O estudo, da universidade canadiana British Columbia, publicado no mais recente número da revista Psychological Science, conclui que os pais que participam em tarefas domésticas têm um papel fundamental na formação das atitudes de género e nas aspirações dos filhos, especialmente das raparigas.
Enquanto as mães são fundamentais na formação da atitude das crianças sobre a igualdade de género, nas raparigas, e no que respeita às ambições profissionais, o fator mais determinante parece ser a abordagem dos pais em relação às tarefas domésticas, sublinha a investigação.
"Sugere que as raparigas crescem com objetivos profissionais mais alargados em lares onde as tarefas domésticas são partilhadas pelos pais de maneira igual", considerou Alyssa Croft, investigadora principal do estudo.
O estudo sugere que as ações domésticas dos pais falam mais alto, ou seja, mesmo quando os pais têm um discurso público de apoio à igualdade de género, se não participam nas tarefas domésticas, as filhas revelam maior propensão para se imaginarem em trabalhos tradicionalmente femininos como enfermeira, professora, bibliotecária ou doméstica.
"Apesar dos esforços para criar igualdade laboral, as mulheres continuam severamente sub-representadas em posições de liderança e gestão", disse Croft.
"Este estudo é importante porque sugere que alcançar a igualdade de género em casa pode ser uma forma de inspirar as jovens a terem como objetivo carreiras de onde tradicionalmente têm sido excluídas", sublinhou.
O estudo envolveu 326 crianças com idades entre os 7 e os 13 anos e pelo menos um dos pais. Em cada uma das casas, os investigadores calcularam a divisão de tarefas e o trabalho pago.
Determinaram também os estereótipos associados à carreira e que cada um dos participantes se revê e as suas atitudes perante o género, o trabalho e as aspirações laborais.
A investigação concluiu ainda que pais e crianças associam mais as mulheres ao trabalho doméstico e ao cuidado das crianças e as raparigas revelaram-se significativamente mais propensas a dizer que preferem ser como os adultos que cuidam de crianças do que como alguém que tem uma carreira.
Os autores do estudo acreditam por isso que um pai que se envolva nas tarefas domésticas poderá inspirar as raparigas a ambicionarem carreiras além das tradicionalmente consideradas femininas.
"Falar sobre igualdade é importante, mas as nossas descobertas sugerem que é crucial que os pais passem à prática porque as suas filhas estão a ver", sublinhou Alyssa Croft.
Fonte: Diário de Notícias
Enquanto as mães são fundamentais na formação da atitude das crianças sobre a igualdade de género, nas raparigas, e no que respeita às ambições profissionais, o fator mais determinante parece ser a abordagem dos pais em relação às tarefas domésticas, sublinha a investigação.
"Sugere que as raparigas crescem com objetivos profissionais mais alargados em lares onde as tarefas domésticas são partilhadas pelos pais de maneira igual", considerou Alyssa Croft, investigadora principal do estudo.
O estudo sugere que as ações domésticas dos pais falam mais alto, ou seja, mesmo quando os pais têm um discurso público de apoio à igualdade de género, se não participam nas tarefas domésticas, as filhas revelam maior propensão para se imaginarem em trabalhos tradicionalmente femininos como enfermeira, professora, bibliotecária ou doméstica.
"Apesar dos esforços para criar igualdade laboral, as mulheres continuam severamente sub-representadas em posições de liderança e gestão", disse Croft.
"Este estudo é importante porque sugere que alcançar a igualdade de género em casa pode ser uma forma de inspirar as jovens a terem como objetivo carreiras de onde tradicionalmente têm sido excluídas", sublinhou.
O estudo envolveu 326 crianças com idades entre os 7 e os 13 anos e pelo menos um dos pais. Em cada uma das casas, os investigadores calcularam a divisão de tarefas e o trabalho pago.
Determinaram também os estereótipos associados à carreira e que cada um dos participantes se revê e as suas atitudes perante o género, o trabalho e as aspirações laborais.
A investigação concluiu ainda que pais e crianças associam mais as mulheres ao trabalho doméstico e ao cuidado das crianças e as raparigas revelaram-se significativamente mais propensas a dizer que preferem ser como os adultos que cuidam de crianças do que como alguém que tem uma carreira.
Os autores do estudo acreditam por isso que um pai que se envolva nas tarefas domésticas poderá inspirar as raparigas a ambicionarem carreiras além das tradicionalmente consideradas femininas.
"Falar sobre igualdade é importante, mas as nossas descobertas sugerem que é crucial que os pais passem à prática porque as suas filhas estão a ver", sublinhou Alyssa Croft.
Fonte: Diário de Notícias
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