domingo, 7 de abril de 2013

Nova epidemia de dengue no Brasil

Doença propaga-se através de mosquito e aumentou 279%, diz Ministério da Saúde do país.
O número de casos de dengue, uma doença viral propagada através de um mosquito, aumentou 279% no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo de 2012, no Brasil, informou na quinta-feira o Ministério da Saúde do país.
"Os casos com dengue aumentaram 279% entre Janeiro e Março passados, em comparação com o mesmo período em 2012", informou o Ministério da Saúde, num comunicado de imprensa, citado pela AFP.
As notificações recebidas passaram de 167,2 mil para 635,1 mil nas 12 primeiras semanas deste ano.
"Desde o dia 1 de Janeiro até 23 de Março foram registados 635.161 casos de dengue, dos quais 1243 são considerados graves, e foram registadas 108 mortes", acrescentou a mesma fonte ministerial.
Esta doença propaga-se, normalmente, através do mosquito Aedes aegypti e provoca febres altas, dores de cabeça, dores nas articulações, podendo tornar-se hemorrágica e mortal.
Em 2012, registaram-se 167.279 casos de dengue e ocorreram 102 mortes.
Apesar do aumento nas notificações, o registo de casos graves diminuiu de 1316 para 1243.
A quantidade de mortes passou, todavia, de 102 para 108 casos. Os estados com maior incidência da doença são Mato Grosso do Sul (2947,8 casos por 100 mil habitantes), Goiás (1366,9 por 100 mil) e Espírito Santo (801,5 por 100 mil), lê-se na página da Internet brasileira “Combate a dengue”.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a maior parte dos casos notificados são de vírus que circulam há pouco tempo no país.
“A maior parte da circulação é de dengue tipo 4, que é um vírus novo, que vem circulando desde 2011 no país. E uma circulação também de dengue tipo 1. Ou seja, afecta pessoas que não tiveram dengue tipo 1 ao longo da história da epidemia de dengue no nosso país, que começou em 1985″, afirmou.
Em 2010, o Brasil registou uma epidemia de dengue que afectou 579.818 pessoas e fez 285 mortes, segundo os números oficiais, e que foram revistos em baixa.
No Brasil, 95% dos casos aparecem no primeiro semestre no ano e os piores meses são Abril e Maio.

Fonte: Público

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixe aqui o seu comentário.