domingo, 5 de fevereiro de 2012

Gene associado a um maior risco de cancro do pâncreas

Mutações no gene ATM podem aumentar o risco hereditário para cancro do pâncreas, de acordo com dados publicados na Cancer Discovery, a mais recente revista da Associação Americana para Pesquisa do Cancro. O cancro de pâncreas é um dos cancros mais mortais, sendo que menos de 5 por cento das pessoas diagnosticadas com a doença sobrevivem cinco anos. Aproximadamente 10 por cento dos pacientes vêm de famílias com vários casos de cancro do pâncreas.
"Havia razões significativa se acreditar que esta aglomeração estava associada à genética, mas não havia, até este altura, informações acerca dos genes que explicassem esta incidência de cancro pancreático na maioria dessas famílias", disse a autora Alison Klein , Ph.D., professora associada de oncologia do Sidney Kimmel Comprehensive Cancer Center da Universidade Johns Hopkins e diretora do National Familial Pancreas Tumor Registry.
Klein e os seus colegas usaram técnicas de sequência de última geração, incluindo análises a todo o genoma e exoma, e identificaram mutações no gene ATM em duas famílias com cancro pancreático familiar.
Quando estes resultados iniciais foram examinados numa grande quantidade de pacientes, as mutações no gene ATM estavam presentes em quatro dos 166 pacientes com cancro de pâncreas, mas estavam ausentes em 190 subconjuntos conjugais.
Klein disse que o conhecimento da presença do gene ATM pode levar a uma melhor triagem para o cancro do pâncreas, a quarta causa mais comum de morte relacionada com cancro. No entanto, atualmente não há testes de triagem recomendados.
Muitos médicos utilizam a endoscopia como ferramenta de triagem para o cancro do pâncreas, mas os pesquisadores ainda estão a avaliando essa técnica em ensaios clínicos.

Fonte: E! Science News

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