quarta-feira, 29 de abril de 2015

Nova espécie de dinossauro descoberta no Chile

Foi um miúdo de sete anos, Diego Suaréz, que descobriu os fósseis. O dinossauro ficou com o seu nome.
Era pouco maior do que um peru, mas podia chegar a ter três metros, e embora fosse muito parecido com o temível Velociraptor, com membros dianteiros e tronco muito robustos, tinha as patas desprovidas de garras e fazia uma simples dieta herbívora. O Chilessaurus diegosuaresi é uma nova espécie de dinossauro que foi descoberta nas montanhas do sul do Chile, na Patagónia. Viveu há cerca de 145 milhões e, ao combinar uma série de características de diferentes famílias dos antigos répteis gigantes, revelou ser um mosaico que mostra que há ainda muito para descobrir sobre a evolução dos dinossauros.
"O Chlilessaurus demonstra que há muitos dados que ainda desconhecemos sobre a diversificação precoce dos principais grupos de dinossauros", explica Martín Ezcurra, da universidade britânica de Birmingham e um dos cientistas que estudaram os fósseis do dinossauro. "Os nossos dados", sublinha o geólogo, "demonstram que é necessário ter o maior cuidado na identificação de fragmentos isolados de fósseis destes antigos répteis, porque eles podem conduzir a falsas relações se pertencerem a espécies como esta, que agregam padrões morfológicos de diferentes famílias".
A história deste dinossauro, que é também o primeiro espécime completo do Jurássico encontrado no Chile, está contada no nome com que os cientistas o batizaram. Chilessaurus percebe-se de imediato, mas diegosuarezi tem mais que se lhe diga. Poder-se-ia pensar numa homenagem a algum paleontólogo chileno, mas não. Diego Suaréz é um rapaz de sete anos. Filho dos geólogos chilenos Manuel Suarez e Rita de la Cruz, que também são autores do estudo publicado ontem na Nature, no qual é apresentada a nova espécie, Diego foi o descobridor dos fósseis. Numa saída de campo com os pais, quando estes procuravam amostras geológicas para estudar a formação andina naquela região austral do Chile, Diego pôs-se à procura de pedras coloridas e achou piada àquelas, que se verificou depois serem os ossos fossilizados da nova espécie de dinossauro.

Fonte: Diário de Notícias

terça-feira, 28 de abril de 2015

Cientista descobre "Tubarão de bolso" num congelador

Estes pequenos tubarões são tão raros que este é apenas o segundo a ser encontrado.
O tubarão de bolso é tão raro que, até hoje, só foi encontrado duas vezes: uma delas há 36 anos perto do Peru, e a segunda em 2010 na costa do estado do Louisiana nos Estados Unidos. Mas o segundo espécime passou três anos num congelador antes de ter intrigado um cientista que se apercebeu de que não se tratava de um peixe qualquer. O pequeno tubarão mede apenas 12 centímetros.
Apesar de ser pequeno o suficiente para caber num bolso, o nome deste tubarão vem de uma pequena bolsa por cima da sua barbatana peitoral, que contém uma glândula cuja utilidade ainda é desconhecida, mas que poderá servir para libertar feromonas.
O pequeno espécime foi apanhado em 2010, numa missão da agência norte-americana responsável pelos oceanos e atmosfera (National Oceanic and Atmospheric Administration, ou NOAA) que procurava perceber melhor os hábitos alimentares dos cachalotes.
O animal ficou congelado durante três anos, até que o cientista Mark Grace o descobriu e ficou intrigado pela sua bolsa sobre a barbatana. Mark Grace chamou investigadores da Universidade de Tulane para o ajudarem a identificar o espécime.
No estudo publicado a semana passada na revista especializada Zootaxa, os investigadores mostram que o pequeno espécime agora encontrado é um macho recém-nascido, que pertence à mesma espécie do tubarão encontrado em 1979.
O outro espécime foi encontrado perto do Peru enquanto este surgiu no Golfo do México, junto à costa do estado do Louisiana. "Descobri-lo deixou-nos a pensar onde estarão a mãe e o pai, e como é que chegaram ao Golfo", disse Mark Grace, citado no comunicado da NOAA.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 26 de abril de 2015

'Liquidmorphium': Chegou o telefone mais seguro do mundo

A empresa Turing Robotic apresenta agora o seu Turing Phone, um aparelho construído em ‘liquidmorphium’, um material mais forte do que o aço, composto por zircónio, cobre, alumínio, níquel e prata, descreve o Tek.
Este metal, refira-se, encontra-se apenas no aro que circunda o aparelho e no qual assenta a restante estrutura, composta por materiais diversos como vidro, plástico e até cerâmica.
O novo telefone tem todo o aspeto de um produto premium, refere a mesma publicação, com um design composto por linhas retas e que aposta em contrastes fortes de cor, no entanto as especificações técnicas deixam um pouco a desejar.
O Turing Phone deverá chegar ao mercado a 10 de agosto com um preço que rondará os 740 dólares (cerca de 680 euros), na versão mais barata.

Fonte: Notícias ao Minuto

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Facebook ameaça 'reinado de views' do YouTube

Os números revelados esta quarta-feira por Mark Zuckerberg mostram um salto enorme no número de visualizações diárias de vídeos.
Mark Zuckerberg anunciou, esta quarta-feira, os números mensais do Facebook e revelou que a rede social mostra diariamente quatro mil milhões de vídeos aos seus utilizadores.
De acordo com o site The Next Web, este é um salto considerável face à última relação de números da empresa, divulgada em janeiro. Na altura, o Facebook registava três mil milhões de visualizações de vídeos por dia.
Estes números podem pôr em causa o ‘reinado’ do YouTube como a plataforma de partilha de vídeo mais utilizada. A título de comparação, em 2012, o YouTube chegou à marca de quatro mil milhões de visualizações por dia, sete anos após o lançamento da plataforma.
O Facebook está a crescer de uma forma muito mais rápida, apoiado numa alteração do algoritmo feita no ano passado, que faz com que os vídeos sejam reproduzidos automaticamente no feed de notícias dos utilizadores.

Fonte: Notícias ao Minuto

quinta-feira, 23 de abril de 2015

App deteta depressão em jovens

Para um adolescente com depressão, e outras doenças do mesmo género, pode ser difícil admitir que precisa de ajuda ou mesmo perceber qual é o problema. Investigadores da Universidade de New Jersey, nos Estados Unidos, estão a trabalhar numa aplicação para smartphones que ajuda a detetar padrões mais preocupantes para os pais e ajuda a combater o suicídio dos adolescentes. A app é da autoria de Yanyong Zhang e Brian Chu, ambos professores da Universidade, e foi desenvolvida com a ajuda de estudantes do laboratório de Redes e Informações sem Fios. Chama-se 'Crowd++' e foi desenhada para identificar hábitos sociais específicos que possam resultar em problemas mais profundos. 'Crowd++' é uma combinação de três sistemas de monitorização. Primeiro, a app usa o microfone do telefone para procurar atividade social e movimento. Depois, as chamadas e mensagens são monitorizadas. Por fim, são feitos questionários diários aos adolescentes que são convidados a descrever como se sentem. A aplicação tem algumas limitação e, para funcionar como é suposto, o utilizador não se pode esquecer do telemóvel, desligá-lo com frequência ou recusar-se a falar acerca dos sentimentos diariamente.

Fonte: Correio da Manhã

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Criança de oito anos é uma das estrelas que mais lucram no Youtube

O Youtube é cada vez mais um meio de promoção pessoal e profissional e uma fonte de rendimentos para aqueles que, através da partilha de vídeos, se tornam utilizadores «populares».
A fonte de dados «AdAge» publicou recentemente o raking das «estrelas do Youtube» que mais lucram com a plataforma de partilha de vídeos. A informação foi depois compilada pela «Outrigger Media», em várias secções de acordo como os assuntos, como por exemplo «Beleza e Estilo» ou «Alimentos e Cozinha».
Surpreendentemente, no topo do tabela de «Alimentos e Cozinha» está o canal «CharlisCraftyKitchen», apresentado por uma criança de apenas 8 anos, de nome Charli. Por mês, o canal gera em média cerca de 119 mil euros em publicidade.
Charli começou a apresentar os vídeos em 2012, quando só tinha 6 anos. Tem mais de 29 milhões de visualizações por mês. A irmã, de 5 anos, Ashlee, também participa nos vídeos como chef, provando os pratos de Charli.
As meninas explicam e põem em prática receitas bem originais, que vão desde bolachas Oreo em forma de personagens da Disney a gelados inspirados em «Frozen». 

Fonte: TVI24

terça-feira, 21 de abril de 2015

Noruega será primeiro país a desligar rádio FM

A Noruega será o primeiro país do mundo a acabar inteiramente com a rádio FM. A partir de janeiro de 2017 o país fará uma transição da Frequência Modulada (FM) para o Digital Audio Broadcasting (DAB) que passará a ser o padrão adotado em todo o país.
«Os ouvintes terão acesso a um conteúdo mais diversificado e pluralista, e vão desfrutar de uma qualidade de som melhor e com novas funcionalidades», explica a ministra da cultura Thorhild Widvey, citata pela CNN.
«A digitalização também vai melhorar muito o sistema de preparação para emergências, facilitar o aumento da concorrência e oferecer novas oportunidades para a inovação e desenvolvimento», acrescenta a governante.
O DAB norueguês está disponível desde 1995 e em 2007 foi disponibilizada uma versão de transmissão aprimorada, o DAB+. Juntos, os padrões oferecem atualmente 22 canais e a capacidade de mais 20. Já a FM oferece apenas cinco. Para além da facilidade e da qualidade superior proporcionadas pelo digital, o custo de transmissão do novo formato é também oito vezes mais barato do que o da FM.
De acordo com o Ministério da Cultura da Noruega, caberá às emissoras de rádio escolher entre DAB e DAB+ nas transmissões.
A Noruega pode dar-se ao luxo de iniciar esta transição porque 56% dos ouvintes diários de rádio já o fazem em digital e 20% dos carros já estão equipados com rádio DAB. Esse não é o cenário na maioria dos países do mundo, embora existam planos em curso em diversos países europeus e do Sudeste da Ásia.
A Frequência Modulada foi patenteada em 1933 e registou para a posteridade todos os acontecimentos relevantes da humanidade. Caso a tendência se generalize como é esperado, pode não chegar a fazer 100 anos.

Fonte: TVI24

domingo, 19 de abril de 2015

Por que razão as articulações estalam?

Os cientistas nunca conseguiram explicar convenientemente por que estalam as articulações dos dedos das mãos. Até agora. Utilizando sistemas de ressonância magnética, é possível ver o que se passa.
A origem dos estalos nas articulações, como por exemplo dos dedos das mãos, tem sido motivo de debate há décadas, com os cientistas sem conseguirem obter elementos objetivos suficientes para criar uma teoria bem sustentada.
A tese mais comum é a do rebentamento de bolhas de ar que se formariam no fluido sinovial que "lubrifica" as articulações. Mas um estudo publicado ontem na revista científica PLOS One parece mostrar que, na realidade, acontece exatamente o contrário.
Utilizando um sistema de ressonância magnética que permite ver o interior do corpo mesmo quando este está em movimento, os cientistas encontraram provas de que o estalo acontece quando os ossos se afastam, formando-se uma cavidade que se enche de gás.
Como escreve a Wired, os investigadores da Universidade de Alberta por trás da investigação tiveram primeiro de encontrar um paciente que fosse capaz de estalar as articulações dos dedos sempre que quisesse - que não tivesse o período refratário que a maioria das pessoas tem, durante o qual o estalido não é produzido.
A imagem acima permite ver a criação de uma bolha de gás, provavelmente nitrogénio, através de um processo chamado cavitação, logo que os ossos começam a separar-se. Será esta formação rápida de bolhas de gás que provoca o estampido, não o seu colapso.
É que, quando a articulação regressa ao normal faz desaparecer a bolha, mas o estalido acontece antes deste momento.
Ainda não é absolutamente claro como o processo funciona, nem que consequências exatas pode ter a longo prazo. Será preciso mais tempo de investigação. O que é normal. Em ciência, nada se consegue com um simples estalar de dedos.

Fonte: Diário de Notícias

sábado, 18 de abril de 2015

Yoda num manuscrito do século XIV?

Yoda viveu "há muito tempo, numa galáxia muito, muito longínqua". Mas o mestre Jedi conseguiu pôr a internet a falar de um manuscrito medieval francês. Um monge medieval Yoda era?
O que faz o Yoda num manuscrito medieval do século XIV? Um curador da Biblioteca Nacional do Reino Unido "encontrou" o mestre Jedi da Guerra das Estrelas nas iluminuras de um livro de decretos do Papa Gregório IX e escreveu sobre ele num blogue da Biblioteca. Sendo A Guerra das Estrelas o fenómeno cultural que é, as semelhanças não passaram despercebidas e nunca se falou tanto do manuscrito conhecido como os Decretos de Smithfield.
Mas é mesmo o mestre Jedi que viveu "há muito tempo, numa galáxia muito, muito longínqua"? E há muito tempo podem ser 700 anos? "Adoraria dizer que que é realmente Yoda, ou que foi desenhado por um viajante do tempo medieval, mas é uma ilustração da história bíblica de Sansão - o artista tinha claramente uma imaginação vívida", explicou Julian Harrison à NPR.
O livro de decretos do Papa Gregório IX foi escrito entre 1300 e 1340, em latim. Foi nele que os historiadores Damien Kempf e Maria L. Gilbert, que publicaram recentemente um livro sobre monstros medievais, encontraram a figura de orelhas pontiagudas, "parecida com uma estrela de Hollywod".

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Musicyou, a primeira aplicação de música social

A Musicyou prepara-se para revolucionar a forma como a música é partilhada nas redes sociais ao associá-la a outro tipo de partilhas.
Com outras aplicações como o Music Messenger ou o PingTune é possível falar sobre música de forma privada, mas com o Musicyou os momentos mais importantes escolhidos pelos utilizadores para partilhar podem ser acompanhados por uma música.
O tema, escolhido através do iTunes, é assim associado ao conteúdo partilhado. Esta aplicação já começou a chamar a atenção ao receber financiamento no valor de 300 mil euros da Smart Equity, da Brains2Market e da Angel Organisation.
De acordo com o fundador da empresa, Rui Lopes, o Musicyou não quer ser melhor do que outros leitores de músicas, mas que é uma “nova experiência de música focada na partilha privada de música”.
A app Musicyou também já foi confirmada como parceira de um dos festivais de música mais badalados do país, o MEO SW, conseguindo assim uma parceria com a PT.

Fonte: Notícias ao Minuto

quarta-feira, 15 de abril de 2015

'Robô-chef' vai cozinhar por si

Uma empresa com sede em Londres lançou um protótipo para qualquer pessoa deixar de se preocupar com o jantar. A Moley Robotics criou o primeiro 'robô-chef'. Esta bancada de cozinha automatizada conta com dois braços robóticos, um lava-loiças, um fogão e um forno. Segundo avança a revista Wired, o sistema inteligente não se baseia numa receita: ele recria os movimentos humanos, captados através de uma câmara 3D. Na primeira demonstração, o 'robô-chef' preparou uma sopa de caranguejo, à semelhança daquela que foi feita pelo chef Tim Anderson. O próprio cozinheiro ficou impressionado. "Eu ficaria feliz se servisse este prato [do robô]", confessou à Wired. A revista fez também uma apreciação positiva da sopa: "O bisque estava delicioso". Para já, o robô está limitado a esta receita mas a empresa espera ter, em 2017, uma livraria digital com dois mil pratos. Quando chegar ao mercado, este 'chef' deverá custar cerca de 13 mil euros, com montagem em casa incluída – um preço demasiado alto para um consumidor particular.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 14 de abril de 2015

Contaminação dos rios por inseticidas está a ser subestimada

A subestimação da contaminação de cursos de água, rios e estuários por inseticidas tem um «impacto devastador» sobre os ecossistemas aquáticos, revela uma investigação alemã publicada esta segunda-feira nos Estados Unidos.
Os autores da investigação analisaram 838 estudos publicados entre 1962 e 2012, que cobriram 2.500 itens aquáticos em 73 países, para determinarem as concentrações dos 28 pesticidas mais usados e que excedem os limites autorizados.
Em 97,4% das amostras, as análises não revelaram a existência de quantidades mensuráveis de inseticidas, escrevem os cientistas no trabalho publicado na revista Proceedings, da Academia Americana de Ciências (PNAS), que destaca ainda «a falta de acompanhamento científico desse tipo de substâncias em cerca de 90% das superfícies cultivadas do globo».
A constatação mais importante aponta para que «nos locais aquáticos ou onde foram detetados os inseticidas, 52,4% tinham índices que ultrapassavam largamente os limites legais na água ou nos sedimentos».
Os níveis de inseticidas eram mesmo elevados nos países onde estas substâncias são fortemente regulamentadas, sublinham os investigadores.
«A contaminação crescente pelos inseticidas está também a provocar uma redução da biodiversidade aquática», alertam os cientistas.
Segundo eles, os níveis de concentração atualmente autorizados levaram a uma redução em cerca de 30% de macro invertebrados, pequenos animais que vivem no fundo dos rios.
A integridade biológica dos recursos globais na água doce «está ameaçada», advertem.
Neste estudo, os investigadores concentraram-se nos inseticidas por causa do seu forte potencial tóxico para os organismos aquáticos que são fundamentais para o bom funcionamento deste ecossistema.
A amplitude do impacto dos pesticidas agrícolas nas zonas aquáticas poderá estar a ser subestimado devido à falta de análises quantitativas alargadas, advertem.
Os resultados deste trabalho sugerem a necessidade de uma melhoria da regulamentação dos pesticidas e do seu uso, bem como a intensificação da investigação sobre os efeitos das substâncias químicas sobre os ecossistemas, alertam ainda os investigadores.
A intensificação da agricultura levou a um aumento em mais de 750% da produção de pesticidas entre 1955 e 2000, uma indústria que representa atualmente um mercado de 50 milhões de dólares no mundo.

Fonte: TVI24

domingo, 12 de abril de 2015

Malala já tem um asteroide com o seu nome

Cientista da NASA decidiu homenagear no espaço o ativismo da jovem paquistanesa, que já foi distinguida com o Nobel da Paz.
Malala Yousafzai, a jovem de 17 anos que, em 2014, foi distinguida com o Nobel da Paz, foi agora homenageada por uma cientista da NASA que decidiu dar o seu nome a um asteroide da cintura entre Marte e Júpiter.
Amy Mainzer, a astrónoma que descobriu o asteroide - e, segundo as leis internacionais, tem direito a dar-lhe um nome - decidiu homenagear a adolescente paquistanesa quando uma colega a alertou para o facto de muito poucos asteroides honrarem as contribuições das mulheres, menos ainda daquelas que fazem parte de minorias étnicas.
Malala foi atingida na cabeça por uma bala pelos talibãs, em 2012, num autocarro escolar. Tornou-se um alvo por fazer campanha pela educação das crianças, sobretudo do sexo feminino. Depois de recuperada, tem continuado o ativismo, que lhe valeu o Nobel da Paz em 2014.
Amy Mainzer, que trabalha num laboratório da NASA na California, disse ao Independent que a sua expetativa é de que o nome do asteroide recorde os jovens de que "a ciência e a engenharia são para toda a gente".
O asteroide Malala tem quatro quilómetros de largura, pertence à cintura de asteroides entre Marte e Júpiter e orbita em torno do sol, completando uma volta em cinco anos e meio.

Fonte: DIário de Notícias

sábado, 11 de abril de 2015

Cães treinados conseguem detetar até 98% dos cancros na próstata

Dois cães de raça pastor alemão foram treinados para detetar cancro na próstata em homens e o resultado é surpreendente. Segundo conta este sábado o The Mirror, estes dois cães cheiraram a urina de 900 homens e conseguiram detetar se tinham ou não cancro em quase 99% dos casos.
Das 900 urinas farejadas pelos cães, 360 correspondiam a homens portadores de cancro na próstata e 540 a homens que não sofriam desta doença. Um dos cães conseguiu identificar 98,7% dos portadores, já o outro identificou 97,6%.
Desenvolvido no Departamento de Urologia do centro de investigação do ‘Instituto Clinico Humanitas’, em Milão, este estudo é classificado pelo cofundador como “espetacular”. O Dr. Claire Guest diz que o estudo encontrou uma taxa de fiabilidade na ordem dos 93%, mas ‘nem tudo são rosas’.
Embora estes dois cães tenham sido treinados para detetar compostos orgânicos específicos do cancro da próstata, os investigadores alertam para a dificuldade em ter este tipo de deteção no dia-a-dia.

Fonte: Notícias ao Minuto

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Agora vai poder carregar o smartphone num minuto

Investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, inventaram uma nova bateria de alumínio que irá revolucionar a indústria tecnológica. Os smartphones demoram, em média, duas horas a carregar, mas esta nova bateria permite o carregamento em apenas 60 segundos.
A nova bateria é composta por dois elétrodos negativos carregados com um ânodo feito de alumínio e um cátodo de grafite positivo, juntamente com um líquido iónico e assim consegue extrair bateria suficiente para carregar totalmente o telemóvel, tablet ou portátil em apenas um minuto.
«Nós desenvolvemos uma bateria que pode substituir os dispositivos de armazenamento existentes, como pilhas alcalinas que têm efeitos negativos para o ambiente e baterias de íon-lítio que ocasionalmente explodem», afirma o professor de química da Universidade de Stanford, Hongjie Dai, citado pelo jornal britânico «The Telegraph».
Além disso, a bateria pode ser recarregada cerca de 7.500 vezes, enquanto que a anterior apenas aguentava 1.000 carregamentos elétricos. A nova bateria dura sete vezes do que a tradicional bateria de íon-lítio.
Para já, a bateria de alumínio produz apenas metade da voltagem da bateria de lítio, mas os cientistas estão confiantes de que irão conseguir melhorar o produto nos próximos anos.
«A nossa bateria tem tudo o que se pode sonhar que uma bateria deve ter: elétrodos de baixo custo, boa segurança, carregamento de alta velocidade, flexibilidade e o longo período de vida», realça Hongjie Dai.

Fonte: TVI24

terça-feira, 7 de abril de 2015

Cientistas de Singapura descobrem nova forma de tratamento para demência

Novo tratamento passa por estimular o crescimento das células cerebrais, melhorando a memória a curto e longo prazo.
Cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU) de Singapura anunciaram hoje ter descoberto uma nova forma de tratar a demência que consiste no envio de impulsos elétricos para zonas do cérebro para aumentar o crescimento de novas células cerebrais.
O novo tratamento, conhecido como estímulo cerebral profundo, é um procedimento terapêutico já utilizado em algumas partes do mundo para várias situações neurológicas como tremores ou distonia.
Os cientistas da NTU indicaram ter descoberto que esse estímulo pode também ser usado para aumentar o crescimento de células cerebrais, mitigando os efeitos nocivos das condições relacionadas com a demência e melhorar a memória a curto e longo prazo.
A investigação mostra que as novas células, ou neurónio, podem ser formadas através do estímulo da parte frontal do cérebro, que está envolvida na retenção da memória, através do recurso a impulsos elétricos.
"O aumento de células cerebrais reduz a ansiedade e a depressão e promove a aprendizagem, impulsionando, em termos globais, a formação e retenção de memória", indicou a universidade em comunicado citado pela agência noticiosa Xinhua.
Segundo a universidade, cujos cientistas testaram os impulsos em ratos, os resultados da investigação abrem novas oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras ao nível do tratamento de pacientes que sofrem de perda de memória no devido a condições relacionadas com a demência, como as doenças de Alzheimer e mesmo de Parkinson.

Fonte: Diário de Noícias

quinta-feira, 2 de abril de 2015

«Medicamento» com mil anos pode matar superbactéria

Uma mezinha com mais de mil anos pode vir a revelar-se eficaz no combate à superbactéria MRSA, de acordo com uma nova investigação citada pela CNN. A MRSA é uma bactéria do tipo staphylococcus, resistente aos antibióticos.
Os cientistas descobriram agora que uma poção usada no século X para tratar infeções oculares poder revelar-se eficaz. A «receita» para a mezinha foi encontrada na British Library, num livro encadernado a couro do Bald's Leechbook», conhecido por ser um dos mais antigos livros de medicina.
Christina Lee, investigadora da Universidade Nottingham, traduziu o document, apesar de se ter deparado com algumas ambiguidades no texto. «Escolhemos esta receita no Bald's Leechbook por conter ingredientes como o alho, que são investigados por outros cientistas por causa das suas supostas capacidades antibacterianas, diz Christina Lee, num vídeo publicado no site da Universidade.
A receita é à base de alho, alho porro ou cebola, vinho e bilis de vaca, tudo misturado num recipiente de bronze. «Recriámos a receita da forma mais fidedigna que conseguimos. O livro dava instruções muito precisas quanto às quantidades dos diferentes ingredientes e pela ordem que deveriam ser misturados. Tentámos seguir isso o mais possível», disse a microbiologista Freya Harrison, que liderou o trabalho em laboratório.
Os cientistas testaram o produto final em culturas de MRSA. Não depositavam grandes esperanças, mas ficaram surpreendidos com os resultados.
«Descobrimos que a receita é extremamente potente como antibiótico para combater o Staphylococcos», revela Freya Harrison.

Fonte: TVI24

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Quando este astronauta voltar do espaço vai ser mais velho e mais novo que o irmão gémeo

Scott e Mark Kelly são gémeos idênticos. A NASA vai estudar as diferenças entre os dois depois de Scott passar um ano no espaço enquanto Mark fica em casa.
O astronauta Scott Kelly é seis minutos mais novo que o seu irmão gémeo, também astronauta, Mark Kelly. Quando voltar da sua estadia de um ano na Estação Espacial Internacional, Scott Kelly vai ser ainda mais novo do que Mark, mas ao mesmo tempo terá envelhecido mais do que o irmão. Trata-se de uma experiência sem precedentes que a NASA está a realizar: o Projeto dos Gémeos Kelly. O lançamento é esta sexta-feira.
Scott Kelly viaja para o espaço juntamente com dois cosmonautas russos, na primeira missão de um ano à Estação Espacial Internacional - as missões anteriores tinham, habitualmente, metade da duração. Entretanto, Mark vai permanecer na Terra.
Os dois vão ser observados por uma equipa de profissionais médicos e investigadores de várias universidades, que vão tentar perceber como é que a estadia no espaço afeta Scott comparando-o com o seu gémeo que fica na Terra. O tempo vai passar mais lentamente para Scott na órbita terrestre, mas espera-se que envelheça mais depressa devido ao ambiente onde se vai encontrar.
Os investigadores vão estudar o impacto da falta de gravidade nos seus ossos, na sua perceção do espaço, nas suas artérias, e mesmo nas bactérias dos seus intestinos, assim como a forma como é afetado pelos raios cósmicos, um tipo de radiação que provém do espaço profundo e que pode danificar o ADN e, por isso, causar um envelhecimento mais rápido. Biologicamente, espera-se que Scott esteja mais velho do que Mark quando voltar.
Por outro lado, quando se reencontrarem dentro de um ano Scott terá envelhecido menos do que Mark no que toca à passagem do tempo físico, destaca a Quartz. Mas a diferença é muito pequena: no final da viagem, o tempo terá passado três milissegundos mais devagar para Scott.
"O efeito é conhecido como o paradoxo dos gémeos, embora não seja mesmo um paradoxo, é uma consequência simples da relatividade", disse Mark Kelly numa conferência de imprensa quando o projeto foi anunciado, citado pelo jornal The Guardian.
É uma das mais conhecidas experiências mentais de Einstein: a ideia de que o tempo passa mais devagar quando a velocidade é maior, e por isso, se um irmão gémeo viajar pelo espaço a grandes velocidades enquanto outro fica na Terra, o gémeo que esteve no espaço vai envelhecer mais lentamente.
Estudar e comparar os dois gémeos vai requerer dez investigações diferentes, que são coordenadas e partilham dados entre si. É uma experiência com uma grande vantagem sobre as anteriores: Mark e Scott têm o mesmo ADN, e por isso é mais fácil perceber quais as diferenças entre eles que são causadas pelos ambientes radicalmente diferentes em que vão viver durante um ano, e não pela genética, como quando se compara pessoas com ADN diferente.

Fonte: Diário de Notícias