ser removidos de forma mais radical e rigorosa, asseguram os médicos e investigadores da universidade.

Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A Terra vista a partir de Marte

Imagem captada pelo robot Mars Curiosity mostra pela primeira vez a Terra vista a partir da superfície do Planeta vermelho.
À primeira vista, nem parece nada de especial. A imagem mostra uma vista noturna da paisacem marciana, com montanhas recortadas em primeiro plano e o se estrelado por trás. Mas um pequeno, quase imperceptível, ponto de luz faz toda a diferença. É o planeta Terra, fotografado pela primeira vez a partir da superfície do Marte.
O autor da imagem é o robot Curiosity, a máquina enviada pela NASA que há dois anos explora a superfície do Planeta Vermelho. Desta vez, as câmaras do Curiosity levantaram-se do solo de Marte para olhar o céu e descobrir o planeta de onde partiu em 2011. Com esforço, consegue-se também ver a Lua a gravitar à volta da Terra.
O Curiosity aterrou em Março em Agosto de 2012 e desde então tem deslumbrado os cientistas (e muitos milhões de leigos) com as suas imagens e revelações sobre a atmosfera de Marte.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Cientistas mais perto da cura para a diabetes

Cientistas norte-americanos conseguiram transformar células de pele normais em células pancreáticas produtoras de insulina, o que potencialmente abre a porta a uma cura para a diabetes.
Investigadores da Universidade da Califórnia reprogamaram células de pele, denominadas fibroblastos, retiradas de ratos e fizeram com que estas produzissem insulina, tal como as células do pâncreas, noticia a Press Association (PA).
Depois, as células foram injectadas em ratos cuja genética foi alterada para que imitassem os sintomas da diabetes. O resultado não poderia ser melhor. Uma semana depois, os níveis de açúcar no sangue dos animais voltaram ao normal. E dois meses depois de as células serem introduzidas nos ratos, estes conseguiram fabricar novas células produtoras de insulina.
Assim que as células lhes foram retiradas, um pico de açúcar no sangue comprovou a relação direta.
A investigação pode revolucionar o tratamento da diabetes de Tipo 1, onde o sistema imunológico do doente destrói as células produtoras de insulina, o que obrigada a injeções administradas diariamente.
Sheng Ding, professor do Instituto Gladstone e da Universidade da Califórnia, disse à PA que "o poder da medicina regenerativa é que pode potencialmente fornecer uma fonte ilimitada de células produtoras de insulina funcionais que podem então ser transplantadas para o paciente".

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Toshiba vai lançar aplicação para alertar condutores sonolentos

A japonesa Toshiba vai lançar em 2015 uma aplicação para smartphone que controlará sinais vitais dos condutores de veículos, alertando-os quando estão a adormecer, revelou o diário Nikkei.
A aplicação, que vai utilizar tecnologia do fabricante de acessórios de automóveis Ca Mate, ficará ligada a um sensor que mede o ritmo cardíaco do condutor, além de outros como reconhecimento de imagens e de dados da condução.
Os dados recolhidos são enviados para um centro de controlo da Toshiba que após analisar os dados avisarão condutor através de mensagens sonoras e alertando-o para a necessidade de descanso.
O serviço vai ser prestado pela Toshiba Information Systems e pela Car Mate a partir de janeiro de 2015 e terá um custo anual pouco significativo.
O plano de negócio é conseguir 50.000 utilizadores em três anos, especialmente com um mercado alvo nas empresas de autocarros, camiões e táxis.

Fonte: Notícias ao Minuto

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Bill Gates passa a consultor da Microsoft

Novo CEO da gigante de software é Satya Nadella. Gates passa a conselheiro do seu sucessor.
Depois de seis meses à procura de um novo líder para a Microsoft, Satya Nadella foi o escolhido para gerir o futuro da gigante de software.
Bill Gates, o cofundador da empresa, passa a "consultor de tecnologia" – posição justificada pela vontade de oferecer a Gates um papel mais ativo no desenvolvimento do produto Microsoft.
Gates deixa de pertencer à parte administrativa da empresa, mas a Microsoft garante que o fundador será o “braço direito” do novo líder, Satya Nadella.
O cofundador não poupa elogios a Satya. "É um líder comprovado com as habilidades do núcleo duro de engenharia, visão de negócio, bem como a capacidade de unir as pessoas".
O novo líder da Microsoft tem 46 anos e supervisionou uma das divisões que mais crescem dentro da Microsoft, o grupo Cloud e Enterprise, que representa 20,3 mil milhões de dólares em receitas e 8,2 mil milhões de dólares em receitas operacionais da empresa, durante o último ano.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Antioxidantes não trazem benefícios seguros

Os antioxidantes, usados em grande popularidade nas últimas décadas, aceleram a progressão do cancro de pulmão nos ratos e não trazem benefícios seguros para os seres humanos sãos, segundo um artigo publicado hoje na revista Science Translational.
"Os antioxidantes usam-se amplamente para proteger as células dos danos induzidos por espécies reativas do oxigénio", explica a equipa de investigadores, liderada por Volkan Sayin, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
"O conceito de que os antioxidantes podem ajudar a combater o cancro está muito arreigado na população mundial, promovido pela indústria dos suplementos alimentares e sustentado por alguns estudos científicos", lê-se no artigo citado pela agência noticiosa Efe.
Todavia as provas clínicas "deram resultados incoerentes", acrescenta.
Os compostos químicos conhecidos como antioxidantes atrasam certos tipos de danos celulares impedindo a acumulação de moléculas da espécie reativa de oxigénio (ERO) que pode causar danos às células.
Entre estes antioxidantes estão a vitamina A, que pode obter-se nas cenouras, abóbora, brócolos, batata-doce, tomate, couve, melão, pêssegos e outros, e vitamina C, presente nas laranjas, limas, limões, pimentos vermelhos, vegetais de folhas verdes, morangos e framboesas.
A vitamina E, por seu lado, está presente nos frutos secos e sementes, graos integrais, azeite, óleo de fígado, assim como outro antioxidante, o selénio, pode ser obtido a partir de peixe e do marisco, carne vermelha, ovos, frango e alho.
O estudo sueca indica que os antioxidantes aceleram a progressão do cancro de pulmão nos ratos de laboratório e em linhas de células humanas.
As conclusões do estudo, segundo a Efe, indicam que as pessoas que têm pequenos tumores no pulmão não diagnosticados -- o que é possível em qualquer pessoa, especialmente nos fumadores - deveriam evitar os suplementos antioxidantes.

Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O futuro está mesmo a chegar: e se puder imprimir a sua casa?

Impressora 3D de cimento promete imprimir uma cada em apenas 24 horas.
Todos os dias surgem notícias de inovações tecnológicas que vão alterar a nossa vida. Muitas ficam pelo caminho, outras não parecem ter impacto direto no nosso quotidiano e outras, a serem possíveis, deixa-nos de boca aberta. A impressão (sim, leu bem, impressão e não construção) de uma casa em 24 horas pode bem entrar na última categoria.
A inovação é de investigadores da Universidade da Carolina do Sul que criaram uma impressora 3D gigante e de cimento que pode imprimir uma casa, com um máximo de 2500 metros quadrados, em apenas um dia. Revolucionário, não?
Desde 2008 que o professor Behrokh Khoshnevis lidera uma equipa de investigação na criação e desenvolvimento de uma nova forma de tecnologia de produção por «layers» 3D, intitulada Contour Crafting. A nova tecnologia trocou o uso de plástico, o material comum utilizado atualmente nas impressoras, pelo cimento.
O processo envolve um robô gigante com dois braços grua. Sobre uma fundação de cimento, a impressora começa a criar camadas que irão formar as paredes da casa. Tudo com as respetivas aberturas para janelas, canalizações, eletricidade e ar condicionado.
O projeto tem como objetivo ser a solução para o futuro. Não só para criar cidades de raiz em pouco tempo, fazendo face ao forte crescimento populacional junto às grande cidades, como também para recuperar locais alvo de catástrofes. A impressora 3D permite ainda imprimir casas a um custo mais reduzido podendo, por isso, vir a ser uma solução para os sem-abrigo e bairros de lata. Mas não fica por aqui.
Com um financiamento da NASA, os investigadores estão já a desenvolver uma forma de construir casas, estradas e pistas de aterragem na Lua e em Marte.
Não é mesmo coisa do futuro?

Fonte: TVI24