quarta-feira, 18 de junho de 2014

E as melhores invenções de 2014 são...

Uma invenção que permitiu reduzir o tempo de tratamento da tuberculose, uma membrana que purifica a água sem consumir grandes quantidades de energia e um teste rápido de ADN sem necessidade de laboratório estão entre os premiados deste ano do "European Inventor Award", organizado pelo Instituto Europeu de Patentes.
Como já é habitual todos os anos, o Instituto Europeu de Patentes premiou hoje as melhores invenções de 2014, no "European Inventor Award", em Berlim. A cerimónia de entrega dos prémios, realizada no antigo Kaiserliches Telegrafenamt (Imperial Telégrafos), na capital da Alemanha, teve a participação de cerca de 500 convidados de áreas como a ciência, cultura e política, entre outras, incluindo o ministro alemão da Justiça e da defesa do Consumidor Heiko Maas.
Com o objetivo de reconhecer as ideias mais geniais e inovadoras que têm contribuído para o progresso social, económico e tecnológico, e para ajudar a melhorar as vidas de pessoas em todo o mundo, este ano o instituto atribuiu os prémios a vários inventores da Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Reino Unido, Japão e Estados Unidos.
Na categoria de indústria, o prémio foi atribuído a Koen Andries e Jérôme Guillemont, a dupla belga-francesa que conseguiu diminuir de forma significativa o tempo de tratamento da tuberculose. Peter Holme Jensen, Claus Hélix-Nielsen e Danielle Keller, dinamarqueses, receberam o prémio de pequenas e médias empresas pela sua invenção de uma membrana que purifica a água sem consumir grandes quantidades de energia.
O prémio de investigação, atribuído ao inglês Christofer Toumazou, distinguiu a invenção de um teste de ADN rápido, sem a necessidade de trabalho de laboratório. O vencedor na categoria de homenagem a inventores de países não-europeus foi Charles W. Hull, cujo trabalho com luzes ultravioleta tornou possível a existência de impressoras 3D.
O prémio carreira foi para as mãos do "rei das invenções", Artur Fischer, o inventor alemão que criou as buchas em 1958.
Por fim, dos 15 inventores a concurso pelo prémio de popularidade, 30% dos europeus que participaram nas votações online escolheram Masahiro Hara e Takayuki Nagaya, japoneses responsáveis pela criação do QR Code. A equipa, que celebrou de forma efusiva a vitória, prometeu trazer mais inovação.

Fonte: Diário de Notícias

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