domingo, 9 de março de 2014

Braço mecânico realiza sonho de baterista

Um norte-americano, que ficou sem um braço num acidente de trabalho, conseguiu voltar a tocar bateria graças a um braço mecânico criado por dois professores, conta a Exame Brasil.
Jason Barnes sempre quis ser baterista, mas quando ficou sem braço num acidente de trabalho, há dois anos, viu o seu sonho desmoronar-se. O jovem lutador não quis desistir do seu sonho e encontrou num braço mecânico a solução para os seus problemas, conta a Exame Brasil.
Dois professores do Instituto de Música e Mídia de Atlanta e do Instituto de Tecnologia da Georgia juntaram-se para criar o braço mecânico usado por Barnes para tocar bateria como fazia antes do acidente.
O dispositivo utiliza dois pequenos motores que movimentam as baquetas – os pedaços de madeira com os quais um baterista toca as músicas.
De acordo com a Exame Brasil, Barnes passou a tocar bateria ainda melhor com o implante, conseguindo tirar sons que são impossíveis usando apenas braços humanos.
Graças ao implante, Barnes fará uma apresentação pública com uma banda no dia 22 de março, no Festival de Ciência de Atlanta.

Fonte: Notícias ao Minuto

sábado, 8 de março de 2014

Família utilizava eBay para vender bens roubados

Três membros de uma família de Chicago, nos Estados Unidos, vão ser ouvidos em tribunal pelo roubo de produtos no valor de 5 milhões de euros. A família foi descoberta, depois de terem colocado à venda no eBay os bens roubados, conta a Time.
As autoridades federais de Chicago detiveram uma família que alegadamente terá roubado bens num valor total de mais de 5 milhões de euros e de ter lucrado quase 3 milhões com a sua venda através do eBay.
A polícia conseguiu identificar o casal depois de ter descoberto um homem que negociava com eles através desta plataforma de vendas online e que foi obrigado a colaborar com as autoridades.
Os três elementos da família Bogdanov - Branko, Lela e Julia - serão ouvidos em tribunal esta sexta-feira, acusados de transportar bens roubados para fora do Estado, noticia a Time.
Os produtos roubados eram de marcas como a Lego, a Toys’r’us ou a Barnes & Noble.
Cada um deles pode agora enfrentar uma pena máxima de 10 anos de prisão e uma multa de 180 mil euros pelos seus crimes.

Fonte: Notícias ao Minuto

quarta-feira, 5 de março de 2014

Queijo mais antigo do mundo descoberto em múmias

Pedaços de queijo datados de 1450-1615 antes de Cristo (AC) foram encontrados em múmias na China, noticiou hoje o jornal USA Today, que afirma tratar-se dos mais antigos queijos do mundo.
Segundo a publicação norte-americana, os bocados de queijo chinês encontrados nos pescoços e peitos de múmias chinesas, que remontam ao ano de 1615 AC, são "de longe, os mais antigos já descobertos".
Os investigadores referiram que a conservação do queijo e das múmias se deve, em parte, às condições climatéricas extraordinárias (ar seco do deserto e solo salgado) existentes no Cemitério Small River, no noroeste da China.
"Nós não só identificámos o produto como o queijo mais antigo alguma vez conhecido, mas também temos evidência direta de tecnologia antiga" usada para o conservar, disse o químico analítico no Instituto de Biologia Celular, Molecular e Genética Max Planck da Alemanha, Andrej Shevchenko, que pesquisou as múmias.
Ao analisar as proteínas e gorduras, a equipa liderada por Andrej Shevchenko determinou que se tratava definitivamente de queijo e não de manteiga ou leite, mas não conseguiu apurar por que motivo as pessoas na altura eram enterradas com pedaços de queijo nos seus corpos.
A análise química dos produtos agora descobertos também mostrou que os queijos encontrados nas múmias eram feitos à mesma base de produção de quefir, bebida gasosa dos montanheses do Cáucaso, obtida a partir do leite por fermentação.
Segundo Andrej Shevchenko, atualmente o queijo não é feito à base de quefir, mas à base do coalho, uma substância das entranhas de bezerro, cordeiro ou cabrito, que coalha o leite.
O queijo foi supostamente inventado acidentalmente ao revestir com leite um recipiente feito do estômago de um animal, resultando na transformação do leite em coalhada e soro por ação da quimosina, uma enzima do estômago.

Fonte: Diário de Notícias

O primeiro retrato das profundezas das Novas Hébridas

Os diferentes nutrientes que existem no local levaram à diversificação de espécies que não se encontram noutros lugares
Quando o realizador de Titanic, James Cameron, desceu ao local mais profundo dos oceanos, a Fossa das Marianas, no Pacífico, em março de 2012, ficou surpreendido com a riqueza imensa da vida que ali floresce. Mas os cientistas estão agora perceber, ao explorar outras fossas abissais noutras regiões oceânicas, que quem viu uma, só viu mesmo uma, porque elas são muito diversas entre si nas manifestações da vida que cada uma delas alberga.
É o caso da fossa abissal das Novas Hébridas, também no Pacífico, que foi agora visitada por uma equipa internacional de investigadores e que se revelou muito diferente das outras fossas anteriormente exploradas do ponto de vista das espécies que acolhe.

Fonte: Diário de Notícias

sábado, 1 de março de 2014

Proteína que deteta os sabores pode combater cancro

Compreender porque é que a menta dá uma sensação de frescura e o picante uma sensação de calor, pode levar a avanços na cura de doenças como o cancro.
Uma melhor perceção do sistema sensorial do corpo humano pode ser a chave para novos tratamentos contra o cancro, as dores crónicas ou até a obesidade.
Um grupo de cientistas da Universidade de São Francisco, nos Estados Unidos, está a investigar a composição do «termómetro interior» do corpo humano.
«Grande parte da nossa perceção sensorial depende de canais específicos na superfície de certas células, cada uma respondendo a um estímulo diferente. Quando o canal está ativo, os poros abrem, permitindo que uma determinada carga elétrica passe», explicam os investigadores.
Uma das mais recentes descobertas foi o facto de o canal TRPM8, que permite que o ser humano sinta o sabor da menta, esteja presente na composição de doenças como o cancro e no seu desenvolvimento. Quanto maior é o nível de TRPM8, mais grave é o cancro, explicam os cientistas.
Estudos com animais mostraram que uma menor atividade da TRPM8 reduziu substancialmente o número de células cancerígenas. Esta descoberta pode levar à criação de medicamentos que controlem o crescimento do cancro.
Atualmente, também está a ser estudada a possibilidade de usar estes canais para controlar o nível de gordura no corpo. O objetivo é conseguir, através do tratamento em laboratório da temperatura corporal, controlar o nível de energia necessária para queimar mais calorias.
Até agora, foi encontrado apenas um efeito secundário: como os mesmos canais que controlam a energia libertada controlam a dor, está a aparecer como efeito secundário recorrente: a falta de sensibilidade ao calor.

Fonte: TVI24