domingo, 29 de setembro de 2013

Cientistas oferecem bolos de larvas ou grilos com chocolate

Bolos e canapés feitos com larvas, cremes antirrugas com bactérias do mar e volantes de automóvel que medem os batimentos cardíacos são algumas das inovações que podem ser vistas hoje no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
A mostra, sob o tema "Futuro 2020", insere-se na "Noite Europeia dos Investigadores 2013", promovida pela Comissão Europeia para incentivar o contacto dos cientistas com o público. A iniciativa decorre até às 00:30 de sábado e tem entrada gratuita.
Em Portugal, a "Noite dos Investigadores" é organizada pela Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e realiza-se em 28 localidades, incluindo Lisboa.
Na "Cozinha é um Laboratório", do Pavilhão do Conhecimento, é possível provar arroz de algas, canapés e bolos feitos com bichos-de-farinha tostados e grilos cobertos de chocolate.
Sara Ramos, monitora do Pavilhão do Conhecimento, descreve as vantagens em comer insetos: não escasseiam no planeta, mal se dão por eles quando misturados com outros ingredientes e possuem grandes propriedades nutritivas.
"Têm muita percentagem de ferro... mais proteínas do que um bife", salientou.
André Lourenço, investigador do Instituto de Telecomunicações, é um dos inventores do "Bitalino", uma placa com sensores de leitura de biosinais, como os batimentos cardíacos e as contrações musculares.
A placa pode ser incorporada num volante de automóvel, num guiador de bicicleta ou num telemóvel.
Com esta tecnologia, um ciclista, explicou, pode "medir o esforço que está a realizar" quando anda de bicicleta.
A mesma placa pode ser utilizada para monitorizar a falta de água de uma planta.
No Pavilhão do Conhecimento é possível ver também o protótipo de um instrumento que permite aplicar mais facilmente na pele um creme de difícil absorção e, no futuro, vacinas sem picas e sem dor.
"Desenvolvemos um material que transforma luz em pressão. Uma vez que essa pressão chega à nossa pele, ela abre os poros e o ingrediente ativo de um creme pode passar e ter o seu efeito cosmético ou terapêutico", assinalou Carlos Pacheco, um dos responsáveis da empresa que concebeu a tecnologia, que começou a ser trabalhada na Universidade de Coimbra.
O investigador pretende que o instrumento possa ser comercializado, para fins cosméticos, no próximo ano. Quanto à aplicação da tecnologia em vacinas, Carlos Pacheco estima que possa acontecer dentro de dois anos.
Na noite em que 300 cidades europeias promovem um encontro informal entre cientistas e público, Lisboa mostra no Pavilhão do Conhecimento outros inventos, como cremes feitos com bactérias marinhas que reduzem as rugas e aumentam a hidratação da pele, robôs de escritório que interagem com os humanos e armários com um dispositivo que informa à distância sobre o que tem lá dentro sem o abrir.

Fonte: Diário de Notícias

sábado, 28 de setembro de 2013

Google Earth ajuda americano a encontrar carro roubado

Homem estava à procura de lugares onde caçar...
Um americano encontrou o carro que lhe tinha sido roubado em março através do Google Earth. Foi no condado de George, no estado do Mississippi, nos Estados Unidos.
O homem começou por uma simples busca no Google Earth de locais de caça e acabou em verdadeira investigação. Quando se deparou com algo estranho na propriedade, o homem, juntamente com o filho, decidiu pegar nas coordenadas e inspecionar o local. Ao chegar, descobriu o carro desaparecido e... em bom estado!
De acordo com a polícia, o veículo terá sido abandonado pelos ladrões nos arbustos e estava tão bem escondido que era quase impossível encontrá-lo.

Fonte: TVI24

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

NASA paga 13 mil euros para ficar 70 dias na cama

Agência espacial norte-americana quer realizar experiências com voluntários para testar as reações do corpo a condições semelhantes às das viagens espaciais.
A NASA está à procura de voluntários para ficarem 70 dias deitados. A recompensa ronda os 13 mil euros.
"Ficar deitado em descanso causa alterações a nível do corpo semelhantes às que ocorrem durante as longas viagens sem gravidade, no espaço. Este estudo vai ajudar os investigadores a perceberem de que maneira o corpo dos astronautas muda em situações sem gravidade", explica a NASA na página de recrutamento.
Os candidatos selecionados terão de ficar deitados, com os pés ligeiramente acima do nível da cabeça, durante 70 dias. Não vão poder sair da cama, onde vão estar 24 horas por dia, exceto nos períodos em que serão realizados testes, segundo a agência espacial norte americana. No entanto, os candidatos vão poder ver televisão, ler, falar ao telemóvel e usar o computador durante a experiência.

Durante a experiência...
Embora pareça um desafio simples, os testes físicos e psicológicos são rigorosos, conta um dos investigadores que lidera o estudo à revista ‘Forbes'.
No decorrer da experiência, os participantes vão realizar, durante 60 ou 90 minutos, exercícios aeróbicos. Aqui, o objetivo é criar um programa físico para melhorar a massa muscular, os ossos e o aparelho cardiovascular dos astronautas.
Portanto, se adora passar os dias inteiros na cama e mora nos Estados Unidos, esta parece ser uma proposta irrecusável.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Impressora 3D produz ouro colorido

Uma equipa de investigadores da Universidade do Minho desenvolveu uma tecnologia que permite produzir peças em ouro colorido, de raiz, num projeto com um modelo de negócio que poderá revelar-se ouro sobre azul.
Sem o uso de quaisquer pigmentos, o projeto desenvolve-se em torno de uma impressora a três dimensões que trabalha com pó de ouro puro e o aplica em várias camadas de nanopartículas, cujo padrão em que são dispostas acaba por definir a cor da joia.
De acordo com Filipe Silva, mentor do projeto e diretor do departamento de Engenharia Mecânica da Universidade do Minho (UM), esta tecnologia, que permite a mistura de vários materiais, pode aplicar-se a "próteses médicas e dentárias" facilmente personalizáveis ao respetivo beneficiário.
"Imagine que quer fazer uma prótese dentária que começa com uma base em titânio e depois quer evoluir para a cerâmica e ajustar a cor do esmalte de acordo com a cor dos outros dentes: [a impressora] vai colocando as cores do esmalte, sucessivamente, que se pretendem para aquele dente, daquela cor, para aquela geometria, para aquela pessoa", disse Filipe Silva à agência Lusa.
O prefixo "nano" refere-se a dimensões na ordem do milésimo de milionésimo de milímetro e é nesta escala que reside uma das inovações do projeto, que prescinde de materiais externos para modificar a cor do ouro -- é a rede, ou matriz, em que são dispostas as nanopartículas que lhes permite refletir a luz em várias cores.
A preferência do mercado pelo tradicional ouro amarelo leva, no entanto, a que esta inovação seja dirigida sobretudo a nichos de interesse.
"Eu penso, apesar de tudo, que o ouro sempre será amarelo e que a grande parte do ouro que vai ser consumido será sempre amarelo", admitiu Filipe Silva, explicando que "a vantagem deste tipo de produtos é que serão sempre de nicho de mercado", pelo que procedeu à criação de uma empresa "spin-off" para divulgar a inovação já patenteada.
A empresa vai apresentar-se aos mercados na próxima edição da Portojóia, a feira internacional de ourivesaria, joalharia e relojoaria a realizar-se na Exponor, em Leça da Palmeira (Matosinhos), de 26 a 29 de setembro.
Filipe Silva explicou que a linha de joalharia feita para exibir a tecnologia de impressão a laser em três dimensões funciona "como se fossem produtos de imagem que se destinam a apresentar conceitos", mas cuja intenção derradeira é "vender a imagem da empresa", pelo que deverá "fazer uma auscultação dos mercados português e espanhol", para só depois investir noutros mercados de forma "mais arrojada."
Para o diretor deste projeto, a inovação poderá ter sucesso na penetração dos mercados internacionais na medida em que se trata de "uma impressora 3D absolutamente inédita", cuja principal mais-valia é mesmo a capacidade de "ir criando gradientes de cores diferentes, variando também de materiais que vão de cerâmicas nobres a ouro, platina ou prata", o que permite "uma liberdade de criação de peças feitas em múltiplos materiais simultaneamente."
A marca de penetração no mercado, batizada de Grad'Or, resulta de um projeto aprovado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e compreende um investimento de meio milhão de euros.
O desenvolvimento desta tecnologia teve origem, no entanto, "há já oito anos", segundo Filipe Silva, e soma já "um investimento de cerca de dois milhões de euros, quer em desenvolvimento tecnológico, quer em recursos humanos."

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 22 de setembro de 2013

Vida «extraterrestre» descoberta na atmosfera

Cientistas britânicos acreditam ter descoberto partículas vivas vindas do Espaço...
Uma equipa de cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, acredita ter encontrado partículas vivas provenientes do Espaço depois de ter enviado um balão de pesquisas para a estratosfera. Uma experiência, que de acordo com a mesma equipa de cientistas, demonstra a chegada à Terra de vida extraterrestre.
De acordo com a Sky News, o balão de pesquisas, especialmente desenhado para o efeito, percorreu 27 quilómetros até chegar à estratosfera (a segunda camada da atmosfera) durante a chuva de meteoros de 12 de agosto de 2013. O balão conseguiu recolher pequenos organismos que a equipa de investigadores conclui terem chegado do Espaço.
«A maioria das pessoas dirá que estas partículas biológicas chegaram à estratosfera a partir da Terra, mas sabe-se que uma partícula desse tamanho não pode alcançar alturas de, por exemplo, 27 quilómetros. Isso só seria possível com uma única exceção: teria de ter havido uma erupção vulcânica violenta e isso não aconteceu nos últimos três anos», refere Milton Wainwright, professor do departamento de Biologia Molecular da Universidade de Sheffield e responsável pela experiência.
Na sequência desse raciocínio, a equipa de Wainwright concluiu que «há vida que chega continuamente do Espaço para a Terra, pelo que a vida não é algo exclusivo do nosso planeta e é muito possível que nem sequer tenha sido cá originada».
Os resultados da experiência foram publicados no portal Journal of Cosmology. Aguarda-se agora um estudo mais detalhado, depois de os cientistas recolherem mais amostras durante uma nova chuva de meteoros em outubro, que se prevê tenha uma elevada densidade de poeira cósmica.
«Se continuar a chegar vida do Espaço, teremos de alterar por completo a nossa visão da biologia e da evolução», afirma Milton Wainwright.

Fonte: TVI24

sábado, 21 de setembro de 2013

Cientistas descobrem gene que ajuda a esquecer

Descoberta pode ajudar pessoas que sofrem de stress pós-traumático.
Investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram o gene que ajuda a apagar experiências traumáticas.
Tet1 é o nome do gene em questão. Este controla a memória ao manipular os níveis de metilação do DNA, ou seja, através da alteração do acesso aos genes.
Para testar como este gene afeta a memória, os investigadores fizeram uma experiência com ratos. Os animais recebiam choques em determinada gaiola para ficarem com medo e, pouco depois, eram postos na mesma gaiola - sem o tal choque. As suas reações foram gravadas.
 
Resultados da investigação
Como resultado, os ratos com níveis normais do gene Tet1 acabaram por esquecer o choque, permitindo que as novas memórias substituíssem as antigas. Contudo, ficou provado que os ratos com baixos níveis de Tet1 esqueceram as más memórias com  maior dificuldade.
Portanto, o baixo nível de Tet1 é a chave para a compreensão deste problema. Se os médicos encontrarem uma maneira de elevar os níveis deste gene, as pessoas que sofrem de stress pós-traumático serão capazes de deixar que as lembranças positivas apaguem os seus traumas.
"O que acontece durante a extinção da memória não é o apagar da memória original. O antigo vestígio de memória diz aos ratos que o lugar é perigoso. Mas a nova memória informa-os de que, afinal, é um lugar seguro. Há duas opções de memória que competem uma com a outra", explica Li-Huei Tsai, diretora do Instituto Picower para a Aprendizagem e Memória do MIT.
Por outras palavras, elevar os níveis do gene Tet1 pode vir a ajudar as pessoas a decidirem aquilo que querem, ou não, recordar. Todavia, é provável que demore algum tempo a passar esta pesquisa para um plano efetivo de tratamento para pessoas que sofram de stress pós-traumático. Afinal, a experiência ainda só foi realizada em ratos. Isto se esquecermos 'O Despertar da Mente', filme de Michael Gondry, protagonizado por Jim Carrey que parece ter sido a inspiração para este estudo.

Fonte: Coreeio da Manhã

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Tecnologia arrefece bebidas em 45 segundos

Uma tecnologia financiada pela União Europeia refrigera uma bebida em 45 segundos, o que permite uma poupança energética de até 80% e a consequente redução do impacto ambiental, anunciou a Comissão Europeia (CE).
Em comunicado, a CE explica que o Rapidcool visa reduzir o consumo de energia na refrigeração de bebidas no ponto de venda, já que em toda a Europa se estima que o consumo elétrico dos frigoríficos e congeladores comerciais equivalha às necessidades energéticas de 20 milhões de famílias.
O dispositivo, informa a comissão, arrefece uma lata ou uma garrafa até 4ºC em 45 segundos ou menos e poderia "substituir a maioria, se não todos, os refrigeradores de bebidas de vitrina aberta, a nível mundial".
Com esta tecnologia de arrefecimento rápido, as bebidas pré-embaladas podem ser armazenadas à temperatura ambiente e refrigeradas em menos de um minuto.
Desenvolvido por uma empresa britânica com um financiamento europeu de 903 mil euros, o Rapidcool permite uma poupança energética de 80% comparativamente a alguns refrigeradores com vitrina aberta e de 54% em frigoríficos de porta de vidro.
"O potencial de poupança em custos de eletricidade equivale a 832Euro por frigorífico por ano, comparativamente a refrigeradores de vitrina aberta e 219Euro relativamente a refrigeradores de porta de vidro", esclarece a CE.
Além da poupança em termos energéticos, o projeto tem também impacto a nível das emissões de dióxido de carbono emitidas pelos frigoríficos comerciais de todo o mundo.
"Orgulhamo-nos de poder contribuir para a redução das emissões de gases de efeito de estufa a nível global, através de uma tecnologia sustentável revolucionária e pretendemos continuar a desenvolver o produto tanto para uso comercial como para uso doméstico", disse o fundador da empresa responsável, Kelvin Hall, citado pela CE.
Michael Jennings, porta-voz de Investigação, Inovação e Ciência da Comissão Europeia, afirma por seu lado que este produto "irá preservar os recursos financeiros das empresas, o meio ambiente e criará postos de emprego".
Desde 2007, a Europa já investiu cerca de 50 mil milhões de euros em projetos de desenvolvimento e inovação para suportar a competitividade da economia europeia e ampliar as fronteiras do conhecimento humano. O orçamento europeu para esta área representa 12 por cento do total de investimento público em desenvolvimento feito pelos 27 Estados-Membros e é focado, maioritariamente, em áreas como a saúde, o ambiente, transporte, alimentação e energia.
Em 2014, a União Europeia irá lançar um novo Programa Quadro de Financiamento na área de Desenvolvimento e Inovação, denominado Horizonte 2020.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Apple cria aplicação para «matar» iphones roubados

Depois das pressões de vários procuradores norte-americanos perante a vaga de roubos de telemóveis inteligentes.
Depois das pressões de vários procuradores norte-americanos perante a vaga de roubos de telemóveis inteligentes (smartphones), a Apple será a primeira fabricante a incorporar uma aplicação que inutiliza os aparelhos roubados para tentar deter os ladrões.
O procurador do distrito de São Francisco, George Gascón, e o procurador-geral de Nova Iorque, Eric T. Schneiderman, anunciaram esta quarta-feira o que consideram ser «um primeiro passo importante para o fim da epidemia mundial de roubos de telemóveis inteligentes».
Esta aplicação «Activation Lock», é anunciada depois de em junho passado ambos os procuradores terem lançado o plano de alerta para o roubo de smartphones, depois do aumento de agressões na sequência de assaltos para roubar os telemóveis, com 1,6 milhões em 2012.
Schneiderman e Gascón reuniram-se com representantes da Apple, Google/Motorola, Samsung e Microsoft para apelar à «obrigação social e moral» das empresas tecnológicas em desenvolver um «kill switch», ou seja, um sistema que «mate» o telemóvel quando é roubado.
A Apple tornou-se, agora, na primeira a apresentar a sua solução após lançar o seu sistema operativo mais recente, o iOS7, uma aplicação que «resultará num meio eficaz de dissuasão de roubo», segundo os procuradores.
No entanto, alertaram os utilizadores que «os ladrões não vão reagir da noite para o dia», pelo que será «vital» que os consumidores estejam conscientes disso.

Fonte: TVI24

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Jovem de 15 anos vai iluminar o mundo

Com 15 anos, Ann Makosinski criou uma lanterna cuja energia é gerada pelo calor do corpo humano. Basta segurá-la na mão e... faz-se luz.
A Feira de Ciência do Google decorre no próximo dia 21 de setembro e estarão em concurso 14 projetos diferentes, cujos responsáveis são jovens entre os 13 e os 18 anos de todo o mundo.
Um dos projetos mais entusiasmantes, e cujo vídeo já ganhou contornos virais na Internet, é o de Ann Makosinski, uma jovem de 15 anos que frequenta o liceu de Victoria, no estado canadiano de British Columbia.
Ann criou uma lanterna que se ilumina na palma das nossas mãos. A energia é gerada com o calor produzido pelo corpo humano e, livre de baterias, a lanterna consegue manter o foco de luz durante cerca de 20 minutos.
Mas Ann terá a concorrência de outros jovens finalistas, mais de metade oriundos dos EUA. Dos 14 projetos a concurso, oito são de escolas norte-americanas. Da Europa participam três cientistas, oriundos da Grécia, Turquia e Rússia. Da Ásia, vêm outros dois, de Índia e Singapura, e o último participante viajará desde a Austrália.
O vencedor do projeto vai receber uma bolsa escolar no valor de 50 mil dólares (cerca de 38 mil euros) e uma viagem às paradisíacas ilhas Galápagos.

Fonte: Correio da Manhã

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Pode haver vida nas luas de Júpiter e Saturno

A astrobióloga portuguesa Zita Martins, do Imperial College of London, co-autora de um artigo científico publicado hoje, acredita que há condições para existir vida nas luas de Júpiter e Saturno, pela importância do gelo na criação de aminoácidos.
"Toda a gente fala de Marte, mas eu acho muito mais interessantes as luas de Júpiter e Saturno, porque têm as condições ideais para a existência de vida", afirmou à agência Lusa a investigadora do Imperial College of London, que tem o artigo publicado hoje, na revista Nature Geoscience.
A convicção foi reforçada pelos resultados de uma experiência realizada em parceria com a Universidade de Kent, na qual foi disparado, a alta velocidade, um projétil de aço contra misturas de gelo, análogas às encontradas nos cometas.
O objetivo era reproduzir o impacto de um cometa com uma superfície rochosa, e o resultado foi a descoberta de vários tipos de aminoácidos, nomeadamente glicina e alanina D e L.
Estes compostos orgânicos são definidos pela cientista portuguesa como "os blocos constituintes da vida", pois estão na origem de proteínas que, por sua vez, são essenciais à existência de matéria viva.
Zita Martins conta que já se sabia que os cometas, astros que na sua composição têm gelo, podem conter aminoácidos, como foi recentemente confirmado pela descoberta de glicina no cometa Wild 2, através de amostras recolhidas pela NASA, a agência espacial norte-americana.
Mas esta simulação em laboratório convenceu os autores de que os aminoácidos também podem aparecer com o impacto de corpos rochosos, como meteoritos, em superfícies de gelo em planetas ou noutros corpos celestes, como são as luas Europa e Enceladus, de Júpiter e Saturno.
Tal como outros astrobiólogos, Zita Martins afirma que, cada vez mais, a hipótese de que os satélites de Júpiter e Saturno "poderão ter vida, começa a ganhar credibilidade" e mais interesse do que Marte, onde se têm centralizado as mais recentes missões espaciais.
"Até agora só existiam teorias de como a vida pode ter surgido, mas esta experiência reforça a suposição de que o gelo e o impacto são essenciais", vincou, lembrando que aquelas luas foram alvo do choque com inúmeros cometas e meteoritos há cerca de quatro mil milhões de anos.
O artigo publicado hoje, na versão online da revista Nature Geoscience, em coautoria com Mark C. Price, contribui também para o estudo do processo da criação da vida no planeta Terra, possivelmente iniciado há cerca de quatro mil milhões de anos.
Para a investigadora portuguesa, há cinco anos no Imperial College, o próximo passo será perceber, no entanto, se o impacto de gelo e rocha no espaço pode sintetizar proteínas ou outras formas moleculares mais complexas, e assim chegar mais perto da resposta à questão sobre a possibilidade de existência de vida noutras partes do sistema solar.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 15 de setembro de 2013

Gelado «do mar» faz bem à saúde

Iguaria criada no Instituto Politécnico de Leiria vai começar a ser comercializada em breve.
A pesquisa sobre o potencial dos recursos marinhos levou investigadores do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) a criar um gelado de microalgas, com benefícios para a saúde, que vai começar a ser comercializado em breve.
Nos laboratórios do grupo de investigação em recursos marinhos da Escola Superior de Tecnologia do Mar, pertencente ao IPL e localizada em Peniche, as microalgas, já antes utilizadas em suplementos alimentares, são estudadas desde há um ano, à medida que o gelado tem vindo a ser alvo de provas de degustação para melhor se adaptar ao paladar dos consumidores.
Os investigadores afirmam que o gelado tem «um grande efeito benéfico» na regularização do trato intestinal, pelo que os problemas de obstipação «serão minimizados».
«Em termos da capacidade antioxidante associada às algas, sabemos que as algas vão minimizar problemas de stress oxidativo, que poderão dar origem a doenças cardiovasculares, oncológicas, que serão minimizadas pela capacidade de antioxidação das algas. Sendo o teor de lactose reduzido em 50 a 55%, um intolerante à lactose pode consumir este gelado», explica Susana Bernardino, docente envolvida na investigação.
Com o aproveitamento dos recursos marinhos, os cientistas querem, neste caso, trazer as algas para a alimentação ocidental, à semelhança do que acontece na cultura oriental.
Ao fim de um ano, o resultado final é um gelado fabricado a partir de algas e uma substância denominada kefir (microorganismos compostos), de cor verde, que a partir de hoje e até domingo vai ser oferecido à saída da praia na Figueira da Foz aos transeuntes pela Emanha, uma geladaria de fabrico artesanal com lojas na Figueira da Foz e Lisboa.
O projeto de investigação, financiado por fundos comunitários em cerca de 33 mil euros, destinados a comparticipar investigadores bolseiros, insere-se na estratégia de desenvolver investigação aplicada às necessidades das empresas, criando soluções que facilitem a inovação e competitividade das empresas.

Fonte: TVI24

sábado, 14 de setembro de 2013

NASA aterra pela primeira vez no Instagram

Agência espacial promete trazer para as redes sociais imagens em tempo real (e muitas históricas também) das suas missões espaciais.
A Nasa já tem conta na rede social Instagram. Irão estar disponíveis imagens e vídeos históricos que prometem “levar os fãs para uma viagem fora do Planeta, através de imagens da Terra e do Universo”.
No primeiro dia, a NASA deu destaque à LADEE, uma missão robótica de exploração da atmosfera e poeira lunar.  Foram publicadas imagens históricas, e também em tempo real, do único satélite natural terrestre. "Este é o tema do dia – dia da Lua no Instagram”, disse o diretor de comunicação.
Já existiam contas no Instagram do ‘Ames Research Center’ e do ‘Goddard Space Flight Center’, ambos centros de pesquisa da agência espacial, que serviram “para ver como as coisas corriam”. O director de comunicação considera que esta plataforma é muito indicada para a NASA, pois “é uma organização visual”.
“A NASA está a tentar inspirar o mundo para a exploração e descoberta. Nós queremos muito que as pessoas saibam o que estamos a fazer no Espaço, e qual o impacto que terá nas suas vidas e no mundo. Uma das vantagens do Instagram é que é usado para partilhar aspectos da vida quotidiana, e assim é possível aprender sobre o que a NASA anda fazer. Não é preciso ir à procura do conhecimento, ele está mesmo à nossa frente. Não são só imagens, é a história da NASA” – podia ler-se no comunicado da agência espacial.
A agência utilizou a conta no Twitter, seguida por 4,7 milhões de pessoas, para divulgar que já está no Instagram. A NASA também marca presença no Flicker,  Facebook, Google+, YouTube, Foursquare e Reddit, entre outras plataformas.
De acordo com o comunicado, a conta na rede social permitirá à agência partilhar a sua visão, através de conteúdos aeronáuticos, astrofísicos, científicos terrestres e missões ao espaço.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A Voyager é o primeiro objeto a sair do sistema solar

A sonda Voyager-1 tornou-se no primeiro objeto feito pelo homem a cruzar os limites do sistema Solar, confirmou a Nasa.
Lançada em 1977, a Voyager tinha como principal função explorar os outros planetas mas, depois, continuou a sua viagem. Neste momento encontra-se a 19 mil milhões de quilómetros de casa. Esta distância é tão longínqua que o sinal de rádio demora 17 horas a vir da Voyager e a chegar à Terra.
"Este é de facto um marco que esperávamos atingir quando iniciámos este projeto há mais de 40 anos: conseguir que este veículo espacial entrasse no espaço interestelar", explicou o professor Ed Stone, o cientista responsável por este projeto, citado pela BBC."É um marco científico mas também histórico."
Os cientistas perceberam em março que a sonda estava já fora do sistema solar mas só agora o puderam confirmar com os dados da densidade plasma (gás ionizado) em volta da Voyager. As leituras de abril/maio deste ano revelam um aumento de cem vezes mais protões ocupando um centímetro cúbico em relação a outubro/novembro do ano passado.

Fonte: Diário de Notícias

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Este barco move-se a energia solar

Catamaran já terminou a sua viagem à volta do mundo...
É o barco do futuro. Um catamaran exclusivamente movido a energia solar que já provou ser o novo rei dos mares ao dar a volta ao mundo.
O PlanetSolar voltou a dar nas vistas este domingo, ao navegar pelas águas do Sena, em Paris. Talvez, para aproveitar uns raios de sol.
Por onde passa, dá nas vistas.

Fonte: TVI24

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Apple prepara lançamento de dois novos iPhones

Empresa aposta em versão otimizada do iPhone 5 e em modelo 'low cost'.
Os novos modelos do iPhone da Apple chegam esta terça-feira ao mercado. Ao contrário do que é habitual, a empresa norte-americana aposta em dois modelos ao mesmo tempo: o 5S e o 5C.
O iPhone 5S, sucessor do iPhone 5, conta com melhorias ao nível da segurança, aplicando um sensor de impressões digitais no botão ‘Home’, evitando que outra pessoa possa mexer no equipamento. O aparelho conta ainda com um processador mais rápido, aperfeiçoamento da câmara, mais capacidade de armazenamento e, claro, o novo sistema operativo iOS 7.
Quanto ao modelo 5C, trata-se de uma versão de baixo custo, cujo preço não deverá ultrapassar os 300 euros. Para já, é ainda desconhecido se o 5C vai chegar a todo o mercado ou se ficará limitado à região asiática, onde a Apple precisa recuperar terreno à Samsung, que controla 30,4% das vendas de smartphones.
Apesar de serem apresentados esta terça-feira, os novos modelos deverão ser colocados à venda apenas no dia 20 de setembro.

Fonte: Correio da Manhã

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Descoberto maior vulcão do mundo no Pacífico

Uma equipa de cientistas norte-americanos, da Universidade de Houston, anunciou a descoberta do maior vulcão a nível mundial. O vulcão é submarino e cobre uma área de aproximadamente 310 mil km quadrados.
De acordo com o artigo publicado na Nature Geoscience por William Sager, líder da equipa, o vulcão Tamu Massif é do tipo submarino e localiza-se a 1,6 km ao leste do Japão. No seu ponto mais alto fica a mais de dois quilómetros abaixo da superfície do oceano.
Ao contrário dos montes submarinos mais vulcânicas, que são íngremes e têm, normalmente, não mais do que algumas dezenas de quilómetros de diâmetro, o Tamu Massif abrange uma área de 310 mil quilómetros quadrados. Aproximadamente a mesma área que as Ilhas Britânicas.
William Sager acredita que, embora este seja o maior vulcão já descoberto até agora, é provável que existem outros maiores, também no Pacífico, mas que ainda se encontram por descobrir.

Fonte: Diário de Notícias

domingo, 8 de setembro de 2013

Máquina fotográfica ou big brother?

Memoto é uma câmara sem mãos que tira fotos a cada 30 segundos...
Memoto é uma máquina fotográfica diferente, tão diferente que há quem levante questões de privacidade.
Concebida por uma empresa sueca com o mesmo nome, depois de um dos seus fundadores se aperceber que tinha poucas recordações dos pais que morreram quando era muito novo, este pequeno aparelho, que se coloca num fio ao pescoço ou se prende a uma camisola (como acontecia com um iPod mini), tira uma fotografia a cada 30 segundos, não sendo preciso pressionar qualquer botão.
Outras funcionalidades desta câmara passam pela organização dos ficheiros por data e localização (tem um sistema GPS integrado), e que podem ser partilhados nas redes sociais, facilitando a vida dos que gostam de registar todos os momentos do dia sem perder tempo com a catalogação.
Mas enquanto os criadores da Memoto elogiam esta facilidade em colecionar memórias, outros erguem questões relativas à privacidade e segurança.
Isto porque haverá certamente quem não queira ser apanhado num desses momentos de desfrute do «fotógrafo», num qualquer acaso como uma corrida no parque ou um passeio pela cidade.
E levando a questão da privacidade mais longe, há quem receie mesmo pela segurança de pessoas inseridas num programa de proteção a testemunhas.

Fonte: TVI24

sábado, 7 de setembro de 2013

Há um sapo que ouve pela boca

Cientistas franceses resolvem mistério de anfíbios que habitam as ilhas de Seychelles.
Há sapos que ouvem pela boca, revela um estudo publicado na revista “Proceedings of the Natural Academy of Sciences”. A espécie Gardiner, que habita nas florestas das ilhas de Seychelles, no Oceano Índico, não tem ouvido médio nem tímpano. Como conseguem então ouvir? Foi esta questão que levou cientistas franceses a resolver o mistério.
Investigadores de diversas universidades francesas instalaram sistemas de alta voz na floresta, para expor os sapos Gardiner a gravações do coaxar de outras espécies. Como resultado, foi possível perceber que reagiam de imediato aos sons. E assim ficou provado que ouvem.
Restava apenas descobrir quais eram as partes do corpo dos anfíbios que os permitam ouvir. Os cientistas fizeram radiografias e concluíram que os Gardiner, conhecidos pelo seu ínfimo tamanho (em média, menos de 1,3 centímetros), utilizam a cavidade bucal para transmitir sinais sonoros ao cérebro.
"Esta combinação da cavidade bucal e da cavidade óssea permite às rãs Gardiner perceber os sons sem utilizarem um ouvido médio", declara o coordenador da investigação, Renaud Boistel, citado pela BBC.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Descoberto 'possível' tratamento para autismo e depressão

Um grupo de investigadores da Universidade do Minho (UMinho) descobriu um "possível" tratamento para doenças de alteração do comportamento, como o autismo ou a depressão, através de uma investigação com glucocorticoides, hormonas produzidas durante o stress.
O resultado da investigação, "Dopaminergic modulation of affective and social deficits induced by prenatal glucocorticoid exposure", foi publicado na edição de setembro da revista Neuropsychopharmacology, segundo informa o grupo de investigadores do Instituto de Investigação em Ciências das Vida e da Saúde da academia minhota em comunicado enviado à agência Lusa.
"O estudo, feito em ratos, tenta perceber melhor o que se passa e descobre que o efeito pré-natal dos Glicocorticoides (Cs) sobre o comportamento está ligado a alterações nos níveis de dopamina (um neurotransmissor/proteína que transmite mensagens entre células nervosas) em 2 zonas do cérebro ligadas à perceção do prazer", aponta.
Mas, realça o comunicado,"o resultado mais interessante foi que os problemas emocionais e sociais destes ratos podem ser resolvidos com um medicamento usado para a doença de Parkinson (que também é caracterizada por deficiência de dopamina)".
Segundo os cientistas, esta descoberta "pode ter implicações para várias doenças neurológicas em que há deficiências emocionais e sociais semelhantes e/ou estão ligadas a stress pré-natal, incluindo autismo, hiperatividade, depressão e esquizofrenia".
Os cientistas reafirmam ainda que uma gravidez em stress é "extremamente perigosa" para o bebé uma vez que os GCs "podem interferir com o desenvolvimento do cérebro da criança" e que se continua "longe" de conhecer os efeitos daquela substancia, que se continua a "administrar em grávidas em perigo de parto prematuro para ajudar o desenvolvimento dos pulmões".
Esta investigação é assinada pelos investigadores Sónia Borges, Bárbara Coimbra, Carina Soares-Cunha, José Miguel Pego, Nuno Sousa e Ana João Rodrigues.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Identificada molécula que inverte sintomas da Trissomia 21

Experiência feita em ratinhos...
Investigadores norte-americanos identificaram uma molécula que permite inverter os sintomas da Trissomia 21 em ratinhos tratados à nascença, divulgou esta quarta-feira a revista «Science Transnational Medicine».
Uma dose de uma pequena molécula da família proteica do gene SHH permitiu que o cerebelo dos roedores se desenvolvesse normalmente e estimulasse a sua capacidade de memória e aprendizagem, segundo investigadores da Universidade Johns Hopkins e dos Institutos Nacionais de Saúde.
Roger Reeves, professor do Instituto de Medicina Genética da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, e coautor do estudo, lembrou que «a maior parte das pessoas com Trissomia 21 tem um cérebro 60 por cento inferior ao seu tamanho normal».
Os ratinhos usados na experiência foram geneticamente modificados para reproduzirem a trissomia humana.
Os cientistas questionam, por enquanto, a aplicação da molécula nos humanos com Trissomia 21, uma vez que o seu uso em segurança não está, ainda, garantido.
O facto de ser alterado um mecanismo biológico importante do cérebro apresenta riscos de cancro, pois pode desbloquear o crescimento excessivo de células, advertem, realçando que muitos estudos terão de ser feitos.
De acordo com Roger Reeves, na medida em que a Trissomia 21 implica numerosos genes, qualquer tratamento «é um enorme desafio».
Trissomia 21 ou Síndrome de Down é um distúrbio genético que resulta de uma cópia suplementar do cromossoma 21. A doença, que não tem cura, traduz-se numa deficiência cognitiva, em características faciais particulares (mongolismo) e, por vezes, em problemas cardíacos, como conta a Lusa.

Fonte: TVI24

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Encontrado esqueleto inteiro de dinossauro

Achado será de um celurossauro, animal com menos de dois metros de comprimento.
Poderá ser o esqueleto mais completo do Mundo de um dinossauro carnívoro com 150 milhões de anos. E foi achado na última semana de agosto nas arribas no sul do concelho da Lourinhã, na campanha de escavações de verão do museu local.
O paleontólogo Octávio Mateus divulgou que o esqueleto encontrado "é o dinossauro mais completo que temos em Portugal e um dos mais completos do Jurássico Superior no Mundo". O investigador do Museu da Lourinhã e da Universidade Nova de Lisboa considera que o achado vai "permitir estudar como os dinossauros evoluíram e como, neste caso, deram origem às aves".
"O objetivo é expor o esqueleto no museu, mas por agora permanece em laboratório onde a espécie terá de ser confirmada", acrescentou Octávio Mateus ao CM. O paleontólogo precisou que é "um dinossauro com o esqueleto quase completo desde os ombros à anca, com as costelas muito bem conservadas e todos os ossos articulados, e ainda com a zona do joelho e uma pata".
"Este é o primeiro celurossauro articulado", referiu o paleontólogo, o que "é invulgar no Jurássico Superior da Lourinhã". "Normalmente descobrimos um ou outro osso isolados e, quando descobrimos mais material, está desarticulado". A nível mundial existem dentes ou ossos isolados desta espécie.

Fonte: Correio da Manhã

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Edífício de Londres está a derreter carros

A chamada torre Walkie Talkie está a dar que falar por causa dos estragos que provocou na rua. A luz do sol que nele incide reflete tanto calor que derrete peças de carros, incendeia tapetes e estrela ovos.
O dono de um Jaguar é um dos queixosos. Martin Lindsay estacionou o carro na rua Eastcheap e quando voltou encontrou várias peças derretidas, nomeadamente o espelho retrovisor e o logotipo do jaguar. A culpa era do edifício Walkie Talkie, sitado no número 20 da Fenchurch Street, cuja fachada em vidro reflete os raios de sol com grande intensidade.
As empresas proprietárias do prédio de 160 metros, ainda em construção, prometeram pagar os estragos no valor de 1113 euros, mas por medida de precaução decidiram suspender o estacionamento em três locais ali perto. Ao mesmo tempo, anunciaram que iriam investigar o fenómeno.
Investigação feita, a Land Securities e a Canary Whark concluíram que a situação se deve à elevada posição do sol no céu, a qual acontece durante cerca de duas horas por dia e que se deverá prolongar por duas ou três semanas.
Passageiro ou não, os residentes e comerciantes da zona receiam os raios solares, que chegam a ser tão fortes e de tal forma concentrados em determinados pontos que já deram início a um incêndio num tapete. Houve até quem experimentasse estrelar um ovo numa frigideira colocada sobre a tijoleira. E resultou.

Fonte: Diário de Notícias